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Capítulo 4

Princesa Shahnaz POV:

Levanto-me no mesmo instante e vou ter com o general Faridoon. 

— Princesa Shahnaz, se vem procurar pelo Príncipe, ele acaba...

— Procuro pelo senhor, general, podemos conversar por um momento em um local apropriado? 

— Sim, por favor, não convém que estejamos sozinhos, podemos conversar nos jardins do palácio com suas damas por perto...

— Não. Pode ser na sua sala, sei que o senhor é um homem de respeito. 

— Está bem, por favor, entre.

— Direi sem rodeios o que quero, general. 

Ele me olha com uma expressão de susto e surpresa.

— Que me treine como faz com seus homens. 

— Mas Princesa, não posso, o que faço com aqueles homens é...

— General, não estou lhe pedindo, isso é uma ordem e não quero que o Imperador saiba.

— Como faremos isso? Todos vão reconhecer o rosto de Vossa Alteza.

— Eu me vestirei como homem, você me trará um uniforme e um chapéu e eu porei um lenço no rosto, só meus olhos ficarão descobertos. 

— Como quiser, Princesa.

— Agradecida e até amanhã. 

Saio da sala do general e olho em volta, me puno por estar pensando no belo cavalheiro Jahangir Azimi.

Sigo para o salão do banquete e aprecio a refeição ao lado da Imperatriz, Mirza e os nobres, mais uma vez o Imperador está ausente, desta vez sequer apresenta uma escusa. Ao fim da refeição, pedimos licença e retornamos para as nossas atividades no palácio. 

Vou ao harém para as aulas de etiqueta, música e canto. 

Então ao entardecer posso me entregar a leitura, enquanto aprecio a brisa fresca e o suco e as frutas frescas que a querida Mojgan faz questão de trazer em minha alcova para alegrar o fim da tarde.

Lila, Zena e Pari aparecem assustadas com um pacote em suas mãos, fecham as portas e me entregam.

— Digam-me o que é isso ou quem me mandou. – peço.

— Deverias dizer o que queres com isso. – Lila diz.

— Faridoon me mandou – digo, pego o pacote e sorrio — Melhor que não saibam de nada. 

Guardo em meu armário rapidamente e volto para a poltrona.

Mojgan retorna à minha alcova para avisar que o banquete do jantar está servido, sigo para o salão e encontro com todos, inclusive o Imperador, que me olha com uma expressão autoritária. A refeição acontece em silêncio e assim que terminamos, somos dispensados para retornar para nossas alcovas. 

Minhas damas desistem de me perguntar qualquer coisa, preparam meu banho, entro na tina e desfruto desses momentos, me enxugo e elas me arrumam rapidamente para que eu possa repousar. 

Desperto antes do nascer do sol e percebendo o meu movimento na alcova, minhas damas adentram e vem me servir, elas dormem no aposento anexo ao meu. 

Preparam tudo no quarto de banho e eu entro na tina, esfregam a minha pele e logo saio e me enxugo, me vestem com um vestido marrom, acinturado e com bordados, mangas longas e largas, calço as sapatilhas, penteio os meus cabelos e os prendo, ponho o véu marrom por cima, as joias, colar, pulseiras, brinco, anéis e coroa. Estou pronta e sigo para o salão do banquete.

Encontramo-nos em um silêncio confortável diante do Imperador, que é quebrado vez por outra por alguns comentários esparsos dos nobres, nada que venha realmente a cativar a minha atenção neste dia tão importante, o que me impacienta é a demora do grande Shahanshah para sair da mesa, permitindo que todos façam o mesmo. 

Algum tempo depois, que me parece uma eternidade, o Imperador se despede de todos e felizmente não requisita a minha presença, deve realmente estar aborrecido comigo. Sigo apressadamente para a minha alcova, com a ajuda das minhas damas, tiro minhas roupas e joias, visto o uniforme de guerreiro, prendo meus cabelos e posiciono o véu marrom de tal maneira que esconda a minha identidade e feminilidade, posiciono o chapéu em seguida. 

