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Sangue Real

Um rugido emergiu, como o choro de um animal antes de desabar no chão. Visconde Marden segurou o ombro, de onde o sangue estava jorrando profusamente, e a dor relampejou. Seu corpo parecia como se estivesse sendo escarnecido sobre o fogo, enquanto ele cerrava os dentes.

—SUA VADIA!

A mão de Adeline tremia levemente. Ela nunca havia apontado sua arma para uma pessoa antes. Seu café da manhã ameaçava voltar à tona. Ela virou-se e abriu a porta com força, ansiosa para sair. Ela tinha o que veio buscar. Não havia necessidade de ficar mais tempo.

Mas então ela viu sua Tia, parada do lado de fora com uma expressão chocada. Na mão, ela segurava uma bandeja de chá, mas sem lanches. Típica Tia Eleanor. Sempre que Adeline estava por perto, raramente havia comida, exceto água ou chá.

—Sua ingrata! — Tia Eleanor gritou, derrubando a bandeja metálica de chá. Ela correu para o marido, afundando no chão com ele, enquanto ele emitia gemidos e grunhidos de dor.

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