- O nome dele é conde Velascos.
Um conde. Quem era esse conde? Ele era da família real e queria fazer algo contra ela? Ele sempre bancava esses mercenários? Eu vi a mudança das fisionomias das pessoas no bar. Alguns estavam mais contentes e outros espantados. Vi que aquela pessoa era alguém no minimo muito comentada para pelos mercenários. Queria descobrir quem ele era.
- Conde Velascos?
Alguns se levantaram de suas mesas na taverna. Muitos estavam entusiasmados e queriam ajudar da forma que pudessem. Pareciam rir de tal forma que a confiança transparecia fielmente nos rostos deles. Quasw que estavam se abraçando. Vi que tinham mais vontade de fazer agora que alguém conhecido da família real estava envolvido. Realmente aquele conde era alguém envolvido com aquelas pessoas.
- O conde?
- O conde vai ajudar?
Eles começaram a falar uns com os outros. Estava havendo muitos burburinhos. O taverneiro se aproximou. O que poderia ser?
- Como vocês acham que conseguirão alguma coisa?
- Como assim?
- Pedindo ajuda para alguém da família real. Ele pode facilmente informar ao rei sobre o que está acontecendo.
Ele tinha um ponto. Era algo para se pensar seriamente. Quais os riscos envolvidos nisso? Uma pessoa da família real poderia noaçs denunciar prontamente. Isso acabaria com qualquer tipo de progresso da jornada. Seria muito arriscado. Podíamos pensar em outra coisa. Talvez envolver alguma outra pessoa que não estivesse envolvida no castelo. A forma de agir não estavam muito certas e poderia deixar tudo a desejar.
- Eu vi que as coisas podem ficar complicadas se todos nós formos a guerra. Iremos por conta própria e não teremos nenhum apoio. Estávamos já querendo fazer isso, mas precisaremos de algum suporte financeiro.
O caminho até o vilarejo mais distante no reino traria muitos desafios. Esses desafios não seriam facilmente transpostos. Os mercenários precisariam de algum suporte. Os pontos no caminho até chegarmos no destino seriam muito importantes. Ter alguém que pudessem ficancia isso seria bom.
- Sim. Mas pedir ajuda ao conde pode ser suicídio.
O taverneiro estava certo. Não podemos confiar na família real. Eu não confiava mais neles. Poderia ter sido um deles que pediu a minha cabeça. Poderia mostrar a nossa localização a quem quisesse nos atacar. Ainda nao descobri quem foi a pessoa que me atacou e me matou e quem mandou a busca por minha cabeça. Poderia ser qualquer um com alguma influência dentro do castelo. Sair dali seria a única forma de pensar nos meus objetivos.
- Isso será algo que teremos que confirmar. Mas não temos outra opção. Um dia a mais que escondermos Batistlav na capital fará com que mais pessoas venham em sua procura. Logo aqui será um lugar de encontro de mercenários de todo o reino. Deveremos partir o quanto antes.
O caveleiro tinha razão. Não posso ficar mais um segundo esperando naquele lugar. Outros viriam. E com eles a chance de eu ser capturado e morto novamente.
- E como faremos? Por onde devemos partir?
- Tem um jeito!