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Capítulo 2: O Que está acontecendo?

A Floresta parecia abraçar Yuji, envolvendo-o em um ambiente desconhecido e silencioso. Seu corpo ainda estava cansado e confuso, mas a voz amigável de seu guia agora encapuzado, proporcionava algum conforto.

"O que está acontecendo? Onde estamos? E quem é você ?". Questionou com várias perguntas, tentando discernir alguma pista nos contornos sombreados das árvores.

"Você está bem, Yuji-Sama? Parece estar confuso." A pessoa continuou a guiá-lo com determinação. "Precisamos seguir adiante! As maldições estão nos perseguindo."

A menção das maldições fez com que ele lembrasse do caos que se desencadeou na batalha anterior. Ele assentiu e seguiu a desconhecida pelo caminho, sem saber o que estava por vir.

"Para onde estamos indo?" Yuji perguntou, ansioso por respostas.

"Para o Santuário!" Respondeu ela, sua voz carregada de urgência. "O Mestre está a caminho, e é lá que estaremos seguros."

Enquanto avançavam, as maldições começaram a se manifestar ao redor deles. A desconhecida ergueu a mão e jatos de gelo fluíram de seus dedos, congelando as maldições em seu lugar. Era uma exibição impressionante de habilidades, mas mais maldições apareciam e determinadas a alcançá-los.

Yuji não ficou para trás. Ele concentrou sua energia amaldiçoada e desferiu uma série de golpes poderosos, imbuídos de energia, afastando as maldições que se aproximavam. Mas uma delas se destacou, uma criatura com uma aparência metalizada e um ar de poder avassalador.

Ela falou com uma voz sombria e gélida. "Encontrei você, o sacrifício perfeito para o nosso Senhor."

"Senhor"? Ele perguntou levantando uma sobrancelha com incredulidade.

"Yuji-Sama, cuidado!". Yuji virou ao chamado se distraindo do ataque da maldição a sua frente, que disparou lâminas em sua direção. Ele fechou os olhos enquanto erguia os braços em posição de defesa para o ataque...que não veio.

"Desmantelar...". O pronunciamento ecoou no ambiente.

Yuji abriu os olhos e abaixou os braços para olhar, na frente de si, uma figura familiar, que virá a poucos minutos, mas diferente de antes, a altura parecia ter dobrado a que o homem tinha quando usa seu corpo. O cabelo, antes rosa como pétalas de sakura, agora tinha uma tonalidade de pêssego, e tatuagens intrincadas continuavam adornando todo o seu corpo.

"Sukuna." Ele sussurra com os olhos arregalados.

O olhar de Sukuna era penetrante, mas havia uma expressão enigmática em seus olhos.

Uma das mãos levantava dois dedos, lembrando o gesto anterior que desfez a maldição em pedaços. Outra segurava uma lança com um design que ele nunca viu, a presença era ameaçadora.

"O que está acontecendo aqui?" Yuji murmurou, ainda processando a presença alterada de Sukuna.

Sukuna, com uma voz que reverbera o poder, respondeu: "Parece que minha noiva estava em apuros. Não posso deixar que algo aconteça com você antes que a cerimônia ocorra."

Isso deixou sua mente confusa.

Com uma destreza surpreendente, Sukuna girou a lança, cortando o ar. As maldições restantes hesitaram por um momento, antes de recuar diante da aura avassaladora do Rei das maldições.

"Sukuna-sama! Me perdoe, eu não deveria ter sido descuidada, eu devia ter suspeitado que ele tentaria novamente!" A figura ao seu lado retira o capuz, revelando a pele branca constatava perfeitamente com os cabelos brancos, que Yuji familiarizou muito bem.

"Já chega Uraume! " A voz de Sukuna vibrou e ele se virou para se agachar diante de Yuji. Quatro olhos vermelhos o encaravam secamente.

"Achou mesmo que poderia quebrar o nosso trato?" A voz grave de Sukuna reverbera pela floresta.

Isso foi estranho e Yuji se sentiu como um peão em um jogo muito maior, caindo de paraquedas nas intenções desse ser, que permaneciam obscuras. "Trato? Do que você está falando?"

Uraume, que ele agora reconhecia como aquela serva de Sukuna, parecia apreensiva. "Sukuna-sama, ele parece confuso, encontrei ele desacordado na floresta, mas não podemos discutir isso aqui."

Sukuna olhou para Yuji, seus olhos vermelhos analisando-o com uma intensidade que enviava arrepios pela espinha. "Vamos! Lá falaremos sobre esse seu comportamento, chega de fugir!"

Yuji, no entanto, decidiu resistir. Em um impulso, ele se afastou de Sukuna, pronto para enfrentar qualquer situação que se desenrolasse diante dele.

"Não vou a lugar nenhum com você!", declarou Yuji, firmeza em sua voz. A confusão em seus olhos deu lugar a uma determinação feroz.

Sukuna, surpreendido pela resistência, ergueu uma sobrancelha. Era uma situação que ele não esperava.

"Você não tem escolha, moleque", rosnou Sukuna, fechando os punhos em irritação

Ele se levanta e pega Yuji como se fosse um saco de batata vazio, era como uma pena na força gigante do homem. Pendurado sobre o ombro do ser mais pretensioso, Yuji se viu sendo transportado rapidamente pela floresta densa, enquanto a folhagem se movia em um borrão de verde ao seu redor.

Algum tempo se passou, no cair do entardecer.

A sensação de ser carregado por Sukuna era surreal, e a mente de Yuji estava repleta de perguntas. Ele não podia deixar de se perguntar sobre o "trato" mencionado .

Sukuna, por outro lado, não parecia disposto a oferecer respostas imediatas. Seu silêncio era perturbador, e o garoto sentia a tensão no ar enquanto eram envolvidos pela floresta que parecia pulsar com uma energia antiga.

Finalmente, chegaram a um local que parecia ser o santuário .

Sukuna parou em um amplo pátio, banhado pela luz filtrada pelas folhas das árvores altas que circundam a propriedade. Ele depositou Yuji no chão com uma elegância surpreendente, como se estivesse acostumado a movimentos graciosos.

"Chegamos", disse Sukuna, enquanto seus olhos exploravam as intrincadas esculturas e os jardins cuidadosamente mantidos.

Yuji, agora mais atento à grandiosidade do local, ficou maravilhado com a beleza que o rodeava. Parecia uma obra-prima arquitetônica, com torres elegantes, varandas ornamentadas e jardins repletos de flores exóticas.

"Uraume, mande prepararem o jantar, e leve o moleque para se aprontar", disse Sukuna calmamente enquanto se dirigia para um grande salão.

Yuji, apesar da insistência dos servos em ajudá-lo, estava determinado a realizar as coisas por si mesmo. Ele aceitou a gentileza deles apenas para vestir as roupas que Uraume havia providenciado, recusando qualquer ajuda adicional.

Enquanto se arrumava, os pensamentos tumultuavam sua mente. A morte de seu sensei pesava sobre seus ombros, uma imagem que estava em sua mente e que era uma ferida aberta.

O ambiente desconhecido do santuário, a mudança na aura de Sukuna e o comportamento o deixavam inquieto.

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