Capítulo 4.3 - O Confronto Decisivo

Cusadler, agora sob o controle de Lilith, estava imbuído com uma força e uma determinação implacáveis. Ele se encontrava em um duelo feroz contra Midoki. A batalha entre eles era intensa e cheia de trocas rápidas de golpes e estratégias. Midoki usava todo seu poder e técnica para enfrentar seu antigo mentor, mas, apesar de seus esforços, encontrava dificuldades em ferir Cusadler, que parecia imbatível sob a influência de Lilith.

Cusadler avançava com uma combinação de habilidades e técnicas refinadas, refletindo a influência de Lilith. Seus ataques eram precisos e devastadores, obrigando Midoki a se defender com tudo o que tinha. Cada movimento de Cusadler parecia ter sido aperfeiçoado para lidar com qualquer tentativa de ataque que Midoki tentasse.

À medida que a luta se desenrolava, Midoki percebeu que, por mais que tentasse, não conseguia causar dano significativo a Cusadler. Era como se uma barreira invisível (essa barreira é a amizade) estivesse protegendo-o. Desesperado e ciente de que precisava de uma abordagem diferente, Midoki tomou uma decisão drástica.

Ele ativou a Quarta Lei do Shinrei - Manipulacionismo, Segundo Parágrafo - Tempo, retornando ao momento anterior às batalhas entre Lancy e Belphegor, assim como Cusadler e Lilith. Ao ativar a Primeira Lei - Originalismo, Terceiro Parágrafo - Equilíbrio em conjunto com a Segunda Lei - Potencialismo, Primeiro Parágrafo - Energia, permitiu a Midoki criar um equilíbrio temporário nos níveis de poder ao seu redor. O equilíbrio momentâneo trouxe uma pausa na intensidade da batalha, criando uma janela de oportunidade.

Durante esse intervalo, Lancy venceu Belphegor em um confronto intenso. Embora a vitória de Lancy fosse clara, Belphegor não foi morto, apenas derrotado e forçado a recuar, sua força foi esgotada.

Simultaneamente, Cusadler, também conseguiu superar Lilith em batalha. Lilith não foi morta, mas derrotada, o que permitiu a Cusadler consolidar sua vitória e ficar livre do controle mental.

Enquanto as batalhas entre Lancy e Belphegor e entre Cusadler e Lilith eram resolvidas, o equilíbrio temporário criado por Midoki influenciou o desenrolar das batalhas.

Enquanto Lúcifer permanecia poderoso e não afetado pelo equilíbrio temporário do Shinrei, Midoki enfrentava um desafio considerável. O confronto com Lúcifer se desenhava como uma batalha iminente, onde Midoki precisava utilizar suas habilidades e estratégias para lidar com o poder avassalador de Lúcifer.

Com Lúcifer revelando seu atual nível de poder como "Pseudo-Divino", Midoki enfrentava um desafio extraordinário enquanto tentava escapar do Submundo. A disparidade de poder entre os dois era notável, destacando a magnitude da ameaça que Lúcifer representava.

Com a habilidade da Quarta Lei - Manipulacionismo, Primeiro Parágrafo - Espaço, do Shinrei da Eminência, Midoki cortou o Espaço, tentando fugir de Lúcifer. No entanto, Lúcifer, prevendo essa ação, lançou a perk de maldição Destiny Bond. Essa maldição, agora lançada sobre Midoki, o ligava a um destino inevitável que se concretizaria muito tempo no futuro.

As consequências dessa maldição permaneciam obscurecidas, deixando Midoki com uma sombra de incerteza sobre seu destino. Com a maldição Destiny Bond lançada por Lúcifer, Midoki agora carregava consigo uma perk de características misteriosas. O destino de Midoki tornara-se entrelaçado com eventos futuros, e as verdadeiras ramificações dessa maldição permaneciam ocultas, adicionando um elemento de incerteza ao caminho que ele trilhará.

Lúcifer demonstrou sua astúcia ao manipular a katana de Midoki contra ele mesmo, criando um momento tenso na batalha. Midoki novamente utilizou a Quarta Lei - Manipulacionismo, Primeiro Parágrafo - Espaço, escapando de vez do confronto com Lúcifer, voltando para o mundo superior, juntamente com Cusadler, Lancy e os Cavaleiros Sagrados e fechando a passagem da dungeon para o Submundo.

 Após a batalha contra Midoki, Lúcifer matou o velho Marcos e tomou o lugar no trono. O silêncio que se seguiu foi profundo. Os poucos presentes, guardas e conselheiros, assistiram em mudo horror enquanto o novo Rei dos Demônios assumia seu lugar.

- Lúcifer: "Eu sou o Rei agora." - Lúcifer proclamou, sua voz ecoando com autoridade inquestionável. - "E sob meu comando, o Submundo conhecerá uma nova era de poder e domínio."

Com Marcos morto e Lúcifer no trono, o Submundo estava destinado a mudar. O novo rei trazia consigo uma crueldade calculada e uma ambição que ameaçava não apenas o Submundo, mas todos os reinos além dele. A era de Marcos havia terminado, e uma nova, muito mais sombria, estava apenas começando.