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Capítulo 21

O Narrador: 

— Babak, dê-me aqui esse vinho, já que não vai beber! – diz Sinbad, retirando a taça da mão do nobre em seguida e bebendo todo o seu conteúdo de uma só vez. 

Em um instante o som da música é sobrepujado pelos gemidos intensos do homem, que cambaleia com as mãos sobre o ventre, derrubando tudo o que há pela frente.

— Me envenenaram! – Sinbad grita e cai diante do trono de Shahanshah em extrema agonia.

— Chamem o curandeiro real! – Sarod grita desesperado. 

— Não adianta, o veneno já deve ter se espalhado. – Heydar diz.

Sinbad vomita e agoniza diante de todos, enquanto as mulheres horrorizadas e impressionadas com a terrível cena, evitam olhar. 

Neste momento chega o curandeiro real e vê que não há nada a se fazer, Sinbad está morto.

— Isso é um acinte! Quem seria capaz de fazer isso com um nobre do Imperador? – Omid diz.

— Esse veneno era para Babak, mas Sinbad o tomou em seu lugar. – Fravardin constata.

— Quem ousaria assassinar, meu conselheiro especial? – Shahanshah faz uma pergunta retórica.

 — General Jahangir Azimi, investigue todos os que estão na sala do trono, não poupe nem os membros da família imperial. Quero que descubra quem fez esse atentado contra o Babak. – o Imperador exige. 

— Agora mesmo, Majestade. – general Jahangir diz. 

Todos estão aterrorizados com a morte, a celebração é bruscamente interrompida, afinal agora todos se tornam suspeitos de um assassinato, as portas da sala do trono são trancadas e ninguém tem a permissão de sair até que tudo seja devidamente esclarecido.

Então o general começa a fazer suas investigações.

 

General Jahangir Azimi POV:

Meu ponto de partida são as testemunhas, que são todos os presentes, nesse momento, afinal não posso acusar formalmente ninguém, pelo menos nesse instante. 

Ouço os comerciantes e suas consortes, avaliando possíveis ligações entre eles e os nobres da corte, inquiro sobre suas necessidades e motivações para estarem no palácio, a respeito de todas as pessoas com quem conversaram no decorrer da festa e a respeito de situações atípicas que podem ter presenciado ou notado. 

Descobri que dois dos comerciantes estiveram com os nobres, que uma das esposas secundárias foi vista saindo da sala do trono e que a Princesa Shahnaz foi vista perto dos servos com as taças. 

Sigo em direção às esposas secundárias do Imperador, Jaleh, Atefeh, Laleh, Omid e Arzu.

— Estou aqui para saber o que as Senhoras sabem a respeito do assassinato do nobre Sinbad. – digo.

— Sabemos que ele foi envenenado. É o que todos estão dizendo. – Jaleh diz e todas concordam.

Mas como sabem que é veneno com tanta propriedade se nem mesmo nós temos essa certeza?

— Conheciam esse nobre? – pergunto e elas se olham e acabam afirmando que sim.

— Ouviram ou viram algo estranho? – pergunto.

— Vi a Princesa Shahnaz perto das taças uma vez. – Atefeh insinua e Jaleh lhe dá uma bronca. 

Se viu é porque esteve perto das taças também ou no mínimo com seu foco voltado para lá.

— Sabem de alguém que possa estar envolvido? – elas olham umas para as outras de um modo que me deixa intrigado e desconfiado que saibam mais do que estão dizendo, embora neguem.

Vou diante dos meus soldados para começar meu interrogatório. 

— Exijo que me digam sobre o que viram no decorrer da celebração. – ordeno.

— Foram muitas saídas, general. Uma das esposas do Imperador saiu com o véu encobrindo seu rosto e não sabemos dizer qual delas, afinal suas vestes são de cores semelhantes. Vimos a Princesa Shahnaz, o sacerdote Hormuzd, Asthad, Mojgan saindo da sala do trono. – um soldado informa.

