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Capítulo 18: Ações valem mais do que palavras.

O sol no dia seguinte ainda despontava timidamente pela janela do quarto do casal. 

A madrugada toda foram quatro rodadas de longos suspiros, gemidos que ecoavam pelas janelas e corredores do santuário, até Yuji desmaiar de êxtase, o que finalmente teria concluído o que seria a consumação do casamento e o acordo de paz. 

 

Estava tudo calmo, num momento preguiçoso e cansativo para descansar, se Yuji não fosse acordado pela manhã por um Sukuna voraz insaciável, explorando cada centímetro de seu corpo. 

"Su...kuna...", Yuji segurava os cabelos do homem entre os dedos e os puxava.

Ele sentia a carícia dos lábios inchados e ávidos sobre sua pele, a sensação inexplicável e os doação de passando pelo seu corpo novamente. 

A língua habilidosa explorava seus mamilos, chupando consecutivamente os brotos os apertando entre os dedos, enquanto as as outras mãos fortes acariciavam suas coxas adornadas ainda untadas pelo óleo da noite anterior.

 

Ao abrir os olhos, deparou-se com os olhos carmesim do Rei das Maldições, que brilharam maliciosamente antes de morder levemente um dos mamilos e descer.

Seus ombros, pescoço, peitoral estavam todos cobertos de marcas e chupões, que Sukuna com todo gosto fazia questão de marcar. 

"Você precisa aprender a pedir direito Yuji. " 

 

Agora Sukuna o penetrava com um dos dedos e segurava sua ereção, que tortuosamente esperava ser liberada. 

"E-eu não… Isso é vergonhoso. " Com os olhos fechados, Yuji apertava mais os cabelos do mais velho. 

Sem uma palavra, Sukuna retirou o dedo que estimulava a próstata e seus lábios abocanharam a ereção. 

Yuji gritou e abafou a boca com uma das mãos, enquanto sentia a boca engolir de cima a baixo seu pênis, que era bombeado durante a sucção. 

 

"Sukuna…Não vou aguentar!"

Yuji sentiu a beira do sexto orgasmo quando o homem parou, fazendo com que o jovem feiticeiro olhasse para ele e puxasse em decepção os cabelo corais:

 

"Venha aqui" Yuji disse ofegante, já sentindo quase à beira do orgasmo.

 

Obedecendo Sukuna veio e deitou-se ao seu lado, dando a Yuji a visão de sua ereção sedenta, pingando escorregadio na ponta. Concluindo uma resposta em seu pensamento estendeu a mão para bombeá-la, fazendo Sukuna o puxar para si pela cintura e o beijar ansiosamente, sentindo a mão jovem masturba-lo num ritmo delicioso. 

Os lábios dançavam em um toque suave, explorando um ao outro em busca de uma conexão mais profunda. 

A mão de Yuji subia e descia em estímulo em torno da cabeça, passava e apertava até o seu alcance a base antes de voltar para cima.

Continuou desse jeito até que ele sentiu uma das pernas sendo levantada e sua mão retirada. 

Ele sentiu em meio ao beijo naquela posição Sukuna transpassar sua perna erguida por cima da cintura dele, o posicionando sentado antes de ser penetrado pela grande dureza novamente. 

 

"Ah! Pelo m-enos avis-…" Sukuna o calou mergulhando a língua em sua boca e rolou por cima dele para freneticamente continuar as estocadas. 

A cama rangeu quando um corpo foi empurrado para dentro do outro. Mais profundo, mais forte e mais rápido, pois o dono do referido corpo estava ansioso para fazer seu parceiro gritar.

 

Sukuna sorriu enquanto deixava chupões vermelhos raivosos por todo o pescoço de seu querido amante.

"Yuji ~" ele disse em uma voz cantante enquanto dava um forte impulso, atingindo a próstata e fazendo o garoto dar um gemido alto e estridente.

"Eu te disse, não foi? Quero ouvir você pedir." A voz soava rouca enquanto mordiscava a orelha de Yuji e dava uma lambida.

Yuji circulava seus quadris enquanto Sukuna se empurrava para frente com força, se interrompendo com um suspiro.

"Sukuna", ele implora, "Sim, Sukuna-"

 O homem agarra seus quadris e o puxa para penetrar novamente com firmeza fazendo Yuji emitir um som agudo em resposta, mas permite que Sukuna trabalhe seu corpo da maneira que desejar.