— Milady, não faça isso, por amor a Ahura-Mazda! – Zena implora.

— Serás descoberta pelo Imperador. – Lila diz. 

— Estou decidida e jamais voltarei atrás. Agora me ajudem a sair da alcova sem que ninguém me veja. – digo.

Saio discretamente dos meus aposentos e enquanto caminho pelos corredores, dispenso minhas damas, para que ninguém desconfie do meu disfarce. Falta pouco para alcançar a escadaria é nesse momento que me deparo com a Imperatriz.

 

O Narrador:

Vashti lança-se com dedicação à preparação da grande celebração pela vitória do Imperador sobre Pártia, afinal acaba de enviar os convites e tem ideia de quantos virão ao baile. 

Convoca Mojgan e os demais servos para lhes dar as ordens a respeito de tudo, nada pode ser menos do que absolutamente perfeito. 

Gaspar, o cozinheiro real, é comunicado sobre o que deve ser servido no banquete e há de preparar tudo com o máximo de empenho e esmero. 

Laila, Raika, Fátima, Ciro, Iran e auxiliares cuidarão de toda a decoração do palácio.

Samira, Yasmin, Jasmine, Peri, cuidarão das flores, seus arranjos, vasos e toda a decoração florida. 

Aramis, Darius, Aslan, farão a iluminação de todo o ambiente, com castiçais, tochas e lustres. 

Xerxes, Nariman, Kaveh e Kaspar serão os músicos dessa noite especial. 

Todos farão com que tudo esteja de acordo com o desejo da Imperatriz ou sofrerão seus castigos. 

Tendo tomado todas as decisões pertinentes à celebração, segue para o harém, quer saber como está a situação após a chegada de Atefeh.

Os filhos de Shahanshah estão em suas aulas, como deve ser. As concubinas estão fazendo trabalhos, exigidos por Dara, para aprender a ter alguma disciplina, segundo ele. 

Já as esposas secundárias estão deitadas, fazendo seus tratamentos de beleza e espalhadas pelo harém, debatendo assuntos fúteis, como é de se esperar. 

Vashti tenta ser discreta para ouvir as conversas entre as esposas secundárias e as servas do harém ou as concubinas. 

Jaleh conversa sobre como retornar ao aposento do Imperador, já que não é chamada há várias luas, desde antes da guerra. 

Laleh informa que precisa se tornar a preferida de Shahanshah a qualquer custo, nem que para isso seja necessário fazer qualquer loucura com as outras esposas, deixando a serva assustada.

Omid está infeliz no palácio, não quer viver mais aqui. Isso é uma boa arma para a Imperatriz, pode lhe ser uma excelente aliada. 

Arzu cochicha algo que envolve o nome de Vashti, mas ela não consegue ouvir e se aborrece por isso.

Atefeh e a concubina Azar comentam abertamente que a Imperatriz em breve perderá seu posto de grande esposa real e que junto sua pose virá ao chão. 

— Ahriman será o sucessor do trono de Shahanshah, isso eu te garanto! Mirza jamais subirá ao trono. – Atefeh diz e dá uma sonora gargalhada. 

Vashti pensa no significado do nome do primeiro filho de Atefeh, Ahriman, diabo, espírito maligno. Vê-se a personalidade da mãe no filho. 

Então a Imperatriz se revela no harém e todos a reverenciam, mesmo a olhando de soslaio.

— Sobre o que falavam? – Vasthi pergunta.

— Que esse harém está muito bagunçado hoje. Vamos arrumem tudo e agora! – Dara diz e dá um jeito de todas se organizarem diante da grande esposa real. 

Logo vem um recado por Asthad, o Imperador requisita Vashti em seu leito essa noite, honrando sua Imperatriz diante de todas as esposas e concubinas. 

Tornando o tempo curto para tantos tratamentos de beleza e cuidados para esse momento que será muito especial, depois de luas longe do marido, seu coração está descompassado. Dara e as concubinas ajudam a Imperatriz a ficar ainda mais bela. 

