Final

27/11/2030

Dez anos haviam se passado, Camilla e Oliver haviam se casado apenas a um ano, porém só agora eles conseguiram um lugar só pra eles, já que mais um membro da família estava chegando.

Camilla e Oliver levaram suas coisas para a nova casa, eles já haviam pintado o local, fizeram até um studio para que ali Camilla pudesse tirar suas fotos, já que agora ela já havia se formado.

Oliver seguiu na carreira de astrônomo, assim ele poderia estudar o céu como sempre quis.

Não é à toa que a primeira filha deles, que já está a caminho, se chamará Katherine Bourke, nome que os dois escolheram com muito carinho, em homenagem à mulher que fez o cálculo que possibilitou o sucesso da Apollo 11, e Bourke em homenagem à primeira mulher a tirar uma fotografia.

Enquanto desempacotavam as coisas, Camilla sentiu o primeiro chute da sua pequena, logo ela chamou Oliver para sentir, os dois se emocionaram juntos.

Voltaram a terminar de arrumar as coisas, até que Oliver viu bem lá no fundo, a foto de um certo garoto que ele conhecia muito bem.

- Camilla, onde você pegou essa foto?- Ele pergunta.

- A eu tinha 7 anos quando eu achei ela, na época, eu fiquei encantada pelo garotinho da foto, mas nunca o achei.- Ela admite.

- Quer dizer que você se apaixonou por mim desde quando era criança?- Oliver fala e logo Camilla fez uma expressão de surpresa ao perceber.

Agora estava muito claro, porquê ela sempre o achou familiar, como ela não tinha percebido antes que ele era o garoto da foto?

- Perdi essa foto no Central Park quando eu tinha 9 anos.- Ele fala.

- Eu juro que não tinha percebido que era você. Então quer dizer que eu achei meu garoto da foto? Eu sempre te amei e acho que vou continuar assim pra vida inteira.- Ela fala emocionada.

- Bom, acho que a katherine vai adorar ouvir essa história quando crescer.- Oliver fala.

Em seguida se aproxima de Camilla e os dois dão um longo beijo pra comemorar a chegada no novo lar.

A história da foto só os fez perceber que foram feitos um para o outro, e que esse vínculo nunca mais se quebraria.

373 Palavras