Finalmente, quando ele sabe que Yuji está prestes a gozar, ele o beija novamente, daquele jeito profundo e perfeito que deixa os dois entusiasmados.

"Yuji," ele murmura contra sua boca. Este geme, finalmente dominado, e fecha seus lábios rapidamente; seus quadris balançavam descontroladamente, balançando para frente e para trás enquanto ele ficava entre eles. 

O orgasmo de Sukuna ocorre automaticamente, muito além de seu controle neste momento. 

Ele segura Yuji perto enquanto ele avança em meio aos tremores secundários, esvaziando-se dentro de seu corpo.

Sukuna se permite recostar-se na cama, puxando Yuji para baixo com ele. A sala está cheia de sua respiração ofegante, batimentos cardíacos descontrolados e trovões distantes.

 

Yuji dorme novamente… 

 

 

Ele piscou lentamente os olhos enquanto a consciência retornava lentamente. O quarto estava silencioso, apenas o suave raiar do sol filtrando-se pelas cortinas entreabertas. Uma sensação pegajosa cobria sua pele, uma lembrança sutil do que tinha acontecido nas últimas 24 horas.

Um arrepio percorreu sua espinha ao recordar os momentos intensos compartilhados com Sukuna. A cada detalhe que emergia na memória, suas bochechas coravam, envergonhadas pela intensidade do que tinham vivenciado juntos.

 

As imagens vinham em flashes: os toques, os beijos, a intensidade das trocas emocionais e físicas. O quarto, agora silencioso, estava impregnado com a energia da paixão compartilhada.

No entanto, o calor ao seu redor não era apenas da luz matinal, mas também do corpo que o envolvia.

Ele olhou para baixo e percebeu, quase como se fosse uma confirmação física, que ainda estavam entrelaçados.

Nos braços de Sukuna, que ainda estava dormindo serenamente, Yuji se viu imerso em sentimentos contraditórios. Sentiu-se um pouco envergonhado pela intensidade do que aconteceu, mas também capturou um vislumbre da profundidade dos laços que os uniam. 

 

Uma parte dele queria permanecer ali, envolto naquele abraço, enquanto outra parte se debatia com a confusão e a incerteza sobre o que tudo aquilo significava para eles.

A respiração de Sukuna era tranquila, o rosto sereno como se estivesse imerso em um sono profundo e pacífico.

 Yuji não pôde deixar de admirar a serenidade no semblante do Rei das Maldições, tão diferente da figura imponente que ele conhecia durante as batalhas.

Ao mover-se, a sensação grudenta o fez estremecer. Uma mistura de nervosismo, confusão e algo que não queria admitir borbulhava dentro dele. Ele sabia que não podia fugir do que tinha acontecido entre eles.

Deslizando os dedos pela pele pegajosa, a realidade daquela situação se solidificou. 

Ao se levantar levemente, tentando não acordar o outro, uma pontada aguda atravessou suas costas. 

Seu corpo inteiro parece pulsar com uma dor surda. Ele se debateu erguendo-se para colocar os pés para fora da cama e sair, mas suas pernas cedem, deixando-o cair no chão.

Sukuna, desperto pelo barulho, se vira para ver Yuji tentando mover-se. Seus olhos brilham com diversão ao observar a tentativa frustrada do outro em se levantar. A noite intensa claramente deixou Yuji dolorido e exausto. 

 

"O que você está fazendo, Yuji?" Sukuna pergunta, com um sorriso divertido nos lábios, vendo o garoto tentar se dirigir ao banho.

Yuji murmurou algo a ele sobre querer tomar um banho, mas a dor repentina em suas costas o impediu de prosseguir. Seu corpo parece se rebelar contra a simples ideia de se movimentar.

Sukuna, ainda sorrindo, se levantou e rapidamente antes que Yuji pudesse protestar ou recusar ajuda, o homem o ergueu facilmente no colo, surpreendendo-o.

 Caminhando graciosamente Sukuna o levou em direção a uma porta que passara despercebida por Yuji antes. Era a entrada de uma espaçosa casa de banho, com uma grande banheira de pedra e vários utensílios. Haviam outras duas portas, possivelmente levando ao lado de fora e a áreas adicionais.

