Dante sabia que estava entrando em território perigoso. As Acromântulas eram criaturas notoriamente agressivas, e qualquer erro poderia custar-lhe a vida. Ele manteve seus sentidos aguçados, cada som de folhas se mexendo ou galhos estalando fazia seu coração acelerar. Mesmo com o feitiço de camuflagem, ele não podia dar o luxo de se distrair pois o barulho pode atrai-las.
Se aproximando do ninho das aranhas gigantes. Teias cada vez mais espessas começaram a aparecer entre as árvores, e o solo estava coberto de uma camada viscosa, provavelmente restos do muco que procurava. Mas ele sabia que coletar essas amostras não seria suficiente; o muco fresco das Acromântulas era muito mais valioso, e ele precisaria entrar mais fundo no ninho para obtê-lo.
Dante avançava com cautela, evitando ao máximo tocar nas teias, pois sabia que qualquer vibração poderia alertar as aranhas de sua presença. Ele decidiu seguir um curso indireto, mapeando mentalmente o terreno enquanto procurava o ponto mais seguro para entrar no covil.
Após mais alguns minutos de exploração silenciosa, ele encontrou uma grande abertura entre as árvores, onde uma imensa teia estava estendida como uma rede. No centro da teia, ele pôde ver várias Acromântulas de diferentes tamanhos, todas aparentemente adormecidas ou em estado de repouso. Era ali que o muco mais fresco e poderoso estaria, mas aproximar-se seria extremamente arriscado.
Dante respirou fundo e formulou um plano. Ele sabia que precisaria de uma distração para desviar a atenção das aranhas enquanto coletava o muco. Lentamente, ele retirou da bolsa alguns dos itens que havia trazido consigo: pequenos poções mágicas, projetados para emitir uma luz forte e um som estridente, suficiente para confundir as Acromântulas sem causar um alvoroço que atraísse outras criaturas da floresta.
***FlashBack***
Durante seu estudo nas aulas de poções Dante estava preparando sua poção como sempre impecável sem errar nenhum ingrediente ou no tempo da mesma, porem nesse mesmo dia uma outra equipe ao seu lado preparava a mesma poções porem Dante então viu um dos garotos por um ingrediente que não deveria por pois não estava na receita, esse mesmo garoto em todas as aulas praticas sempre acaba explodindo alguma coisa via Dante, então rapidamente se afastou de sua mesa pois sabia que aquele caldeirão iria explodir e não queria ser pego no fogo cruzado.
Poucos minutos depois aconteceu oque Dante imaginava o Caldeirão explodiu no rosto do garoto e de seu parceiro, porem o efeito que ocorreu não foi como uma explosão feito as outras, foi uma explosão de luz com quase nenhum efeito físico apenas uma chama pequena que acabou queimando os cabelos do garoto.
Nesse ocorrido Dante percebeu que aquilo parecia muito uma granada de efeito moral que os trouxas tinham, ele uma vez ouviu dois velhos conversando sobre uma manifestação que estava ocorrendo não muito longe de lá, os velhos falaram que a policia tiveram que usar granadas de efeito moral na multidão e ficou curioso sobre essa granada então perguntou aos velhos oque era essa granada, os velhos vendo um jovem ficar interessado por isso logo deram um sorriso gentil no rosto e responderam oque era, eles imaginava que depois daquilo Dante iria querer se juntar ao exercito assim como eles foram na sua época da juventude, mal sabiam eles Dante não estava nada interessado em servir ao exercito, mas ficou interessado naquela granada.
De volta a Hogwarts Dante percebeu que aquilo que o garoto fez o efeito da poção teve o efeito similar ao efeito da granada de efeito moral que foi contado a ele pelos velhos, e isso poderia ser útil um dia, então ele logo anotou o ingrediente extra que o garoto tinha colocado e resolveu experimentar mais tarde a mesma poção inserindo assim o ingrediente.
Depois de algumas outras mudanças na poção Dante então conseguiu alterar a poção para funcionar com aquele ingrediente foi relativamente simples só precisava de algo para poder catalisar o efeito da poção para que ela não explodisse assim quase que imediatamente apenas quando entrasse em contato com o ar, o segredo era logo após colocar o ingrediente extra por rapidamente o conteúdo em um recipiente de vidro totalmente fechado sem contato com o ar, perfeito para lançar, era uma poção ótima para atordoar os seus inimigos.
***fim Flashback***
Com precisão, ele posicionou os explosivos em diferentes pontos ao redor da clareira, tomando cuidado para não fazer barulho. Uma vez tudo pronto, ele se escondeu atrás de uma árvore próxima, mantendo a varinha em punho. Com um movimento suave, ele ativou os explosivos simultaneamente.
