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Capitulo 5 - A Gestão dos Recursos Hídricos

Capítulo 5 – A Gestão dos Recursos Hídricos Aplicada à Exobiologia

 

De todos os recursos essenciais para a manutenção da vida, talvez a água seja um dos mais importantes, tanto ou mais importante que a luz e o calor provenientes do Sol. Além de ser considerada o solvente universal, a água é formada por dois elementos químicos fundamentais para a vida, seja ela animal, microscópica ou vegetal. O hidrogênio e o oxigênio.

Apesar de termos encontrado um oceano de gelo abaixo da superfície de Europa, uma das quatro luas galileanas (descobertas por Galileu Galilei), ainda não há indícios de que haja água em outros lugares de nosso Sistema Solar. Exceto em nosso riquíssimo em recursos naturais, planeta Terra.

Justamente por isso, a Gestão dos Recursos Hídricos Aplicada à Exobiologia é tão importante. O recurso mais abundante em nosso planeta, é a água. Porém, mais de 90% de toda a água do planeta se encontra nos oceanos e mares salgados, e, por isso, não é potável, ou seja, não está disponível para o consumo do organismo humano.

Apesar disso, existem tecnologias simples, porém avançadas, que tornam capaz a dessalinização das águas salgadas, transformando-as em água potável.

Ou seja, através de uma gestão dos recursos hídricos bastante eficiente e eficaz, poderíamos transportar milhões de litros de água salgada ou dessalinizada para outros planetas, criando verdadeiras praias, ilhas e oasis artificiais e paradisíacos, mesmo em mundos inospitos ou desconhecidos.

Porém, essa é uma questão polêmica, que pode gerar muita discussão a respeito de quão ética seria essa massiva exportação de água para outros planetas enquanto tanta gente morre de sede aqui na Terra.

Outra grande atividade relacionada à Gestão dos Recursos Hídricos, é a utilização consciente da água, reaproveitando-a ao maximo, e evitando seu desperdício.

Uma das principais importâncias da estufa, além de manter condições de atmosfera, temperatura e pressão o mais semelhante às daqui da Terra, é justamente aproveitar e reaproveitar da melhor maneira possível, o ciclo da água.

Assim, no interior da estufa, a água evaporaria, se acumularia pelas suas paredes e teto, e se condenaria, sob a forma de chuva.

A chuva, por sua vez, se precipitaria, formando lagos, rios e, no futuro, pequenos oceanos e mares.

 

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