Segue para o banquete do jantar e então para os aposentos do Imperador, o saúda mais uma vez pela vitória e o vê sorrir em agradecimento, tem uma noite agradável como há muito tempo não desfrutam juntos, mas pela manhã há uma pergunta queimando na garganta de Shahanshah.

— Você acredita que Shahnaz é feliz nesse palácio?

— Por que Vossa Majestade pergunta isso?

— Me diga o que acha.

— Que ela só será feliz quando estiver casada.

— Não estou convicto de que essa aliança de casamento que vamos firmar durante a festa é a mais acertada para ela. 

— Vossa Majestade voltará atrás em sua decisão?

— Não posso, dei a minha palavra, mas não quero perder a minha Princesa. 

— Vamos casá-la com o Príncipe e deixá-la ir, é o melhor a se fazer, Majestade.

Shahanshah continua pensativo, dá um beijo na grande esposa real e a dispensa.

Cada um em sua alcova, se arrumam e seguem para o salão do banquete para a primeira refeição do dia, trocam poucas palavras e logo o Imperador se despede para ir à sala do trono, permitindo que todos sigam para seus afazeres.

Então a Imperatriz é avisada de um novo carregamento de tecidos que acaba de chegar e vai até a costureira real em seu ateliê para escolher para obter novas peças, quando está retornando, subindo a longa escadaria encontra com um soldado no corredor...

— Que estas a fazer aqui, meu jovem? – Vashti pergunta.

Simplesmente não responde, apenas faz uma reverência e abaixa sua fronte. 

— Não lhe é permitido andar pelos corredores, a menos que o Imperador mande, tens essa ordem? – ela insiste e ele nega com a cabeça.

— Posso mandar-lhe para a forca agora mesmo por tamanha ousadia! – ela diz e ele faz sinal de quem implora, deve estar chocado diante da Imperatriz, ela pensa.

— Anda, vá embora e não reportarei nada ao seu superior, mas que isso não volte a suceder. – Vashti diz e o sujeito corre escadas abaixo, depois de fazer nova reverência à ela.

Tem sorte de ela estar em um dia feliz. 

 

Princesa Shahnaz POV:

Depois do encontro com a Imperatriz, corro pelas escadas até o alojamento dos guerreiros e me uno a eles.

General Faridoon inicia o treinamento com uma corrida que é bem exaustiva para mim, tenho sorte de praticar exercícios com o Imperador regularmente, para suportar essa primeira parte, seguimos com duelos com espadas, lanças e punhais, é verdade que não me dou muito bem da primeira vez, mas vou melhorar, fazemos uma pausa para o almoço. 

É nesse momento em que sigo para a sala do General e minhas damas trazem as minhas roupas, me troco e sigo discretamente de volta para o palácio, para o banquete com os Imperadores, nobres e Mirza, assim que encerramos, volto discretamente para a área de treinamento.

Sigo para a sala do general, visto o uniforme, cubro meu rosto e cabelos com o véu e chapéu e retomo os duelos e depois o treino de arco e flecha. Faridoon encerra o dia com treino de força e todos riem de mim porque sou o molecote mais franzino da turma. 

Desta maneira me esgueiro e sigo dedicada aos treinamentos por quase uma lua, eventualmente a Imperatriz pergunta por mim ao longo do dia e as minhas damas dizem que estou com algum desconforto e estou trancada em minha alcova e ela apenas pede que Mojgan vá saber ao meu respeito. 

É claro que tenho que encontrar tempo para escolher o meu vestido para a grande celebração, será azul e branco, cores que combinam com os meus cabelos e olhos tão escuros. 

Felizmente no decorrer desses dias, o Imperador não me convoca nenhuma vez à sua presença, então não preciso faltar aos treinamentos. 

Meu desempenho está melhorando a cada dia e o general Faridoon sequer me olha diferente dos seus homens, já me permite entrar em confrontos e duelos com eles sem me proteger como antes.

Está cada vez mais próximo o momento em que vamos guerrear, mas nem o general ou o Imperador podem saber dos meus planos. 

