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Capítulo 1: Treinamento e Destinos Entrelaçados

O sol poente lançava seus últimos raios sobre Delfos, tingindo o céu de tons alaranjados e vermelhos. A cidade, um encontro harmonioso entre a arquitetura antiga e elementos modernos, refletia a influência eterna do Santuário de Athena. Pilastras brancas sustentavam colunas majestosas ao lado de estruturas contemporâneas, compondo uma paisagem onde o passado e o presente se entrelaçavam em perfeita sincronia.

Uma leve brisa serpenteava por entre as colunas, trazendo o frescor da grama e o perfume delicado das flores silvestres que brotavam pelas encostas. O farfalhar das folhas acompanhava o silêncio reverente do ambiente, como se um sussurro ancestral ecoasse entre as pedras. O chão, ainda quente dos últimos raios de sol, irradiava uma energia quase palpável. Era como se a própria terra guardasse ecos antigos, liberados com cada passo.

Fernando Stein e Maya Suzuki estavam imersos em um intenso exercício de artes marciais no centro de treinamento para aspirantes a cavaleiros. Fernando, com seus olhos sempre atentos e corpo de estatura mediana, movia-se com uma confiança quase despreocupada, como se cada movimento fosse uma extensão natural de seu ser. Seus golpes eram fluidos, elegantes, e ele avançava com um sorriso leve no rosto, sua expressão descompromissada escondendo a precisão calculada de cada ataque. Havia algo magnético e intrigante em sua presença, um carisma natural que ele carregava como uma segunda pele, sem esforço. Era o tipo de pessoa que fazia piadas até nos momentos mais críticos, um cavalheiro de humor inabalável e personalidade gentil, cuja leveza contrastava com a seriedade do combate.

Maya, por outro lado, era uma figura de pura concentração. Seus ombros estavam rígidos, e seu olhar focado mostrava uma determinação quase feroz, como se nada pudesse desviá-la de seu objetivo. Ela mantinha uma expressão séria e impenetrável, os lábios apertados em uma linha fina, enquanto seus movimentos – firmes, diretos e calculadamente precisos – refletiam sua mente aguçada. Maya não lutava apenas contra Fernando; ela parecia travar uma batalha interna, um confronto contra algo invisível e imenso. Para ela, aquele treino não era uma simples rotina. Cada golpe carregava o peso de uma promessa, um juramento silencioso. Ela não estava ali apenas para vencer; estava ali para provar algo a si mesma.

O chão de areia da arena marcava cada passo, absorvendo os impactos e levantando pequenas nuvens de poeira a cada movimento mais intenso. Ao redor deles, as arquibancadas de pedra estavam quase vazias, mas os poucos colegas que assistiam mantinham os olhos fixos na luta. O céu aberto acima lançava uma luz poente, refletida no suor que escorria pelo rosto de Maya e no sorriso leve de Fernando, enquanto o vento quente passava, carregando consigo o cheiro da terra e o murmúrio distante de outros treinamentos. O contraste entre os dois era quase palpável, como o encontro entre fogo e água, tensão e leveza. Enquanto Fernando via o treino como uma dança – uma celebração da liberdade que sentia ao se movimentar – Maya encarava cada golpe como uma batalha, uma etapa a mais em sua jornada pessoal de autossuperação.

"Você está ficando cada vez melhor, Maya! Quem diria que aquela garota tímida agora é a mestre do combate corporal," comentou Fernando com um sorriso confiante, esquivando-se com leveza de um chute e respondendo com um golpe rápido. "Só cuidado pra não me ultrapassar muito rápido!" ele acrescentou com um sorriso brincalhão.

Maya respirou fundo, as bochechas ligeiramente coradas pelo esforço, recuperando o equilíbrio e observando Fernando com um brilho nos olhos, como se pesasse suas palavras. Depois de um instante, devolveu o sorriso. "Obrigada, Fernando," respondeu ela, baixando os olhos por um instante antes de encará-lo novamente com um sorriso. "Mas não seria possível sem a sua paciência em me ensinar essas novas técnicas."

Ela deu um passo para trás e levantou a guarda novamente, determinada a mostrar o quanto havia aprendido.