Por que as esposas do Imperador usariam vestes semelhantes em um evento tão importante?

— Houve algum comportamento estranho dos convidados? – pergunto.

São comportamentos comuns para quem vê guarda armada em sua maioria, mas essa noite, notamos que havia uma certa agitação das pessoas circulando pela sala do trono, algumas pareciam estar se desentendendo. – um soldado diz. 

— Houve alguma solicitação ou movimentação peculiar? – pergunto.

— Solicitação não, apenas as saídas que já informamos, movimentação peculiar apenas as das esposas secundárias do Imperador que conversaram e confraternizaram com todos. - um dos soldados diz, me deixando surpreso. 

— Observaram quem esteve diante dos nobres da corte? – pergunto. — Vimos as esposas secundárias do Imperador. – um soldado diz.

— Também a Princesa Shahnaz esteve diante dos nobres. – outro soldado diz. 

— Não esqueçam do sacerdote Hormuzd. – mais um soldado diz.

— Quem mais vocês lembram? – pergunto. 

— Apenas outros dois comerciantes e Asthad, mais ninguém. – o soldado diz e aponta os homens. 

Agora tenho em mãos uma lista de suspeitos que inclui a minha amada Shahnaz.

Caminho firme em direção aos Sirdares, seus filhos e suas consortes e os interrogo, não há qualquer indício ou suspeita que recaia sobre qualquer um deles.

— Que sabem sobre o assassinato de Sinbad? – pergunto.

— Apenas que foi envenenado e não somos nós. – Sirdar Asha diz.

Rápido demais em negar participação, por quê?

— Estávamos ao lado de Vasthi o tempo todo. – Senhora Bibiana diz.

— Também do lado de Atefeh. – Senhora Etty diz.

— E nós com o Sátrapa Feroze e dois comerciantes de joias. – Sirdar Kansbar diz.

— Viram alguma movimentação atípica ou algo que eu deva considerar? – pergunto.

— Sinceramente nem estava olhando para os nobres. – Behrooz diz.

— Eu também nem posso ajudar. – Ksathra diz.

Vou diante dos Imperadores e Vossas Altezas para lhes questionar.

— Majestades, devo lhes perguntar o que viram do assassinato e o que estavam fazendo momentos antes. – digo.

Estava assentado em meu trono, conversando com Feroze e os comerciantes. – o Imperador diz.

— Estava assentada à destra do Imperador, bebendo meu vinho. – a Imperatriz diz.

— Estava conversando com um comerciante de vinho. – o Príncipe Mirza diz.

— Estava sozinha no centro da sala. – a Princesa Shahnaz diz, aumentando as suspeitas sobre si.

Me afasto deles com um peso enorme sobre meu coração, afinal ela parece estar contando parte da verdade. 

Sigo até os nobres da corte e faço questionamentos sobre a morte de Sinbad.

— Preciso que me contem quem esteve com os respeitáveis Senhores a noite toda. – peço.

— Me lembro que o Imperador, o sacerdote Hormuzd, Ashtad... – Babak começa a dizer. 

— Tivemos a grata e adorável presença das esposas secundárias do Imperador. – Omid diz. 

— Sim, tem razão. Por falar em adorável, a Princesa Shahnaz também nos agraciou com sua presença. – Heydar diz. 

— Conversamos com dois comerciantes de tecidos. – Sarod diz. 

— Recordam sobre algum acontecimento relevante esta noite? – pergunto e todos negam. 

— Alguma movimentação estranha ao redor? - pergunto.

— Não, exceto pelos servos do palácio que nos serviam todo tempo. – Fravardin diz.

— Alguma ausência sentida na sala do trono em determinado momento? – pergunto e todos negam.

— Mir Babak recebeu alguma ameaça? – pergunto e ele nega veementemente. 

— No momento do envenenamento, quem entregou a taça ao Mir Babak? – pergunto.

— Agora estou me lembrando, foi aquele servo que me entregou a taça na mão. – Babak aponta para um rapaz que está tentando correr.

