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33- Extinção.

O Ultimato de Extinção

O campo de batalha estava em um caos absoluto. O ar estava carregado de mana, e as tropas de Aranden, embora bem equipadas e disciplinadas, estavam sendo pressionadas pela força esmagadora do exército combinado de Ethill e Westphalen. O número superior de inimigos se fazia sentir a cada avanço, e, apesar da bravura dos soldados, parecia que a vitória se afastava cada vez mais. O som do metal batendo contra metal e o grito das batalhas podiam ser ouvidos por toda parte, enquanto os magos de barreira tentavam conter as investidas mágicas da aliança.

Mas os maiores perigos ainda estavam por vir. Em um canto do campo, os magos arcanos de Ethill e Westphalen começaram a se agrupar, formando uma linha de concentração de mana. Seus olhos estavam fixos, seus corpos exaustos, mas uma determinação férrea refletia em seus rostos. Eles sabiam que essa era a última chance para garantir a vitória, e estavam dispostos a sacrificar tudo.

"Preparem-se!" O líder dos magos arcanos gritou, sua voz carregada com um peso de morte. "É hora de lançar a Extinção!"

As palavras eram um presságio sombrio. Extinção era uma magia proibida, forjada a partir de todos os elementos conhecidos—fogo, água, terra, ar, luz e escuridão. Seu poder era tão vasto que não se tratava apenas de uma simples técnica de destruição; era uma força que envolvia a própria essência do mundo, um feitiço que, se liberado completamente, poderia alterar o equilíbrio da batalha... ou até do próprio destino da guerra.

Heitor sentiu uma onda de pressão mágica pulsando do outro lado do campo. Sua aura, que antes resplandecia com uma mistura de tons claros e escuros, se intensificou em resposta, como se cada fibra de seu ser estivesse alertando para o perigo iminente. Ele sabia que algo grande estava por vir, algo além do que ele poderia enfrentar sozinho. A magia que os magos de Ethill e Westphalen estavam prestes a conjurar era algo que nem mesmo ele poderia desviar com facilidade.

Mas, ao mesmo tempo, Heitor se recusava a desistir. Ele olhou para o exército de Aranden, que lutava valentemente apesar da pressão. Seu coração batia forte, não pela batalha em si, mas pelo que estava em jogo—sua família, seu reino, seu povo. Ele não permitiria que a esperança se apagasse ali.

A magia de Extinção começou a tomar forma no céu. As energias dos seis elementos começaram a se entrelaçar, criando uma esfera de pura energia que flutuava sobre os magos arcanos. Era uma visão aterradora, como um sol negro prestes a desabar sobre a terra. Cada elemento parecia estar em conflito, mas, ao mesmo tempo, em perfeita harmonia, formando uma força cataclísmica.

"Agora!" O líder dos magos gritou, e a esfera se disparou em direção ao campo de batalha com uma velocidade descomunal. A terra tremeu com o impacto iminente. Os magos de Aranden, mesmo com suas defesas e magias de barreira, sabiam que nada poderia impedir a destruição que se aproximava.

Nesse momento, Heitor fechou os olhos por um instante, sentindo a energia ao seu redor. Ele sabia que a torre oculta estava aguardando, pronta para amplificar sua magia. Mas ele também sabia que precisava usar toda a força que tinha. Sem hesitar, ele invocou a Estrela do Amanhã com uma força nunca antes vista. Sua aura escureceu, misturando-se ao brilho da lâmina da espada, enquanto sua energia se concentrava e intensificava.

A torre, que estava oculta sob o manto de magia, começou a vibrar com uma força crescente. Heitor sentiu sua energia explodir dentro de si, um poder imenso que parecia absorver a própria essência do campo de batalha. Ele sabia que não havia tempo a perder. Ele invocou as runas antigas que formavam a base de sua magia dimensional, acionando os cristais brancos que usara na criação de sua torre. A energia de seu núcleo de mana e da torre se uniu em uma onda poderosa que foi liberada como um feixe de luz azul-clara, cortando o céu.

A Extinção e o feixe de Heitor colidiram no ar, e a explosão resultante foi tão intensa que o campo de batalha parecia ter sido apagado por um instante. As ondas de mana estavam tão concentradas que os soldados de ambos os lados mal conseguiam respirar, sentindo a pressão esmagadora.

No entanto, a energia de Extinção era vasta e poderosa. Mesmo com o feixe de Heitor tentando desviá-la, a magia dos magos arcanos não cedeu. Mas, aos poucos, a força de sua magia começou a enfraquecer, sendo absorvida pela barreira de luz de Heitor. Sua aura agora era uma tempestade de cores—tons de azul, cinza, branco e sombras dançavam em torno dele, como se a própria magia do universo estivesse se concentrando em um único ponto.

"Não posso deixar isso acontecer…" Heitor sussurrou para si mesmo, sentindo o peso da batalha em seus ombros. Ele sabia que o futuro de Aranden dependia do que acontecesse a seguir.

Com a energia da torre em plena ação, a luta contra a Extinção se tornava mais intensa. Heitor concentrava todos os elementos dentro de si, mesclando-os com sua aura e as runas em sua espada. Ele tinha apenas uma chance. A magia do inimigo, embora forte, não era perfeita. Ela precisava ser destruída antes que o exército de Ethill e Westphalen pudesse lançar o golpe final.

A batalha não estava perdida, mas o preço para ganhar seria maior do que ele imaginava.

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Neste capítulo, a magia de Extinção dos inimigos se apresenta como uma ameaça de escala mundial, enquanto Heitor, com a ajuda da sua torre e de sua aura em constante evolução, luta para conter o poder descomunal. A tensão cresce à medida que as forças do inimigo se unem, mas Heitor está pronto para enfrentar o desafio, mesmo sem que seus aliados saibam a verdadeira extensão de sua força.

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