Ao redor, o vento carregava o eco de outros treinamentos na arena, mas naquele momento, para Maya, o mundo se resumia ao combate entre eles – e à confiança que Fernando havia depositado nela.

Enquanto a dupla continuava seu treinamento, Aisha Patel – uma garota de cabelos loiros e olhos cor de mel, com um leve bronzeado devido aos dias sob o sol – observava atentamente de um canto próximo nas arquibancadas da arena. Com um sorriso travesso nos lábios, ela se inclinou para frente e, sem perder a oportunidade, deu uma cutucada amigável em Fernando.

"É verdade," provocou Aisha, rindo. "Se fosse apenas você treinando a Maya, ela ainda estaria tentando acertar o ar com aquele chute."

Fernando riu, ajustando sua postura. Em resposta, uma aura alaranjada, como pequenas chamas dançantes, começou a envolver seu corpo – um indício de seu cosmo, revelando que seus poderes provavelmente eram voltados para técnicas de fogo. "Hey, cada um tem seu ritmo," respondeu ele, piscando para Maya. "E eu adoro ver você progredindo."

Maya revirou os olhos, sorrindo de leve. Corada pelo esforço e pela brincadeira dos amigos, ela respondeu com um toque de desafio na voz. "Então vou continuar acertando o 'ar'... até eu acertar você, Aisha," disse, lançando um olhar firme para a amiga, sem perder o foco no treino.

Aisha riu alto, cruzando os braços enquanto fingia dar um passo para trás. "Opa! Agora você está falando a minha língua, garota!"

O vento quente da arena carregava o eco das risadas e provocações, misturando-se aos sons abafados dos golpes no chão de areia. Ao redor, o cenário de treino dos aspirantes a cavaleiros seguia em seu ritmo, mas para Maya, aquele momento era diferente. O treino com Fernando já era um desafio e tanto, mas a presença e o bom humor de Aisha tornavam a experiência ainda mais especial – era como se, pela primeira vez, ela não estivesse apenas treinando, mas também fazendo parte de algo maior. Apesar de saber que momentos como esses eram comuns para o grupo, Maya sentia uma conexão crescente com os amigos, uma sensação de pertencimento que tornava cada treino único e inesquecível.

"Maya está realmente dominando aquela técnica de luta," comentou Léo, os olhos verdes fixos na tela do computador. Ele deu um leve toque nos óculos de armação preta com fio dourado na lateral, ajustando-os. "A taxa de precisão dela subiu 20% desde a última análise, mas ainda acho que ela poderia economizar energia em alguns golpes."

Sentado ao lado de Aisha nas arquibancadas da arena, Léo parecia alheio ao ambiente ao redor, completamente imerso na análise dos dados. O reflexo da luz do sol nos seus cabelos azulados realçava sua expressão concentrada enquanto ele ajustava alguns parâmetros no computador, buscando sempre a máxima eficiência.

Aisha, curiosa, inclinou-se para ver a tela e cutucou o ombro dele. "Léo, você acha que estamos prontos para algo mais desafiador? Algo que realmente teste nossas habilidades?"

Léo suspirou, sem desviar os olhos da tela, e digitou mais alguns comandos antes de responder. "Ainda não, Aisha. Você sabe que qualquer erro pode custar caro em uma situação real." Ele a olhou por cima dos óculos, o olhar sério, mas calmo. "Precisamos garantir que cada um de nós esteja no auge antes de enfrentarmos um desafio mais sério… a não ser que sejamos obrigados, o que eu acho muito improvável."

Aisha fez uma careta, cruzando os braços com uma expressão pensativa. Mas, ao ver o foco de Léo, seu leve sorriso travesso voltou aos lábios, e ela apenas balançou a cabeça, aceitando a resposta com uma ponta de resignação. Ao redor deles, o vento soprava suavemente, misturando o som dos golpes de Maya e Fernando com o ambiente calmo da arena. Apesar da cautela de Léo, Aisha não pôde deixar de imaginar como seria um desafio real, algo que levasse todos ao limite de suas habilidades e mostrasse o verdadeiro potencial do grupo.

Enquanto os amigos se dedicavam ao treino, pequenos eventos inexplicáveis começaram a ocorrer. Léo foi o primeiro a notar uma falha no sistema. A tela de seu computador piscou e, por um breve momento, exibiu símbolos gregos antigos antes de voltar ao normal.