— Soldados, prendam-no! – ordeno e no mesmo momento ele pega uma espada do cinturão de um dos homens e ameaça a vida da Princesa Shahnaz.

Todos se afastam e eu pego imediatamente a minha espada e a empunho chamando-o para o combate e avanço em sua direção.

Se afaste, general ou a mato! – ele diz e coloca a espada no pescoço de Shahnaz.

Olho em sua direção e ela compreende o meu pedido silencioso e golpeia o rapaz, me dando espaço para avançar e atacar, iniciando um embate e deixando Shahnaz segura, termino com minha espada no pescoço dele. 

— Só não lhe mato agora, porque seu julgamento me dará esse privilégio. – digo e os soldados o levam para o cárcere. 

Há uma tensão no ambiente e sinto que estou cada vez mais perto de chegar no verdadeiro culpado, o que me faz temer. 

Determino que meus soldados vasculhem a sala do trono em busca de qualquer vestígio do assassinato e dispensamos todos os convidados e membros da corte, pelo menos por essa noite. 

 

O Narrador:

Nobre Omid vê os soldados passando e arrastando o servo Manu apavorado em direção ao cárcere, se desespera e vai se esgueirando até esse lugar podre e fétido, quando chega, assume sua posição arrogante e prepotente.

— Respeitável Senhor, o que faz aqui? – o carcereiro pergunta.

— Vim falar com esse verme, me dê um tempo sozinho com ele. – Omid diz.

— Quando o general vier te interrogar você vai dizer que recebeu ordens da Senhora Jaleh, está me ouvindo? – Omid ameaça. 

— Mas eu... – o servo Manu tenta dizer.

— Você vai fazer o que eu estou mandando ou eu mato toda a sua família.

— Minha família não, Senhor. Eu digo o que quiser. – Manu implora de joelhos.

— Jaleh te deu a ordem e o frasco de veneno na noite anterior, ordenou e subornou para por na taça de Babak e entregar em sua mão. – Omid orienta e o servo aceita.

Então o nobre ordena e a porta suja de madeira é aberta pelo carcereiro. Omid retorna depressa à sua alcova e espera pelos novos acontecimentos. 

 

General Jahangir Azimi POV:

Todos os acontecimentos levam a crer que existem apenas três grandes possibilidades de suspeitos para este crime, dos quais não se provam as intenções, sacerdote Hormuzd, uma das esposas secundárias do Imperador e a Princesa Shahnaz. 

Ainda pela madrugada desço até o cárcere para interrogar o preso, exijo que me diga quem é o verdadeiro culpado pelo assassinato de Sinbad e pela ameaça de morte a Babak, mas ele não diz, então chamo o carrasco que começa a bater em Manu por horas, enquanto eu espero do lado de fora e está quase amanhecendo. 

— General, ele resolveu falar. – o carrasco informa.

Entro na cela e olho para o sangue escorrendo por todo o seu corpo. — Diga tudo. – ordeno.

— Foi uma Senhora que ordenou que eu colocasse o veneno na taça de Babak e entregasse em suas mãos, mas só direi ao Imperador, se ele prometer poupar a minha vida. – ele diz. 

— Você não está em condições de exigir nada. – digo furioso.

— Então morrerei levando esse segredo comigo. – Manu diz. 

Saio da cela e ordeno que o carrasco lhe dê uma boa lição e temo quem seja essa Senhora que ele diz. 

Vou à sala dos sábios e os consulto para saber qual é o tipo de veneno da taça, mas nenhum deles chega a um acordo, apenas diz que aparentemente se mistura muito bem ao vinho e não deixa rastros. 

Procuro na alcova de Babak por qualquer informação ou prova, ameaça, mensagem, mas nada encontro, afinal a morte era para ele. 

Recebo uma convocação do Imperador e sigo para a sala do trono. 

— Majestade, solicita a minha presença? – digo e faço uma reverência.

