capítulo 6

 Em uma linda manhã de outono, Maliah havia acabado de acordar, em sua cama, Vincent havia deixado um vestido e um bilhete escrito:

 "Se arrume, pois, quando eu voltar, nós iremos visitar o meu avô." escrito a mão é com uma carinha feliz do lado, o que não era do feitio dele, mas ela relevou.

Maliah ficou ansiosa em saber que iria conhecer alguém de uma família tão respeitável.

  Ao olhar o tamanho de seu vestido, Maliah foi até o espelho e reparou que o seu corpo estava mudando muito, seu busto estava maior, sua cintura mais larga e sua barriga havia crescido um pouco, desde da última vez, percebendo isso, ela decide experimentar o vestido, por medo de não caber em si, e como o esperando, ele não coube em seu corpo, Maliah estava com os seus hormônios a flor da pele por conta da gravidez, então, sem saber o que fazer, apenas se senta no chão e começa a chorar.

 Inesperadamente, Vincent aparece, preocupado.

__O que aconteceu? (ele pergunta, se agachando ao lado de Maliah)

  Maliah explica para ele o que estava acontecendo, enquanto soluçava e chorava sem parar.

 Vincent não conseguindo se segurar, dá uma pequena gargalhada e logo em seguida fala.

__ Não precisava chorar por uma coisa tão trivial , como um vestido. (explica) __ E, só para constar, nem fui eu quem o escolheu, venha levante-se! (ele se levanta)__ Vamos sair.

__ Aonde vamos? ( fala, enquanto enxuga as próprias lágrimas )

__ Vamos ao shopping, fazer compras. ( Ele estica a sua mão até Maliah, a ajudando a se levantar)

  Ao chegar no shopping, Maliah percebeu não que é o shopping mais renomado da cidade e que só pessoas de altíssimo nível frequentavam aquele recinto, ela então começou a olhar roupas para gestantes, mas ficou abismada com o valor, Vincent começou a estranhar seu comportamento.

__ Está tudo bem? As roupas não te agradaram? (fala com um tom de preocupação)

__ N-Não é isso, é porque aqui tudo é tão caro, você não acha melhor nós irmos a outro lugar? (ela diz)

Vincent começa a rir muito ao escutar essas palavras.

__ O que há, de tão engraçado? Isso é sério, já viu o valor de tudo aqui? Dá uns 3 salários mínimos, um simples vestido. (ela diz, preocupada)

__ Esse shopping pertence ao meu avô, mas mesmo que não pertencesse, meu cartão é ilimitado, querida. Dinheiro não é o problema, então pare de olhar para os preços e pegue tudo aquilo que lhe agradar. (fala, como o CEO de uma grande empresa, que ele é)

 Ao ouvir aquilo, Maliah sorriu, como uma criança que havia ganhado um doce, mas bem, aquilo não era bem mais do que um simples doce.

 Ela sempre quis ir a um shopping, supermercados ou qualquer outro lugar de vendas e comprar tudo o que quisesse, sem se importar com o preço, digamos que o seu pai não era um homem de gastar com certos tipos de "luxos" para a filha, e depois de sair de casa, se tornou ainda mais difícil realizar tal sonho.

Enquanto Maliah estava fazendo compras, recebeu um telefonema de Ayla, ela estranhou porque, à essa hora, Ayla devia estar no trabalho.

__ Maliah? (ela começou a ligação, com um tom assustado) __Eu preciso que venha ao nosso antigo apartamento, o mais rápido possível, não dá tempo de explicar, venha rápido, por favor. (desliga, sem ao menos explicar ou se despedir, o que preocupa Maliah)

Ela chama Vincent e explica rapidamente o que havia acontecido, Vincent, sem pensar duas vezes, pega Maliah e a leva para o carro, indo para o antigo apartamento.

Chegando lá, Maliah adentrou a porta, já aberta, Ayla estava na sala de estar, só aguardando a chegada de Maliah, com sua blusa cheia de sangue e suando frio, ela pega na mão da menina e corre até o quarto onde estava a madrasta de Maliah, deitada em sua antiga cama coberta de sangue.

Vincent, ao ver a cena, pega a mulher em seus braços e sai correndo para o carro gritando para Alya, logo em seguida:

__Cuide dela, para mim, vou mandar um dos motoristas vir buscar vocês, o mais rápido possível. (ele diz, dando partida, mas se lembra de algo, então grita, ao longe) __Ayla, me mande um texto, detalhado, de todas as informações dessa mulher e do que aconteceu, tudo que você sabe.

E Alya acena, logo voltando os seus olhos para Maliah, que estava em estado crítico, pálida, tremendo, cheia de lágrimas nos olhos, parecia que iria cair, mas então, Alya a segurou.

__Você está bem? (ela pergunta, em meio ao desespero)

__Eu estou um pouco tonta. (diz, com a voz falha) __Eu quero vomitar, eu... (perde a força para falar)

__Maliah! (Alya grita, assustada, vendo a amiga suar frio, com os olhos quase se fechando) __Droga, Maliah, agora não, fica acordada (dizia, tentando mantê-la com os olhos abertos) __O bebê, Maliah! Ele sente o que você está sentindo, pense nele! (ela gritava, a estratégia funcionou, Maliah se manteve acordada)

Alguns minutos depois, um carro chega, era o motorista que Vincent havia chamado.

__Me ajude, ela está quase inconsciente. (pediu Alya, ao homem a sua frente)

O homem saiu do carro, pegando-a no colo e a levando até o banco de trás, vendo seus olhos se abrirem, ao sentir o recente contato.

__Você está bem? (pergunta, sendo observado pela outra)

__Quem é você? (ela pergunta quase sem forças, "por que estou sendo carregada por um estranho?" (era o que se passava em sua mente.)

__Meu nome é Mathew. (ele diz, soando simpático) __Sou o motorista de vocês, por hoje. (ele diz e fecha a porta, entrando no banco do motorista)

Alya entra, se senta ao lado da amiga.

__Você está melhor? (pergunta, ainda preocupada)

__Estou. (diz, simples)

__Se quiser, há garrafinhas de água no bolso dos dois bancos. (Mathew diz, olha para o reflexo de Maliah, pelo retrovisor, sorrindo gentilmente)

Alya pega uma das garrafas e oferece para Maliah, que logo aceita.

__Obrigada... (diz) __Aos dois. (completa, deitando com toda as costas, no banco de couro)

Seus olhos se fecham, mas a última coisa que ela conseguiria, naquele momento, era dormir, portanto, apenas descansava os olhos, enquanto pensava nos recentes acontecimentos.

__Chegamos. (o motorista diz, alguns minutos depois)

__ Me ajude a pegá-la, tenho que ter certeza que ela está bem! (Alya pede)

O motorista pega Maliah em seus braços, a levando para dentro do hospital. Chegando lá, ela foi atendida pelos médicos, que rapidamente entenderam o que estava acontecendo, a colocando em uma maca a levando para um quarto, ao lado de sua madrasta.

Olá, sou a autora desta obra, espero de coração que tenham gostado dessa história! Foi feita com muito carinho e dedicação. Não se esqueçam de deixar aquele like especial, compartilhar suas impressões nos comentários e me seguir para mais conteúdos especiais. Agradeço imensamente pelo apoio e carinho de cada um de vocês. Até a próxima aventura e que a magia das palavras continue nos conectando. Um grande abraço!