"Pessoal, vocês notaram isso?" perguntou Léo, levantando a cabeça com uma expressão de preocupação, ajustando os óculos de armação preta com fio dourado na lateral.

Fernando lançou um olhar rápido para as arquibancadas. "O que houve? Falha no sistema? Deve ser alguma interferência temporária. Nada de mais."

Maya, no entanto, olhou ao redor, sentindo um arrepio estranho. "Eu ouvi passos e sussurros vindos das ruínas… Talvez seja só o vento, mas está diferente."

Aisha, percebendo o tom sério nas vozes dos amigos, colocou uma mão no ombro de Léo. "Não me parece normal. Temos que estar atentos."

Léo suspirou e desviou o olhar da tela, tentando acalmar os outros. "Vamos focar no treino, pessoal. Ainda temos muito a aprender hoje."

Determinada a manter a concentração, Maya decidiu realizar uma liberação de cosmo para aumentar sua resistência. Fechou os olhos, respirou fundo e começou a canalizar sua energia interior, fazendo sua cosmo energia rósea emergir ao seu redor em um brilho suave e pulsante.

Fernando e Aisha trocaram um olhar, percebendo a mudança na expressão de Maya enquanto ela mergulhava em um estado meditativo. Havia algo diferente nela – uma concentração intensa que parecia sinalizar uma inquietação profunda. O silêncio ao redor ficou ainda mais pesado, e por um instante, todos pareciam em suspenso, como se o tempo estivesse prestes a revelar algo oculto.

De repente, Maya foi envolvida por uma luz radiante e sentiu uma presença familiar e poderosa. "Athena?" A mente de Maya lutava para processar o que estava acontecendo. A deusa estava ali, com um olhar cheio de urgência, e a energia de seu cosmo era inconfundível, pulsando com uma força que trazia tanto conforto quanto inquietação. Maya sentiu, com uma certeza inexplicável, que aquilo era mais do que uma visão passageira. Algo maior estava em movimento, algo além do que eles compreendiam.

Quando a luz desapareceu e Maya abriu os olhos, respirou fundo, tentando absorver o que havia acabado de vivenciar. Seu cosmo róseo desvaneceu lentamente, mas a sensação de alerta permaneceu. "Algo está errado... Eu senti isso," murmurou, ainda abalada.

Aisha, percebendo a mudança na expressão de Maya, saiu das arquibancadas e se aproximou dela com cautela. "O que aconteceu, Maya?" perguntou, seu tom sério e preocupado.

Maya hesitou por um momento, como se tentasse disfarçar a inquietação. "Foi apenas uma sensação estranha. Nada de mais," respondeu, forçando um sorriso, mas sua voz traía uma leve tremulação.

Fernando, observando-a de perto, franziu o cenho. "Está tudo bem? Você parece perturbada."

Maya assentiu, tentando recuperar a compostura. "Sim, estou apenas me concentrando mais no treino. Vamos continuar."

Enquanto os amigos retomavam o treino, Aisha manteve-se próxima, sem voltar às arquibancadas. Ela observava Maya atentamente, e sua intuição gritava que algo estava profundamente errado. Mesmo que os outros estivessem focados em suas técnicas, Aisha – sempre atenta e sensível aos sinais ao seu redor – sentia que uma sombra invisível pairava sobre eles, uma ameaça que ainda não conseguia entender. Como guia do grupo, Aisha sabia que precisava estar alerta, pois aquele pressentimento persistente poderia ser o aviso de algo muito maior prestes a se revelar.

De repente, uma figura imponente surgiu no campo de treinamento. Kaily de Áries, uma Amazona de Ouro, estava envolta em uma aura dourada que reluzia intensamente à luz do sol poente, com seus cabelos escuros e olhos azulados brilhando com uma presença avassaladora. O som metálico de sua armadura ecoou pelo campo, e os quatro amigos sentiram uma onda de admiração e respeito que os deixou atônitos.

"Mestra Kaily?" Léo se levantou abruptamente, quase deixando o seu computador cair no chão da arquibancada. Ele o segurou por pouco, fechando-o e se juntando aos amigos para se aproximar dela.