Todos vão para o funeral do nobre Sinbad, então sou convocado para ir também, vou rapidamente à minha alcova, me arrumo, depois me alimento e sigo com eles para a montanha levando o corpo, deixamos na roda para que sua alma seja liberta. 

Assim que retornamos, sou chamado à alcova do Imperador, que inquire sobre a minha investigação. 

— Majestade, conforme sua exigência investiguei todas as pessoas que estiveram na sala do trono ontem durante a celebração, mas para a continuidade, precisarei de uma permissão especial. – digo.

— Tem a minha permissão para revistar todas as alcovas e cantos desse palácio. – o Imperador afirma.

— Até mesmo as alcovas das Senhoras e o harém? – pergunto e ele me observa com uma expressão que não consigo decifrar. 

— Espero que elas não estejam envolvidas, mas para inocentá-las, permito. – Shahanshah diz, faço uma reverência e saio de sua presença.

Convoco meus soldados e começamos a revistar as alcovas de todos os que estiveram na sala do trono na noite passada, batemos na porta, informamos que temos a autorização do Imperador para verificar a alcova em busca de qualquer indício do assassinato ocorrido na noite passada, pedimos que aguardem do lado de fora e iniciamos uma varredura minuciosa para encontrar qualquer objeto que tenha ligação com o crime.

Começamos nas alcovas das damas da Imperatriz, Leila, Minu e Niga, logo depois as damas da Princesa Shahnaz, Lila, Pari e Zena, então seguimos para as dos Sirdares Asha e Bibiana, Kansbar e Etty, Ksathra e Ghoncheh, Behrooz e Morvarid, Gatha, Madge, prosseguimos com as dos nobres Sarod, Fravardin, Heydar, Payam e Omid, continuamos na da Imperatriz Vashti, do Príncipe Mirza, mas em nenhuma delas nada encontramos, exceto indícios de amantes. 

Quando chegamos na da Princesa Shahnaz, peço para ir sozinho, afinal é a que me causa maior aflição, tamanho é o medo de encontrar qualquer coisa que a incrimine e a minha reação diante disso, mas ao vasculhar tudo, com seu aborrecido consentimento, não encontro absolutamente nada, para meu alívio e apressado, saio de seus aposentos.

Seguimos para o harém e vasculhamos as alcovas das esposas do Imperador com o seu consentimento, mas elas afirmam não ter nada a esconder e abrem as portas para a revista.

Arzu nada tem em seus objetos de suspeito, apenas muitas joias e roupas acumuladas, presentes do marido, coisas que guarda em baús, além de velhas lembranças de seus antepassados. 

Omid nos cerca, enquanto revistamos seus objetos e roupas, exigindo que não façamos bagunça em seus pertences, parece ter algo a esconder, mas não encontramos nada que seja suspeito. 

Laleh se afasta durante as buscas e nos deixa à vontade, mostrando que não há nenhum limite sobre o que podemos mexer e isso nos dá segurança de que ela nada tem a esconder, procuramos em todos os locais e nada encontramos.

Atefeh é conhecida como a cobra venenosa e sua fama a precede. Fazemos uma busca minuciosa em todos os seus pertences, não há sequer um pergaminho ou sinal de qualquer item queimado em sua alcova, nada escondido, nenhum recipiente, nada que chame atenção, apenas vestes e joias.

Jaleh é a mais serena de todas as esposas e temos a certeza de que nenhum item será encontrado em sua alcova, mas procuramos mesmo assim, ela se afasta e senta ao lado de Dara. Revistamos tudo e não encontramos nada, então nos levantamos para ir embora.

— General... – o soldado pega algo no baú e vem me mostrar. 

É um pequeno frasco de veneno. 

— Prendam esta mulher. – exijo e os soldados tomam Jaleh pelos braços, enquanto Dara grita e implora aos meus pés, Omid, Laleh e outras concubinas gritam e se agitam no harém.

