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Problemas Vêm Batendo à Porta

"Meu querido marido, estou feliz que você perguntou."

Daphne colocou sua mão muito menor na dele, procurando não se retrair quando ele colocou a outra mão na cintura dela. Havia inúmeros olhos olhando para ela, esperando que ela cometesse um erro. Ela não lhes daria essa satisfação.

Atticus deu um passo à frente, e eles partiram. Daphne sentiu anos de prática de dança assumirem instintivamente, enquanto ela acompanhava seus movimentos passo a passo, batida por batida, em uníssono com a melodia dos violinos. Seu vestido se abriu quando ela girou.

Conforme giravam pela pista de dança, as luzes ao redor deles borraram como se fossem estrelas. Ela conseguia vislumbrar alguns casais se juntando a eles quando o arauto chamava. Lentamente, mais e mais pessoas se juntaram a eles, cercando Daphne e Atticus, que estavam dançando bem no meio.

Eles eram a estrela, a principal atração. E pela primeira vez, não parecia uma coisa tão ruim.

Atticus era um ótimo dançarino. Ele se movia com maestria, levando-os em espirais, dips e viradas. E quando a música chegou ao fim, Daphne e Atticus estavam pressionados um contra o outro. Sorrisos se haviam se arrastado inconscientemente em ambos os rostos, suas testas ligeiramente brilhantes com uma fina camada de suor.

"Que dançarino ágil você é, Sua Majestade," Daphne provocou. Deve ter havido algo no ar para que Daphne se sentisse leve, como se estivesse flutuando na nona nuvem.

"Você também não é nada mal." Ele sorriu.

Uma onda de aplausos os cercava, mas por um breve momento, nada daquilo importava. Daphne ainda estava aproveitando a adrenalina de sua dança, então quando Atticus ofereceu sua mão para levá-la a um canto, ela não hesitou e a tomou instantaneamente.

"Espere aqui", ele instruiu. "Vou pegar algo para bebermos." Quando ele viu o brilho que apareceu nos olhos de Daphne, ele acrescentou, "E veja isso?" Atticus apontou para algo a uma certa distância deles.

Daphne seguiu para onde ele estava apontando, apenas para ver dois guardas posicionados bem na frente da porta principal. Quando ela olhou em volta, ficou cada vez mais claro que todas as saídas haviam sido bloqueadas pelos homens de Atticus.

"Não perca o fôlego, raio de sol", disse Atticus. "Espere por mim."

O rei rapidamente desapareceu depois, bloqueado por multidões de pessoas que imediatamente se precipitaram para socializar assim que perceberam que o rei e a rainha tinham se separado momentaneamente. Daphne olhou desconfiada para as mulheres que tinham se infiltrado ao lado de Atticus. Ela pode não estar apaixonada por aquele homem, mas isso não significa que ela gostava de compartilhar.

O fato de que essas mulheres se sentiam à vontade o suficiente para tentar seduzir seu marido em suas tentativas desesperadas de bajulação mostrava que elas não a respeitavam nem a sua autoridade. E para agravar uma ferida, seu marido parecia estar demorando muito com as bebidas.

'Que pena,' Daphne pensou. 'Teria sido uma boa oportunidade para escapar.'

"Posso interessar Sua Alteza com uma bebida?" Uma voz falou em um tom muito mais alto que a voz de Atticus.

Daphne se virou, alarmada. Quando ela veio face a face com um jovem bonito, suas sobrancelhas se franziram. Rugas apareceram em sua testa quando ela franziu a testa, dando um passo para trás para criar alguma distância entre ela e o homem misterioso.

"Depende," ela disse. "Quem oferece?"

O homem sorriu, mostrando seus dentes alvos.

"Desculpe, Sua Alteza," ele disse, colocando a mão sobre o lado esquerdo de seu peito, onde seu coração deveria estar, inclinando-se em uma reverência. "Eugene Attonson, a seu serviço."

"Lorde Attonson," Daphne cumprimentou. "Prazer em conhecê-lo."

Ela não reconheceu o rosto, mas o nome, no mínimo, Daphne já tinha ouvido mesmo de volta a Reaweth. O filho deficiente da família do visconde, o menino que chegou ao topo da escada apenas por causa da morte prematura de seu irmão mais velho.

Era difícil esquecer um nome desses quando tudo o que as empregadas falavam eram de seus boatos. Muitas fofocavam que era Eugene quem havia assassinado seu irmão por ciúme e ambição. No entanto, ninguém nunca soube da verdade, já que o homem estava bem escondido em Vramid, uma terra que ninguém de fora ousava entrar desnecessariamente.

"Perdoe-me por invadir tão descuidadamente, mas parece que Sua Majestade saiu por um período de tempo", disse Eugene. "Não parecia que ele voltaria tão cedo, então tomei a liberdade de trazer algo para Sua Alteza."

Daphne olhou para Eugene, depois para a bebida que ele segurava. Ele tinha outro copo idêntico, ambos cheios do que parecia ser vinho.

O sorriso em seu rosto parecia genuíno, mas Daphne sabia que era apenas uma habilidade básica a ter nas fileiras da nobreza. Todos os sorrisos tinham que parecer sinceros, todas as palavras tinham que ser educadas. No entanto, nem todos teriam boas intenções.

Daphne pegou o copo.

"Obrigada pelo gentil pensamento, Lorde Attonson."

Ela não bebeu dele, embora. E Daphne não perdeu a maneira como os olhos do visconde piscaram para olhar para sua bebida por uma fração de segundo. Uma sensação de afundamento pesava em seu estômago.

Onde estava Atticus quando ela precisava dele?

"A bebida não é envenenada, se é isso que você está se perguntando," Eugene disse com uma ligeira risada.

Sua cautela havia sido óbvia e Daphne não se surpreendeu que ele notou. Ela ficou, no entanto, chocada que ele havia expressado seus pensamentos. Isso foi o que despertou seu interesse.

"Lorde Attonson, você certamente não é o que eu esperava que fosse", ela disse lentamente.

Desta vez, foi a vez dele de parecer surpreso. "Porque eu não sou Edward Attonson?"

"Não," Daphne respondeu imediatamente. "Porque você é muito mais ousado do que os boatos faziam você parecer."

Eugene sorriu. "Corrija-me se eu estiver errado, minha rainha, mas os boatos afirmam que eu sou um assassino que derramou meu próprio sangue apenas para conseguir um mero título." Havia algo escuro escondido em sua expressão, mas veio e se foi tão rapidamente que Daphne pensou que havia alucinado tudo. "Isso não é ousado o suficiente?"

"Certamente empalidece em comparação com o desrespeito que você está mostrando", disse uma nova voz.

Uma mão veio para descansar no ombro de Daphne, as costas dela pressionadas contra o corpo de outra pessoa. Ela não precisava se virar para saber que seu marido finalmente decidiu aparecer para resgatá-la, embora ela tenha feito isso de qualquer maneira.

Ele realmente levou seu próprio tempo.

Um olhar ameaçador passou pelos olhos de Atticus. Eugene não era de modo algum um homem baixo nem pequeno, mas comparado a Atticus, este último parecia um gigante com seus músculos protuberantes e altura intimidante.

"Como você ousa falar com minha esposa."

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