Kaily os observou com um semblante firme e declarou, com um tom sério: "Athena me enviou para guiá-los em um teste definitivo. Vocês deverão enfrentar uma prova de vida ou morte para que possam se tornar dignos das Armaduras de Athena." Ela assumiu uma posição de combate, seus olhos fixos em cada um dos aspirantes. "Preparem-se, Cavaleiros em formação. Este é o momento de provarem seu valor."

Os quatro se entreolharam, percebendo que aquela seria uma batalha real. Determinados, Fernando, Maya, Aisha e Léo assumiram posições de combate e avançaram juntos, tentando coordenar seus ataques físicos.

Fernando foi o primeiro a atacar, desferindo uma sequência rápida de socos e chutes. Seu corpo movia-se com agilidade e precisão, mas Kaily desviou de cada golpe com movimentos graciosos, como se antecipasse cada um de seus ataques. Ele tentou um chute alto para surpreendê-la, mas Kaily bloqueou com facilidade, segurando sua perna por um instante antes de empurrá-lo para trás.

Maya aproveitou a brecha e avançou logo em seguida, com os punhos firmes e uma postura defensiva. Ela girou e desferiu um chute lateral, seguido de um golpe direto com a palma da mão, mas Kaily interceptou ambos com uma velocidade impressionante, desviando-se e esquivando sem esforço. "Muito bem, Maya," disse Kaily calmamente, desviando de outro golpe. "Mas você ainda é previsível."

Aisha se aproximou pela lateral, tentando pegar Kaily de surpresa. Com uma finta rápida, tentou um soco direto no flanco da Amazona, mas Kaily bloqueou o ataque com um leve movimento de braço e deu um passo para o lado, tornando o golpe ineficaz. Sem perder tempo, Léo também se lançou ao combate, tentando um gancho de esquerda seguido de um chute baixo, mas a Amazona desviou de ambos com elegância, seu corpo movendo-se como se fosse uma dança.

Os quatro recuaram por um instante, ofegantes e frustrados. Mesmo com ataques coordenados e rápidos, Kaily os havia neutralizado com uma facilidade assustadora, sem sequer perder o fôlego. A diferença de habilidade era evidente.

Fernando, enxugando o suor da testa, trocou um olhar com os amigos e murmurou: "Não temos escolha. Vamos precisar usar o cosmo." Os outros assentiram, elevando sua determinação.

Fernando avançou primeiro, canalizando seu cosmo e utilizando sua técnica Investida Predadora. Ele se lançou em alta velocidade, deixando um rastro de fogo que desenhava a forma de uma raposa em perseguição. Mas, mesmo com o poder adicional, Kaily desviou com um simples giro, fazendo Fernando passar direto e perder o alvo.

Maya fechou os olhos por um instante, concentrando-se em sua técnica Corrente Nebulosa. Ao abrir os olhos, uma poderosa rajada de ar emanou de sua mão, cortando o espaço em direção a Kaily. No entanto, a Amazona de Ouro ergueu uma mão e dissipou a corrente de vento com facilidade, sem mostrar qualquer sinal de esforço.

Aisha, tentando criar uma vantagem estratégica, ativou sua técnica Farol da Sabedoria. Uma luz intensa brilhou de sua mão, revelando a localização de Kaily quando ela tentava se esquivar ou desaparecer de vista. A Amazona lançou um olhar de aprovação para Aisha, mas rapidamente desapareceu da linha de visão da jovem, deixando-a momentaneamente desorientada.

Por fim, Léo utilizou sua técnica Golpe da Rocha. Ele ergueu as mãos, e pedaços de rocha e terra começaram a se levantar do chão, projetando-se em alta velocidade contra Kaily. Mas, uma vez mais, a Amazona desviou com facilidade, movendo-se entre as pedras com uma agilidade quase sobrenatural.

Kaily sorriu levemente, impressionada com o esforço dos aspirantes, mas seu olhar se tornou sério. "Vocês têm determinação, mas ainda precisam aprender o verdadeiro poder do cosmo." Ela se preparou para lançar sua técnica final. "Se insistirem, enfrentarão minha Extinção Estrelar. Esse será o fim."

