- Iremos dar um jeito. Temos um conde do reino em nosso lado que tem recursos e tem tirado as pessoas daqui por uma rota alternativa. Iremos verificar com ele. Mas, no momento, eu tenho que encontrar um caminho para chegar na cabana do mestre das barreiras e para-lo.
- Vocês vão até lá sozinhos? Isso será muito perigoso.
- Sim. Mas não tem outra forma.
- Entendo. Iremos pegar as nossas coisas enquanto isso e depois vocês me falam aonde eu posso encontrar esse conde.
- Eu posso te mostrar no mapa.
Mayra abriu o mapa em que eles já haviam rabiscado. Eles mostraram aonde os mercenários estavam abrigados ao sul.
- Eu sei aonde fica. Iremos nos arrumar e iremos para lá.
- Certo. Eles os aguardam lá.
- Obrigado por tudo.
- Eu que agradeço.
Batistlav também jurou vingança pelo que aconteceu ao monge. Se ele soubesse das verdadeiras intenções dele, talvez não estivessem se separado.
Rari voltou e falou com os demais moradores sobreviventes. Eles foram arrumar as coisas para fugir da cidade.
Batistlav, Mayra e Carlos foram pelo beco sentido nordeste. O caminho estava limpo como o conde havia dito anteriormente.
Eles saíram na frente de um predio residencial.
- Alguma coisa está errada.
- O que?
- Tem alguma coisa bloqueando o caminho. Veja!
Mayra jogou uma pedra. A mesma bateu em alguma coisa no ar e se quebrou.
- O que poderia ser isso.
- Isso está parecendo uma barreira. Tem algum mago por perto.
- O que devemos fazer?
- Não devemos vir por aqui. Mas se quisermos chegar sem sermos vistos pelas quimeras e esse é o melhor caminho, vamos passar por aqui.
- Mas como passaremos por essa barreira?
- Teremos que quebrar ela.
- E se o mago aparecer?
- Teremos que enfrenta-lo. É melhor enfrentarmos um mago com algum nivel mais baixo do que uma quimera capaz de matar heróis.
- Ok. E como você vai fazer isso?
- Assim.
Batistlav pegou o seu arco e uma de suas poucas flechas que sobrou de todo o seu caminho.
Ele pegou a mesma e apontou em direção da barreira.
- Você vai conseguir destruir essa barreira com uma flecha?
- Sim. Só preciso de um pouco de concentração.
Após alguns minutos, Batistlav começou a brilhar.
Ele preparou a apontou.
Após isso disparou uma flecha. A mesma atingiu a barreira. A mesma começou a se rachar.
- Eu não acredito.
- Sim. A barreira é magica. Mas pode ser atingida pelo poder de um artefato.
A barreira se quebrou e abriu uma passagem em um pedaço no beco.
- E agora?
- O mago já deve ter percebido. Teremos que enfrenta-lo se ele aparecer.
Começaram a correr e estavam passando bem ao lado do prédio.
Quando estavam próximos da parte da frente, viram um guarda do reino.
- Quem é você?
- Eu que deveria perguntar o que alguém do reino faz aqui.
A senhora saiu pela porta.
- Você é um dos heróis?
- Bruxa do reino?