O rei das maldições entrou na banheira com ele no colo, mergulhando na água quente que Uraume, provavelmente preparou.

 O calor relaxante da água envolve seus corpos, aliviando as dores e a tensão da noite anterior.

Os dois se acomodam na banheira, a água deliciosa agindo como um bálsamo para os corpos cansados. 

Os músculos de Yuji relaxaram, e a presença de Sukuna ao seu lado traz uma sensação de calma que ele não esperava depois da intensidade da noite passada.

 

Ao ouvir Yuji fazer levemente barulhos de satisfação na água quente, Sukuna alargou o movimento dos lábios divertidos e pegou algo. Yuji ouviu um barulho até que sentiu o toque das mãos grandes em suas costas.

"Você não precisa, posso fazer isso sozinho". Yuji sentiu suas bochechas corarem de vergonha .

Os dedos continuaram a percorrer a pele de Yuji. "Que tipo de marido seria eu se não cuidasse do meu cônjuge?" Sukuna responde com um sorriso divertido. 

 

O tom brincalhão preenche o ar enquanto ele ri da tentativa de recusa de Yuji. Com um brilho travesso nos olhos, ele começa a lavar gentilmente as costas de Yuji, ignorando qualquer protesto.

O calor da água e o esmero do seu agora marido começou a aliviar a dor nos músculos de Yuji, permitindo que ele se entregasse ao toque de Sukuna, embora um pouco envergonhado.

Um silêncio confortável se estabelece entre eles, interrompido apenas pelo som da água batendo suavemente nas laterais da banheira enquanto Sukuna lava cuidadosamente as costas macias e definidas do mais novo.

Ainda se sentindo envergonhado, Yuji se entrega aos cuidados de Sukuna, sentindo uma sensação inesperada de contentamento e intimidade neste momento compartilhado.

Com um sorriso suave, Sukuna se inclina e sussurra:

 "Sabe, você fica adorável quando fica vermelho assim."

A vergonha de Yuji se aprofunda com o comentário, mas um sorriso tímido surge em seus lábios. 

"Talvez eu não esteja no passado, e sim em uma realidade alternativa, não tem como esse ser o Sukuna de verdade. A não ser que algo…"

 

Ele deixa seus pensamentos vagarem. 

A ternura de Sukuna, no meio de suas brincadeiras, cria uma nova camada de conexão entre eles, além da intensa paixão que compartilharam.

Com dedicação, continuou a lavar o corpo de Yuji, agora se concentrando em seus ombros e braços. Seus toques são gentis, quase como se estivesse realizando um ritual de cuidado e afeto.

"Está melhor assim?".

Pergunta Sukuna, enquanto massageia os ombros de Yuji, tentando aliviar qualquer tensão remanescente. Ainda um pouco tímido com toda a situação, o garoto balançou a cabeça em resposta, sentindo-se mais solto e relaxado com o cuidado atencioso em si.

" As ações dele são completamente diferentes do seu comportamento usual, será que ele foi abduzido?". Ele não evitou pensar. 

O silêncio entre eles é confortável, permitindo que se entreguem ao momento de cuidado mútuo. A água morna abraça seus corpos, criando uma atmosfera tranquila e serena na espaçosa banheira.

Agora movendo-se para as pernas, Sukuna continuou a massagear delicadamente cada parte do corpo de Yuji. Seus movimentos são suaves, quase terapêuticos, não pode deixar de se surpreender com a atenção e delicadeza que o ser maldito demonstrava.

O Rei das Maldições parece empenhado em garantir que cada parte de Yuji seja cuidada, transformando esse momento de higiene em um ato íntimo de carinho.

Conforme a água ao redor deles começa a esfriar ligeiramente, Sukuna termina de limpar o corpo de Yuji. Com um sorriso, ele pega uma esponja suave e começa a ensaboar os cabelos rosados de seu amante.

Yuji fecha os olhos, permitindo-se relaxar ainda mais sob os dedos. Cada toque é reconfortante, quase reconstruindo uma nova intimidade entre eles.

Sukuna termina de lavar Yuji, que nota que o próprio homem ainda não se limpou. Com uma leve vergonha e gaguejando um pouco, Yuji oferece-se para retribuir o gesto.

"E-Eu... eu posso te lavar também, se quiser," diz Yuji, corando enquanto se sente um pouco desconfortável por Sukuna não ter feito o mesmo por si até então.