O resultado foi imediato: as explosões de luz e som cortaram o ar, e as Acromântulas reagiram instantaneamente, movendo-se rapidamente para longe do centro da teia em direção às áreas onde os explosivos haviam sido posicionados. Aproveitando o momento de distração, Dante rapidamente se aproximou do centro da teia, onde o muco estava mais concentrado. Usando uma pequena faca, ele coletou o muco com rapidez e precisão, guardando-o em um frasco selado que havia preparado anteriormente.
Com o frasco seguro em sua bolsa, Dante sentiu um misto de alívio e adrenalina. Ele sabia que o tempo era essencial; as Acromântulas logo perceberiam que haviam sido enganadas e retornariam ao centro da teia. Ele se preparou para a retirada, recuando cuidadosamente para longe da clareira, mas antes que pudesse se distanciar o suficiente, um som baixo e ameaçador chamou sua atenção.
Um movimento na borda da clareira fez Dante parar abruptamente. Uma Acromântula maior do que as outras, provavelmente a líder do grupo, estava se movendo em sua direção, suas patas longas e peludas avançando rapidamente na escuridão. Dante percebeu que seu feitiço de Desilusão não seria suficiente para enganar uma criatura tão experiente. Ele teria que lutar ou fugir rapidamente, mas antes de tomar qualquer ação ele ouviu algo que não era possível ao menos não estava descrito nos livros a aranha que parecia ser a líder pelo seu tamanho começou a falar.
"E pensar que alguém seria corajoso o suficiente para entrar no meu ninho e coletar o meu muco, apareça já apesar de não conseguir lhe ver provavelmente efeito de algum feitiço ainda posso sentir seu cheiro", exclamou a aranha gigante.
Dante estava em choque ao ouvir a líder da Acromântula falar. Nos livros que estudara, nunca havia encontrado qualquer menção a Acromântulas que pudessem falar. Esse novo fator era surpreendente, mas Dante sabia que não podia se dar ao luxo de hesitar agora. Ele estava cercado, e a situação estava se tornando cada vez mais perigosa. Precisava usar seu plano de emergência rapidamente, mas primeiro, precisava ganhar um pouco mais de tempo.
Com mãos firmes, apesar do ritmo acelerado de seu coração, Dante se preparou para por em pratica o seu plano de emergência, olhando para cima ele usou sua magia sem varinha para fazer flutuar lentamente uma pedra ao alto ele não podia se dar ao luxo de jogar rapidamente a pedra para cima sem alertar a aranha a sua frente então precisava ser lentamente e para isso precisava comprar tempo.
***flashback***
"Apoliom é hora de por em pratica a sua furtividade, isso é apenas o começo, depois iremos fazer um treinamento intensivo para melhorar a carga que você consegue carregar como também vou fazer frascos menores para você carregar e vamos treinar alguns comandos e dependendo do comando você joga o frasco no inimigo lá do céu certo" disse Dante enquanto olhava para sua coruja Apoliom.
Apoliom olhando para Dante e acenando entendendo claramente a ideia de Dante.
"Ótimo então carregue isso e sobrevoe a floresta negra observe uma pedra sobrevoando o ar eu vou jogar de instantes em instantes para você saber exatamente onde eu estou e quando eu falar agora Apoliom você solta o recipiente exatamente onde viu a pedra subir" disse Dante.
Apoliom chiou confirmando que entendeu e logo carregou o recipiente com as garras o mesmo estava com uma corda em seu torno para ficar mais fácil dela carregar.
Vendo Apoliom sobrevoando com facilidade Dante então resolveu ir a floresta negra.
***fim flashback***
"Eu... eu estava apenas passando," Dante disse, tentando manter uma calma que não estava completamente presente em sua voz. "Não queria invadir seu território. Apenas precisava de um pouco de muco."
A líder da Acromântula emitiu uma risada seca e profunda que reverberava pela clareira. "Seu cheiro diz outra coisa. Você está aqui por algo mais do que simples curiosidade."
Dante sabia que seu feitiço de Desilusão, embora eficaz, não seria suficiente para enganar uma criatura tão experiente quanto a líder das Acromântulas. Com movimentos cuidadosos e calculados, ele começou a preparar o recipiente maior que havia retirado, tentando ao máximo não fazer barulho.
"Você não faz ideia do perigo em que se meteu, pequeno humano," a Acromântula continuou, suas palavras carregadas de um tom ameaçador. "Seus truques não funcionarão comigo. Eu já devorei magos mais espertos do que você."
Dante manteve a compostura e respondeu: "Talvez... mas talvez eu seja diferente. Talvez eu tenha algo que te interesse."
A aranha hesitou, suas patas parando por um momento. "O que você poderia ter que eu quisesse? Tudo o que preciso está aqui, no meu domínio."
