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Uma Aposta Em Naipeeland

Urbano
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Sinopse

Naipeeland, um mundo de sonhos, uma realidade fora da caixa. Uma existência controversa num mundo paralelo de fantasias mirabolantes. Seus habitantes tendem a ser alienados, principalmente aqueles que residem no reino de Hearts, cujo é governado pela tão famigerada Rainha de Copas. Para ir a este mundo não é muito difícil quanto muitos pensam ser, todavia o universo é o pesadelo de diversos. Seus sonhos lhe levarão para o mundo de fantasias extraordinárias, que pode tornar a ser seu maior tormento durante sua vida inteira. Sua jornada por Naipeeland não será fácil, jamais. Haverão diversos desafios e jogos complexos aguardando-lhes, os das cartas de corações, em especial. Pugnas de copas são as mais árduas, pois lhe mostrarão o que é o verdadeiro abismo do desespero e o sentimento de perder alguém valoroso para você. Por fim, suas emoções serão despedaçadas e, ainda assim, você continuará a jogatina infernal sem cessar por um segundo sequer.

Chapter 1teaser 1: 7 de ❤️

Tudo o que via agora era um vazio, um vazio estranho e confuso ao seu ver, isso é se ele pudesse ver algo. Darius só se lembrava de uma coisa e era a última lembrança que teve antes de cair no mar de escuridão, logo as memórias surgiram antes dele mergulhar na inconsciência.

Darius estava terminando de colocar suas roupas casuais, aquele fim de semana foi cansativo principalmente por conta dele ter exagero nos movimentos, logo assim que pôs seu casaco pegou seu celular e a carta que tinha achado ontem quando ele e sua irmã tinham terminado o serviço. O azulado estava intrigado com aquele sete de copas, de todas as cartas do baralho porque essa em específico teria aparecido no bar ele continuaria a se questionar até que sentiu uma mão em seu ombro e logo se virou e viu ser uma de suas colegas de trabalho

-Ei Darius ainda vai ficar olhando isso até quando? Você não tem que voltar para sua casa agora?- A garota disse de forma descontraída- Se eu fosse você é melhor ir logo, à noite hoje parece que vai ser diferente das outras

-Sim eu sei. - Disse pondo a carta e o celular no bolso - Vou indo até outro dia

-Até Darius, se cuide. - Foi a última palavra que ouviu da colega antes de sair pelos fundo do bar e ir para um ponto de ônibus que fica mais próximo de sua morada

Se sentando no banco com a cabeça meio abaixada, pegou o celular e viu que horas eram

-dez pras onze, o expediente terminou mais cedo que o normal.- Pensou dando um sorriso de canto e notou que além de ter pego o celular também havia pego a carta que achou, seu olhar ficou pensativo a ela, como uma coisinha como essa estava o prendendo de curiosidade sobre sua aparição? Bom seja lá como fosse o surgimento disso não seria da conta dele, seria

O ônibus foi ouvido tirando Darius do munda da lua e logo adentrando no ônibus em direção a sua moradia. Ao chegar em sua casa que dividia com sua irmã, Darius abriu a porta e foi em direção a sala onde sua querida irmã Ayanna o esperava enquanto mexia no laptop e com uns papéis espalhados na mesinha perto do sofá onde a morena se sentava

-E aí Ayanna, tá fazendo o que?- Darius disse adentrando na sala e indo em direção a cozinha que era conectada com a sala

-Oh Darius chegou cedo hoje.- Disse olhando seu irmão e logo voltando a mexer nos papéis- Apenas vendo as contas e adiantar o pagamento e não atrasar além de verificar se as coisas estão funcionando

-Que "coisas" seriam essas?- Perguntou enquanto preparava um chá

-Bem além de nossas mães virem nos visitar amanhã eu bem.- Parou de falar e olhou pensativa para os papéis em suas mãos

Darius colocou o chá na mesinha do sofá e sentou ao lado da irmã e seus olhos bateram nos papéis nas mãos de Ayanna

— Esses não são seus projetos? - peguntou pegando os papéis em suas mãos, antes de esboçar uma feição comfusa a garota.

— É sim, os projetos que estive fazendo desde que começamos a trabalhar no bar e alguns deles são pro bar que seria alguns mudanças como aumento de áreas ou decorações adicionais e outras várias coisas, e a chefe acabou vendo e - Parou de falar e pegou a xícara de chá oferecida pelo irmão e bebeu o líquido dentro dela. - Ela disse que esses projetos poderiam ajudar o bar a ficar mais famoso e até melhorar o cassino mais parecido com aqueles famosos por Los Angeles.