Sukuna, dando um olhar surpreso a ele, sorri antes de se acomoda mais ao meio da banheira sentado, e Yuji agora com mais força nas pernas se vê em pé atrás dele, devido à diferença de tamanho entre os dois.

Começando pelos cabelos, ele passou a esponja suavemente pelos fios de cores enferrujadas, massageando delicadamente seu couro cabeludo.

Sukuna geme levemente com a massagem e fecha os olhos. 

 Yuji se concentra na tarefa, querendo retribuir o carinho e a atenção que recebeu momentos antes.

Enquanto lava os fios sedosos tentando conter a vergonha, focando-se na tarefa. 

"Se o seu inimigo tiver sede, dê de beber, se for fome, dê de comer, se estiver sujo, dê banho…"

 

Ele lembrou de um ensinamento antigo que ouviu de algum lugar, sua mente o levou a pensar loucamente no que ele estava fazendo naquele momento. Mas é claro que dormir e dar banho no inimigo não fazia parte. 

No entanto, o fato de estar tão próximo de Sukuna, sentindo sua presença tão intensamente, faz com que suas bochechas fiquem rubras.

Quando terminou de lavar os cabelos do outro, ele se preparou para seguir com as costas. Yuji umedeceu a esponja e começa a passá-la suavemente pela pele íngreme tonificada, sentindo-se um pouco nervoso pela proximidade e pela delicadeza do gesto.

De costas para ele viu que as mãos de Sukuna se moviam, provavelmente lavando a si mesmo, o que Yuji agradeceu mentalmente por não ter coragem suficiente para lavar naquele lugar. Com cada movimento, ele se esforçava para ser tão gentil quanto o outro homem foi com ele. Lavava as costas do Rei das Maldições com cuidado e atenção, tentando oferecer um momento relaxante, como o que ele próprio experimentou minutos atrás.

Entre as tatuagens, Yuji percebeu algumas cicatrizes. Elas contrastam com a imponência das tatuagens, como vestígios de batalhas passadas ou lembranças de momentos difíceis. 

Uma delas em particular chama sua atenção: uma cicatriz em forma de linha irregular que parece atravessar uma das tatuagens.

 

Sukuna parece notar sua atenção especifica e com um tom sério e um olhar distante, ele finalmente falou depois de alguns minutos: 

"Essa marca veio de uma aliança imprudente feita há muito tempo...".

 Ouvindo o tom sério de Sukuna, Yuji pensou que tipo de história tinha por trás disso. Para quem será que Sukuna deu sua confiança, e foi traído?

 

Enquanto o lavava, tentou manter a calma, mas a intimidade do momento o deixou um pouco trêmulo. Ele sente a respiração de Sukuna próxima à sua pele, causando-lhe uma sensação quente e inquieta no peito. O maior pensamento que não saía de sua cabeça era da mudança de comportamento repentino de Sukuna. Aquela ternura e atenção eram tão diferentes de tudo o que já viu no Rei das Maldições que ele não conseguia deixar de se perguntar o que poderia ter acontecido.

No entanto, por mais desconcertante que fosse, ele decide deixar esses pensamentos de lado por enquanto e se concentra no momento presente, aproveitando a oportunidade para retribuir os cuidados de Sukuna da melhor maneira possível.

Este que aparentemente estava grato pelo cuidado de Yuji, se virou o puxou para mais perto, selando o momento com um beijo profundo, expressando sua gratidão por toda a atenção e carinho recebidos.

 

Em seguida, ele se ergueu com Yuji ainda em seu colo, mantendo um sorriso brincalhão enquanto fala: 

 

"Por mais que eu queira ter você para mim o dia todo, tenho coisas a fazer. Você não está com fome, moleque?".

Ao ouvir isso, o garoto sentiu sua barriga roncar alto, o rubor tomando conta de suas bochechas. 

Ele concordou, sentindo a fome se manifestar com uma intensidade surpreendente, um tanto envergonhado pela situação.

Sukuna abriu um sorriso suave sem arrogância, devido à reação de Yuji, igualmente na mesma situação. Com um gesto gentil, ele se encaminhou para fora da banheira, ainda segurando Yuji em seu colo, e os dois se preparam para o próximo passo do dia, alimentando a fome voraz que se instaurou neles após o banho.

Próximo capítulo