É melhor que pensem que estou distraída meditando apenas na celebração que acontecerá hoje, nos convidados que virão e em tudo o que viveremos hoje.

 

Jahangir Azimi POV:

Passam-se os dias e há uma agitação em todo o forte, muitos guerreiros estão sendo selecionados e o treinamento é cada vez mais árduo e exaustivo, dormimos e comemos cada vez menos e ninguém nos diz o que está acontecendo, Ishan, um dos meus colegas de alojamento informa que a guerra está próxima e por isso estamos todos assim.

Sinto-me muito mais preparado e forte do que antes, o general tem me elogiado muito e me põe para combater ao lado dos melhores guerreiros do exército, o que é uma grande honra para mim, ainda mais eu que estou aqui há apenas uma lua. 

Não amedrontar-me-ei com a possibilidade da guerra, mas combaterei com fé, justiça, força e dignidade em nome do império, do Imperador e de nossas famílias. 

Haverá um grande baile em homenagem ao Imperador Shahanshah e alguns guerreiros são solicitados para fazer a guarda, felizmente sou escolhido, mas ficarei apenas nos portões de entrada e com trajes de gala. 

Ponho as minhas vestes e sigo para o posto, os convidados não tardam a chegar, sei que serão muitos e eu devo estar atento a segurança da família imperial, junto com outros dez soldados. 

 

O Narrador:

No decorrer dos dias, o general Faridoon cumpre toda a sua responsabilidade perante o Imperador, escolhendo seus melhores guerreiros e levando-os para reforçar as dezoito fronteiras das províncias persas, além disso continua recrutando novos soldados e treinando-os pessoalmente para atestar que tenham qualidade de combate semelhante à de seu comandante.

Encomendas dos armamentos são feitas aos ferreiros reais, que estão dia e noite trabalhando para forjar as armas de guerra. 

Para a celebração dessa noite tudo está preparado, os soldados estão, armados e com seus trajes de gala, posicionados em pontos estratégicos do palácio a fim de proteger a família imperial e o general Faridoon pessoalmente está cuidando disso. 

Vashti é vestida por suas damas Leila, Minu e Niga, com um vestido longo e justo na cintura, vermelho e com muitos bordados dourados, de manga longa e larga. Veste sapatilhas da mesma cor, suas joias são vistosas, colar, pulseiras, anéis, brincos e coroa, uma maquiagem ressaltando seus belos olhos e um carmim nos lábios, os cabelos soltos e um véu vermelho sobre eles. 

Nos aposentos do Imperador, Ashtad e os servos o vestem com suas roupas imperiais em tons de vermelho e dourado, sua capa vermelha, anéis, cinto, colar e coroa. E o exuberante Shahanshah está pronto. 

Mirza usa suas vestes especiais para essa noite, calças justas azuis, túnica da mesma cor, colete azul escuro, capa preta e chapéu, anéis, cinto, colar e coroa. Está pronto. 

Shahnaz está com um vestido longo, justo e acinturado azul e branco, com bordados prateados, mangas longas e largas, sapatilhas da mesma cor, maquiagem ressaltando os olhos, carmim nos lábios, cabelos soltos e um véu branco sobre eles, anéis, brincos, pulseiras, colar e coroa. Está pronta e exuberante. 

Seguem para a sala do trono, onde vão esperar pelos convidados, Vashti e Shahanshah sentados nos tronos e Shahnaz e Mirza em pé ao lado deles.

Começam a adentrar o forte os primeiros convidados que são recepcionados por Asthad e direcionados para o interior do palácio decorado com belíssimas flores, mais precisamente o salão do baile, onde estão os Imperadores e seus filhos.

Se aproximam Sirdar Kansbar, o governante de Nínive e irmão do Imperador e sua esposa Etty, junto com seus filhos, Ksathra e Madge, se saúdam com cordialidade e alegria.