"Informação," Dante respondeu, tentando ganhar tempo. "Eu posso te contar sobre o mundo fora daqui, sobre o que está acontecendo além da floresta. Não é isso que criaturas inteligentes como você desejam? Conhecimento?"
A Acromântula parecia ponderar suas palavras. "Conhecimento é valioso, sim... mas eu não tenho certeza se você pode me oferecer algo que eu já não saiba."
Enquanto a líder da Acromântula estava distraída com a proposta de Dante, ele finalizou os preparativos. Silenciosamente, ele retirou o grande recipiente com a poção alterada de sua bolsa expansível. Sabia que essa seria sua única chance; a poção era uma distração poderosa que, ao entrar em contato com o ar, geraria uma explosão de luz e som que desorientaria qualquer criatura próxima.
"Talvez eu possa te oferecer mais do que apenas palavras," Dante continuou e nesse momento ele enfim conseguiu mover a pedra alto o suficiente entre as arvores e a deixou flutuando e então olhou para cima e viu uma sombra passar era Apoliom carregando o recipiente da poção ele então continuou mantendo a aranha distraída. "Mas eu precisaria de tempo. Não sou o tipo de pessoa que dá algo sem receber nada em troca."
A líder da Acromântula movia-se cada vez mais próxima, agora a poucos metros de distância. Seus olhos negros brilhavam na escuridão enquanto tentava localizar Dante. "Você está brincando com a morte, humano. E a morte não é paciente."
"Nem eu," Dante murmurou, concentrado.
No instante em que a líder das Acromântulas avançava com suas patas imensas, Dante não perdeu tempo e logo gritou, "Agora Apoliom" e então a coruja soltou do céu o recipiente e Dante com um movimento rápido e decidido, ele então ergueu sua varinha e pronunciou com firmeza: "Bombarda!" enquanto o recipiente estava bem no meio do ninho no alto.
A explosão foi imediata. Uma luz intensa e ofuscante inundou a clareira, iluminando a floresta ao redor como se fosse o dia. Dante, já preparado, fechou os olhos para proteger sua visão da claridade deslumbrante. Ele sabia que as Acromântulas ficariam desorientadas pela explosão e usou isso a seu favor. Com o caminho livre, girou nos calcanhares e começou a correr em direção à saída da clareira.
Enquanto se afastava, Dante ouviu o som das patas gigantescas das Acromântulas batendo contra o chão e as árvores. Ele estava quase fora da clareira quando ouviu a gritaria da líder das Acromântulas:
"BRUXOOOOOOO! VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO! TODOS ATRÁS DELE!"
A voz da líder era um rugido de fúria, e Dante podia sentir a pressão dos passos das Acromântulas se aproximando rapidamente. Ele sabia que precisava acelerar sua fuga. Utilizando os feitiços de Desilusão e Levitação para ajudar em sua evasão, Dante percorreu a floresta com rapidez, movendo-se através das armadilhas que havia montado anteriormente para garantir que não seria seguido facilmente.
A floresta parecia se estender infinitamente, e a sensação de estar sendo perseguido adicionava uma urgência a cada passo que dava. As árvores densas e a névoa espessa ajudavam a ocultá-lo, mas ele não podia se permitir relaxar. Cada som, cada movimento ao seu redor era um lembrete constante do perigo iminente.
Após o que pareceu uma eternidade correndo e desviando dos obstáculos naturais da floresta, Dante finalmente chegou à borda da Floresta Negra. Ele sabia que estava seguro, pelo menos por enquanto. O som das Acromântulas tinha diminuído consideravelmente, e a clareza da noite parecia quase tranquilizadora em comparação com o caos da clareira.
Com um suspiro de alívio, Dante retirou o frasco contendo o muco das Acromântulas de sua bolsa e verificou sua integridade. O líquido estava seguro, e ele estava determinado a cumprir sua parte do acordo com os gêmeos Weasley. A troca estava próxima, e Dante sabia que seu próximo passo seria crucial para alcançar seus objetivos.
Ele fez o caminho de volta para Hogwarts, ainda energizado pela adrenalina e pelo sucesso de sua missão. A experiência com as Acromântulas havia sido um teste duro de suas habilidades e coragem, mas ele estava satisfeito por ter superado o desafio.
Ao chegar de volta ao castelo, Dante se dirigiu diretamente à sala comunal da Sonserina, onde se preparou para a próxima etapa de seu plano. Ele sabia que, para completar sua missão e obter o Mapa do Maroto, precisava entregar o muco aos gêmeos Weasley e, então, estudar o mapa minuciosamente, ele se perguntava oque eles queriam com esse muco, o cheiro disto era horrível mas logo então não se importou não era da sua conta, ele apenas precisava do mapa, com o recipiente na sua mochila ele logo foi para a cama estava exausto.