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Invasão

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Leiah ficou paralisada de incredulidade enquanto uma imensa alabarda destroçava a porta sólida de sua casa. O barulho alto preenchia o ar, e ela não conseguia acreditar no que via. A lâmina da alabarda, brilhando à luz, havia passado muito perto de seu marido, quase tirando a vida dele.

O medo tomou o coração de Leiah ao se dar conta da gravidade da situação. Quem era o responsável por esse ato destrutivo? Por que tinham mirado sua casa com uma arma tão poderosa? Perguntas atravessaram sua mente, mas as respostas permaneciam inalcançáveis.

À sua frente, uma figura vestida com armadura empunhava a formidável alabarda. Leiah não conseguia compreender os motivos por trás do ataque. Ainda assim, estava determinada a proteger seus entes queridos de mais danos. A visão do escape por pouco de seu marido a inflamava com uma mistura de medo e resolução.

Como se fosse o vento, Roan pulou para o lado para pegar sua espada, mas o atacante balançou sua alabarda de novo e destruiu a parede enquanto a lâmina se aproximava para cortá-lo em dois. No entanto... Chuva disparou uma bala de terra contra o atacante.

O projétil de Chuva atingiu a alabarda e parou o ataque. Um impacto metálico alto ressoou na área e fez o inimigo estremecer.

"Muito bem, Chuva!" disse Roan e então avançou para a frente e, num movimento ágil, cortou a garganta do inimigo.

Sangue começou a jorrar da ferida, e Chuva cobriu os olhos de Dana... ele não sabia ao certo o que estava acontecendo, mas não era bom. Mesmo assim, de repente, tudo virou um caos.

Na escuridão da noite, uma sinfonia de caos se desenrolava, acompanhada por uma cacofonia de sons assustadores que perfuravam o ar. Os gritos lancinantes de almas aterrorizadas ecoavam pela noite, seus clamores um testemunho arrepiante dos horrores que se desdobravam.

No meio do caos, o dobrar dos sinos ressoava pela cidade, seus toques sombrios levando um senso de urgência e desespero. Cada toque parecia ecoar pelas próprias profundezas do ser, um lembrete assustador da dura realidade que os cercava.

À distância, o choque do metal soava, o embate das espadas e o clangor da armadura colidindo numa dança mortal. A sinfonia metálica criava uma melodia sinistra, ampliando o senso de perigo e perigo iminente que permeava a noite.

"Estamos sendo atacados... se os inimigos já chegaram até aqui, então eles já infiltraram a cidade e estão assassinando algumas pessoas," Roan verificou os arredores e depois o corpo do inimigo. "Ele é um mercenário... vamos partir, e temos que viajar leves. Leiah, cuide das meninas. Chuva... Imagino que você possa me proteger com sua magia até eu encontrar meus amigos."

As meninas não sabiam o que estava acontecendo, mas sabiam que não era bom já que a atmosfera estava tão opressiva. Leiah pegou Kei em seus braços e depois segurou a mão de Dana e andou em direção à porta junto com Chuva.

"Mantenham seus olhos e ouvidos abertos, não sabemos de onde eles podem vir, mas os mercenários não são nossos únicos inimigos," disse Roan.

Ao olhar para o corpo sem vida diante dele, Chuva foi tomado por um redemoinho de emoções. Confusão, tristeza e um profundo sentido de reflexão o envolviam enquanto lutava com a dura realidade da violência e seu legado.

A visão das feridas no corpo outrora vibrante provocava uma mistura de sentimentos dentro de Chuva. Ele não conseguia evitar de se perguntar por que os humanos se feririam uns aos outros quando já estavam engajados numa batalha contra inimigos em comum. Era um enigma para ele testemunhar humanos se voltando uns contra os outros nesses tempos.

Ainda assim, ele não tinha tempo para pensar nisso por muito tempo. Roan começou a liderar o grupo para uma das ruas principais, e então eles viram pessoas correndo e gritando enquanto outras montadas a cavalo começaram a esfaquear e cortar todos em seus caminhos.

Enquanto Chuva caminhava pelas ruas da cidade com sua família, um cheiro distinto flutuava pelo ar, contaminando cada respiração que ele dava. O cheiro acre da fumaça invadia suas narinas, sinalizando que algo estava errado. Seus olhos se arregalaram ao olhar em volta, apenas para testemunhar uma espessa camada de cinza envolvendo a outrora vibrante cidade.

A fumaça se enrolava e torcia, serpenteando pelas ruas, cobrindo prédios e obscurecendo os outrora familiares pontos de referência. Ela lançava uma ambientação espectral, criando uma atmosfera perturbadora de incerteza e perigo. Chuva sentia um aperto no peito, um crescente senso de nervosismo ao perceber a gravidade da situação.

Roan sabia que não deveria deixar que aqueles cavaleiros ficassem à solta, mas ele não tinha tempo para enfrentar cada um deles enquanto sua família estava atrás dele. Então, ele se aproximou silenciosamente das ruas principais e olhou para ambos os lados. Ao confirmar que ninguém estava vindo em sua direção, Roan sinalizou para os outros o seguirem. No entanto, uma massiva Bola de Fogo cruzou o céu antes que pudessem atravessá-lo.

Ao atravessar o ar, a Bola de Fogo desenhava um espetáculo hipnotizante de poder destrutivo. Abrasada com calor intenso, a esfera de chamas descia do alto em um arco gracioso, lançando um brilho ameaçador ao redor. Sua intensidade fulgurante pintava o céu noturno com uma iluminação fantasmagórica, capturando a atenção de qualquer um que ousasse testemunhar seu derradeiro descer.

Com um barulho alto, a Bola de Fogo se chocou com o telhado de uma casa próxima, desencadeando uma força cataclísmica no impacto. A força da colisão enviou estilhaços de madeira em todas as direções, como se a própria estrutura do edifício recuasse com medo. A explosão de energia ondulava pelo ar, estilhaçando a tranquilidade da noite e preparando o cenário para o caos.

Uma fumaça preta espessa surgia, subindo aos céus numa espiral dançante de destruição. O crepitar e estalar das madeiras queimando enchia o ar, pontuando a destruição com uma sinfonia de caos ardente. Brasa se espalhava como estrelas, levadas pela força do impacto, deixando um rastro de remanescentes cintilantes em seu rastro.

Roan se movia e protegia sua família da fumaça e dos escombros, mas Chuva usava a magia do vento para protegê-los com um escudo.

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