Caminham em sua direção Sirdar Asha, irmão de Vasthi e governante em Hircânia, após a morte do pai e sua esposa Bibiana, que se curvam diante dos Imperadores e Vossas Altezas, junto com seus filhos Behrooz e Gatha. 

Logo depois caminham em sua direção os Mir. 

Mir Emir e sua esposa Emira, representando a região de Damasco.

Mir Balthasar e sua consorte Cyra, vindos da Mesopotâmia.

Mir Guebers e sua esposa Darice, saúdam a família imperial em nome de Susa.

Mir Jaspe e sua consorte Essie, reverenciam os Imperadores, Príncipe, Princesa em nome da Armênia.

Mir Kaveh e sua esposa Farah, representam a Bactriana.

Mir Dito e sua consorte Greta, vem de Aracósia.

Assim os demais anciãos, chamados de Mir, os Sátrapas e os Sirdar, títulos conferidos à nobreza, se aproximam dos Imperadores com suas consortes, os reverenciam, entregam presentes vindos de suas províncias e recebem as boas-vindas. 

Que incrível a exuberância desse salão! É enorme, decorado com luxo e nobreza, muito bem iluminado e espaçoso, a mesa bem-posta e a louça requintada, as poltronas confortáveis, o serviço dos servos a contento, as músicas melodiosas, tudo simplesmente perfeito! 

O baile tem início e no mesmo instante as discussões entre os nobres sobre possibilidades de alianças, afinal não se pode perder tempo. 

— Meu irmão, não podemos perder tempo. Temos que casar a Shahnaz depressa, está mais do que na hora, já é uma mulher feita. Tem razão em casá-la com Saeed filho do Nasim, Sirdar da Pérsia. – Kansbar diz. 

— É mesmo uma excelente aliança, muito bem pensada, Shahanshah. É um bom estrategista. – Asha diz.

O Imperador reflete se está tomando uma boa decisão, mas concorda com o irmão e cunhado. 

— É verdade que está pronto para partir para mais uma guerra?

— Avançarei para Lídia e a tomarei. – Shahanshah diz com confiança.

— Mais uma vez com sucesso, sem dúvida e por isso celebraremos mais uma vez! – Kansbar diz.

 

Princesa Shahnaz POV:

Com veemência, a Imperatriz ordena que eu vá à minha alcova para me arrumar para o grande baile, devo estar belíssima, segundo ela e Dara e Mojgan serão responsáveis por conferir meus trajes. Vejam só!

Sigo aborrecida com minhas damas e vou ao quarto de banho, logo depois seguimos para a câmara de vestir. Lila pega o meu vestido azul e branco, acinturado, com bordados prateados, mangas largas e longas, Zena faz uma maquiagem evidenciando meus olhos e passa um carmim em meus lábios, Pari penteia meus cabelos e põe o véu sobre eles, calço as sapatilhas, ponho as joias, colar, brincos, anéis, pulseiras e coroa.

Então Mojgan e Dara vem observar minhas vestes e se encantam com a minha beleza, permitem que eu vá ter com os Imperadores, que me aguardam no salão do baile.

Sinto que essa noite não será prazerosa para mim, apenas hei de cumprir meus deveres de Princesa, então sigo para a minha pesada obrigação, saúdo os Imperadores e cumprimento Mirza e me posiciono ao lado da Imperatriz, aguardando a chegada dos nossos convidados, no lindo salão luxuosamente decorado, com servos em trajes de gala esperando para servir e uma abundância de alimentos e bebidas que certamente o povo jamais poderá ver.

Em pouco tempo vemos os primeiros nobres chegando, meus tios e primos, outras dezenas de nobres, alguns que costumo ver e outros que nunca vi. Felizmente vejo rostos conhecidos, duas amigas, Margie e Narda, com quem desejo conversar assim que possível, o que me deixa finalmente animada e que raramente vem ao império, elas são da Pérsia e Pasárgada. 

Shahanshah ordena que o baile tenha início, mas percebo que ele não se diverte efetivamente, passa mais tempo nos jogos de poder, ou serão as tais alianças? 

Como será dessa vez? 

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