Os quatro amigos, apesar de exaustos, não recuaram. Aisha, usando seu Farol da Sabedoria uma última vez, identificou um ponto vulnerável em Kaily e gritou para os outros: "Acertem ali! É nossa única chance!"

"É nossa única chance! Vamos usar a Investida Predadora da Natureza!" bradou Fernando com firmeza, elevando seu cosmo ao limite.

Com o pouco de energia que restava, Fernando, Maya e Léo combinaram suas técnicas, unindo a Investida Predadora de Fernando, a Corrente Nebulosa de Maya e o Golpe da Rocha de Léo em um ataque conjunto, enquanto Aisha os guiava. Enquanto Fernando avançava com seus poderes acrescidos das técnicas de seus companheiros, Kaily lançou sua Extinção Estrelar, um ataque devastador que os envolveu em uma luz ofuscante.

Quando a luz se dissipou, os quatro aspirantes estavam no chão, exaustos e feridos. Kaily, vendo a coragem e o esforço deles, aproximou-se e, com um toque de seu cosmo, começou a curar as feridas de cada um.

Eles se levantaram, abatidos e desolados, até que Kaily declarou: "Vocês merecem o que está por vir."

Kaily levantou os braços aos céus e estalou os dedos. Em um instante, quatro urnas de Armaduras de Bronze apareceram diante de cada um dos aspirantes.

"Fernando, Maya, Léo, Aisha... Vocês mostraram força, coragem e uma união que poucos possuem. Athena confiou em mim para trazer até vocês a missão que necessita de seus dons," declarou Kaily com uma voz firme e autoritária.

Os quatro amigos olharam, maravilhados, para as urnas que, de súbito, se abriram. Cada uma reagia ao cosmo dos aspirantes, e uma onda de energia intensa conectou-se a cada um deles. As estatuetas no interior das urnas flutuaram e começaram a se partir, moldando-se em peças de armadura que se ajustaram perfeitamente a seus corpos: pés, caneleiras, cinturas, peitorais, braçadeiras, ombreiras e elmos.

Quando a transformação terminou, os cosmos dos quatro explodiram em uma aura vibrante. O cosmo alaranjado de Fernando, o róseo de Maya, o branco de Aisha e o verde de Léo reluziam intensamente, criando uma visão de pura energia e poder.

Acabara de nascer os mais novos Cavaleiros de Athena de Bronze: Fernando de Raposa, Maya de Andrômeda, Aisha de Bússola e Léo de Escultor. Eles contemplavam suas armaduras, incrédulos e maravilhados com o que acabara de acontecer.

Aisha foi a primeira a falar, seus olhos brilhando de entusiasmo. "Isso é incrível!"

"Que sensação poderosa! Então é isso que significa ser um Cavaleiro!" exclamou Fernando, fazendo um chute que cortou o ar.

"É como se eu pudesse fazer qualquer coisa!" disse Maya, olhando para seus punhos com admiração.

Léo apenas sorriu, com um olhar de gratidão voltado para Kaily. "Obrigado, mestra."

Kaily os observou com um misto de orgulho e seriedade. "Essas armaduras representam os esforços de vocês e a dedicação que mantiveram através desses longos e duros anos. Mas não relaxem. A jornada de vocês como Cavaleiros de Athena está apenas começando. Lutem com bravura, nunca desistam, defendam Athena com todo o coração... e quem sabe um dia, possam se tornar Cavaleiros de Ouro."

Os quatro assentiram com rostos sérios e determinados, prontos para enfrentar o destino que os aguardava como novos protetores de Athena.

Kaily prosseguiu, "Atenção novos Cavaleiros! Athena sente uma perturbação no equilíbrio do mundo. Para proteger a deusa e manter a harmonia, vocês foram escolhidos para se tornarem os novos Cavaleiros."

Maya, com um leve nervosismo, respondeu com confiança, "Estamos prontos para aceitar essa missão."

Enquanto a noite começava a cair sobre Delfos, uma sombra ameaçadora observava os Guardiões de longe, movendo-se silenciosamente nas bordas do campo de treinamento. A presença invisível deixava um pressentimento de perigo iminente, preparando o terreno para os desafios que os aguardavam.

Próximo capítulo