Quanto mais ela pensava nisso, mais irritada ficava.
Jeanne puxou a mão de Mônica. "Eu vou explicar pra você depois que eu terminar o funeral do meu avô."
Embora Mônica estivesse relutante em esperar, ela sabia que não era um bom momento para Jeanne explicar tudo a ela naquele instante.
Assim, ela concordou de má vontade. "Não tente me enganar."
"Eu prometo."
Mônica tinha acabado de soltar Jeanne, mas no segundo seguinte, pensou em algo, e sua expressão mudou. "Falando nisso, seu pai fazendo aquilo com seu avô..."
Só aquele pensamento já a deixava de cabelo em pé e, mesmo assim, Jeanne estava calma. Ela guardou isso pra si o tempo todo?
Ela achava Jeanne digna de pena, por ter que aguentar tudo sozinha. Se ela passasse por algo assim, ou se o pai dela fizesse isso…
Ela tocou em madeira.
O pai dela não era assim. O pai dela era a pessoa mais dedicada e a melhor pessoa do mundo.
"Eu estou bem," disse Jeanne indiferente.
Mônica a olhou impotente.
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