Não é um Controlador Compulsivo

Dentro do escritório da Lucy, ela se sentou com as costas para sua mesa e a porta enquanto fumegava pelas palavras de Tom. Ela tentou canalizar sua irritação para os arquivos à sua frente, mas desistiu quando as palavras de Tom continuavam voltando para ela.

Por que ele tinha que fazê-la se sentir mal por ter sido honesta com ele sobre suas emoções? Como ele podia chamá-la de controladora quando ela nunca sequer tentou controlá-lo ou qualquer outra pessoa ao seu redor? O que havia de tão errado em querer estar no controle das coisas que aconteceram em sua vida? O que havia de ruim em querer estar no comando de sua própria vida? Ela não era uma pessoa má, mas suas palavras a faziam se sentir assim.