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Conto 33: Apesar do frio...

Passam-se dois meses de boas conversas...

- Oi, que vontade de encher você de beijos... – escreve Thor.

- Oi. Humm... quero esses beijos. – respondo feliz.

- Quero sentir o seu cheiro e seu gosto molhado.

- Vontade de puxar seus cabelos.

- Sabe... sempre lembro da sua mesinha da varanda.

- O que lembra?

- Da sua mesa, é algo mítico (risos). Tenho adorado te colocar ali e te pegar ajoelhada.

- Por quê?

- Porque o encaixe é perfeito. Você fica bem empinada e fica gostoso.

- Você tá me deixando com tesão...

- Quando você me recebe com aquelas roupinhas curtinhas, sem sutiã, deixa-me doido.

- E sem calcinha...

- Da última vez você estava deliciosa... aí já quero te pegar ali na sua mesa mesmo.

- Adoro ver você me pegando com vontade, por isso fico peladinha por baixo do penhoar.

- E eu adorei seu penhoar, por mim sempre me esperaria com um desses, ou então, de baby-doll, pros peitos ficarem bem soltos.

- Você chega com o seu cheiro bom e me deixa louca, fico quentinha na hora!

- Não consigo me segurar...

- Bom...

- Da próxima vez quero que me receba com os cabelos presos em rabo de cavalo. Gosto de ver seu rosto enquanto me beija.

- Quando vier... – escrevo desolada.

- Posso ir amanhã!

- Vou fazer o rabo de cavalo! – escrevo feliz.

- Vai me receber na porta sem sutiã?

- Sim...

- Tem uma blusinha branca? Quero ver seus peitões soltos na blusinha... prontos para serem pegos!

- Tenho uma translúcida...

Visto a blusinha e envio uma foto...

- Assim? – pergunto curiosa.

- Sim, ou mais soltinha ainda...

- Vem pegar, vem...

- Essa está marcando... tem outra blusinha mais soltinha pra ver como ficam?

Visto outra blusa branca e envio outra foto.

- Assim?

- Sim, mas gostei mais da outra pra ver, apesar que, pra te tocar, essa é uma delícia.

- É de algodão macio...

- Sim, mas quero a primeira... é mais justinha, marca bem sua cintura, e, sua bunda fica maior. Aí coloca uma calcinha pequena, pra marcar bem suas coxas.

- Posso entrar no banho de blusinha branca. - instigo.

- Não, no banho quero você peladinha.

- Você a tira lá! – provoco.

- Então podemos colocar gelo nos bicos.

- Tá frio... mais frio não!

- Você estará fervendo por dentro...

- Nada de gelo! No verão a gente põe.

- Quero que um dia coloque gelo em mim pra ver se ele amolece! – desafia.

Risos.

- Só você pra me arrancar risadas, gato lindo. Vou te esperar cheirosa, arrumada e pronta! Vem....

- Amanhã! Amanhã vou cuidar de você com carinho.

- Vou fazer um lanche para o Luigi agora. Beijos. – despeço-me, pois já se faz tarde.

- Vou comer também, beijos.

No dia seguinte...

- Estou subindo do litoral agora. Devo chegar umas 20:30h. Tudo bem de nos vermos?

- Sim. Aqui tem carne e batata doce. Quer jantar?

- Só você.

- Espero você com rabo de cavalo, perfume e como pediu...

- Delícia...

Lá pelas 20:30h...

- Cheguei.

Ele vem e me pega mais uma vez com loucura... Adoro esse homem!

No dia seguinte tomamos café, enquanto conversávamos. Depois fomos até a porta, ele me beijou e dei-lhe um abraço bem apertado...

- Tchau. – sussurra.

Ele sorri e se vai. Ao fechar a porta, lágrimas descem pelo meu rosto. O seu beijo sempre parece ser de despedida, e, o encontro, sempre o último. Vivo a angústia de uma prisão.

- Oi Ana, tudo bem? – escreve mais tarde.

- Bem, e você? – respondo feliz.

- Bem, estou no litoral.

- Adorei você ontem...

- Fui muito bem cuidado, te cuidei, mimei e te peguei de jeito.

- Fiz carinho nos seus cabelos até você dormir.

- Adorei dormir com o rosto nos seus seios...

- Foi bom... bom acordar com seus beijos.

- Te acariciar nua...

- Debaixo do cobertor macio... – relembro.

- Sua pele é que é macia, e, seu cheiro, muito bom, com e sem perfume...

- Foi gostoso... logo de manhã. Já estou com saudades de você!

- Também estou. Vou fazer almoço agora. Beijos.

- Beijos, vou almoçar daqui a pouco.

- Depois de chamo. – avisa.

- Tá. – concordo ansiosa.

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