— Sério? Que incrível Ayanna, mas porque está tão preocupada? - os olhos azuis do azulado a flitavam a busca de uma resposta.

-Não sei, isso é uma oportunidade grande, porém eu terei que ficar ocupada trabalhando com a chefe nisso e nem poderia lhe ajudar no bar e por isso você teria que trabalhar sozinho, mas eu tenho medo que algo aconteça com você se eu não estiver presente pra lhe ajudar. - Disse com um semblante chateado e logo colocou novamente chá em sua xícara e bebeu o resíduo avermelhado de dentro dela.

Darius sabia que sua irmã se preocupava com ele por conta dos seus problemas do passado, ela tinha esse instinto protetor com ele, mesmo achando graça ainda assim o azulado não era feito de porcelana e mesmo que se preocupe Darius sabe se virar

-Irmã vai ficar tudo bem eu sei me virar no trabalho, e deixa que eu lhe cubro pra você ter tempo pros projetos.

-Tem certeza mesmo? E se ocorrer algo que der errado?- Realmente Ayanna estava preocupada e nervosa com isso tudo.

-Bem você nunca vai saber do que é capaz se você não tentar.- Disse sorrindo pra sua irmã o que fez ela se acalmar um pouco - Bem vou tirar um cochilo e depois podemos ver um filme para você parar com essa cara emburrada.

Ayanna riu- Tá tá o senhor cabelo natural só que não.

-Pelo menos ele é mais macio que o seu. - Riu junto da irmã e subiu a seu quarto e se jogou de costas na cama ainda com suas roupas e logo pegou novamente a carta de copas que havia deixado no bolso, por algum motivo ficava mais curioso sobre ela e isso realmente era estranho de certa forma porém não sabia o porque, mesmo com essa dúvida na cabeça o sono foi mais forte e adormeceu ali com a carta em mãos

Depois de cair no sono profundo o rapaz azulado se via num jardim onde no centro dele tinha uma toalha amarela quadriculada e nela um bule de chá e xícaras acompanhadas de biscoitos e doces que ficavam abaixo de uma linda roseira e andando até lá tinha um envelope aberto com uma carta de baralho que não sabia qual porém seu naipe era visível de se destacar é copas, o coração! Iria se questionar sobre esse lugar quando uma figura humana com orelhas de coelho saiu de sei lá onde e correndo em disparada com um relógio em mãos, que possivelmente estava atrasado. Darius não sabia o motivo, mas foi correndo atrás da figura até perceber que o jardim virou um corredor quase vazio tendo apenas quatro portas de cores diferentes ali.

-Realmente isso não estava aqui antes?- se perguntou em seus pensamentos esquecendo que era apenas um sonho.

Dariu foi até uma das portas que tinha a cor vermelha e a abriu um pouco e olhou pela vestra dela e vendo uma floresta escura, escura porém estranha com um caminho vermelho que por alguma razão tinha um cheiro de sangue forte e por conta desse cheiro fechou a porta em seguida não querendo ver o resto dela.

-Okay, eu definitivamente não vou entrar nela.- Logo partindo em frente a uma porta azul que ao chegar perto podia se ouvir sons e abrindo uma vestra dela viu um tipo de praça de uma cidade antiga só que difícil de ver pois os sons que viam começaram a ficar altos parecendo gritos e risadas malucas, e por conta dos barulhos alto que o incomodaram a fechou.

-Isso realmente foi uma loucura.- O azulado pensou e foi direto a uma porta verde e fazendo o mesmo que as outras deu uma espiada vendo um lugar similar a um quarto de castelo pelo jeito luxuoso e seus olhos logo arregalaram ao ver uma coroa ensanguentada e um espelho com vários cacos de vidro quebrado, no chão e sangue pingando de algo que parecia pendurando e sem coragem para olhar o que era e fechou instantaneamente a porta. Sua respiração ficou acelerada por aquilo não poderia ser o que ele pensava ser não é? Se fosse isso nem queria ver o resto da cena e como última opção foi em direção a uma porta amarela que ficava ao lado da vermelha. Essa porta por alguma razão lhe trazia uma sensação estranha como se não quisesse olhar um pouco dela, e sem pensar com calma abriu a porta inteira revelando um breu de escuridão.

-O que? Estranho aqui não tem nada, talvez se eu chegar per... - Antes que pudesse terminar seu pensamento foi empurrando pra escuridão e sua última visão foi a porta sendo fechada por uma sombra negra estranha e logo então seu corpo foi mergulhado na mais imensa escuridão.

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Alan_Wafula · Urbano
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