— Leve-a para o cárcere imediatamente! – ordeno e os soldados cumprem.

Levamos o dia todo nas buscas e revistas por todo o palácio, mas finalmente descubro quem envenenou Sinbad no lugar de Babak, só não compreendo a sua motivação.

Mando um recado ao Imperador dizendo que minha investigação está concluída e lhe darei todas as informações amanhã na sala do trono.

Sigo para minha alcova e descanso, certo de ter feito um bom trabalho.

 

Princesa Shahnaz POV:

Meu encontro com a Senhora Banu Azimi é um motivo de regozijo, suas palavras me enchem de esperança e alegria, me fazem sonhar com o dia que me tornarei completa no amor.

Mas uma tragédia faz com que a celebração perca a cor e o sabor, há um atentado contra Babak, que acaba se tornando o envenenamento e morte de Sinbad. 

Tudo se torna uma loucura, as portas da sala do trono são fechadas e bem guardadas, ficamos presos porque seremos interrogados pelo general, que educadamente nos faz perguntas bem diretas a respeito do assassinato e analisa nosso comportamento de uma maneira que nos deixa até desconfortáveis e incomodados. 

Por que está agindo assim, general Jahangir? 

Em certo momento da noite, Babak parece se lembrar do servo que lhe deu o vinho e aponta em sua direção para acusar, obrigando-o a se defender, pegando uma espada e ameaçando a minha vida. Então o general me olha e sinto que ele me pede para executarmos um golpe ensaiado em treinamento, atinjo o servo de um modo que o faça cambalear e afrouxar o braço, me livrando e Jahangir parte para o embate, vencendo-o em seguida. 

Manda-o para o cárcere e todos nós estamos livres para ir para as nossas alcovas, pelo menos por essa noite.

Despertamos com o amargor de uma noite absolutamente desfavorável e cruel, vamos para o banquete e logo depois todos seguimos para o funeral do nobre Sinbad, que ocorre segundo as tradições do masdeísmo. 

Tão logo retornamos, todos optam por seguir com suas atividades corriqueiras no palácio, mas somos informados de que a investigação do general ainda está em andamento. 

Jahangir começa a revistar todas as alcovas e a notícia se espalha pelos corredores, assim que anoitece percebo que alguém bate à porta dos meus aposentos. 

— Princesa Shahnaz, o Imperador consente que eu reviste todas as alcovas em busca de indícios do assassinato... – Jahangir começa a dizer e eu o interrompo.

— General Jahangir Azimi, estou certa de que não vai encontrar nada aqui, isso eu te garanto, mas se faz questão de procurar mesmo assim... Esteja à vontade. – digo, realmente ofendida com a sua desconfiança.

— Na verdade eu... – ele começa a dizer e mais uma vez o interrompo.

— Agora sou eu que faço questão de que olhe pessoalmente cada canto dessa alcova, general. – digo e saio dos aposentos fechando a porta atrás de mim. 

Algum tempo depois o vejo sair e seu olhar sequer sustenta o meu.

— Então, ainda pretende me prender pelo assassinato, general? – pergunto.

— Peço que não diga o que nunca foi a minha intenção, Alteza. Não há nada em sua alcova. Agora me permita ir porque tenho que prender o verdadeiro culpado. – Jahangir diz.

Por que está tão obstinado, general?

Vejo quando Jahangir segue com um seleto grupo de soldados para o harém, mando minhas damas observarem para me informar o que está acontecendo, retornam tarde e me informam que eles permanecem por toda a noite revistando as alcovas das esposas secundárias do Imperador.

De repente ouço gritos e desespero, logo em seguida podemos ouvir os passos dos soldados no corredor, carregam uma mulher pelos braços, mas não conseguimos ver quem é, apenas que está se debatendo na tentativa de se soltar. 

Se apressem e venham me ajudar, preciso me vestir depressa e ir para o harém, tenho que saber o que está acontecendo. 

Algo de muito sério sucedeu e eu preciso resolver. 

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