POIS EU SOU A MORTE - PARTE 2

Faye levantou-se lentamente, esfregando os olhos com as mãos, ainda atordoada. Sua cabeça pulsava. Enquanto tentava recompor-se e entender como fora parar naquele local desconhecido, seus dedos roçaram a bochecha, e ela estremeceu com a dor aguda que percorreu sua pele. A sensação perdurou, deixando um formigamento desagradável na bochecha.

Ela fez uma careta e sibilou de dor.

"Ssss!"

Quando Faye afastou as mãos do rosto, Mielle notou um hematoma considerável na bochecha da Duquesa. Alcançou e pegou gentilmente o queixo de Faye com a mão, girando seu rosto para poder observar melhor o hematoma à luz. Mielle percebeu um contraste marcante na pele porcelana de Faye. A mancha vermelho-arroxeada estava agora do tamanho de uma pequena maçã.

A criada não pôde deixar de sentir uma inquietação ao inclinar-se mais para examinar a marca. Perguntou, com a voz carregada de preocupação.

"Sua Graça, você sabe o que aconteceu com sua bochecha?"