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14. Todos juntos 4

Ou o mais próximo de um morto-vivo que um ser ainda vivo e racional poderia ser.

Talvez ele pudesse ser considerado um "semi-morto-vivo", afinal todos os seus órgãos ainda funcionavam, porém com uma taxa extremamente menor que qualquer ser vivo, seu coração batida 1 vez por ano pra se ter uma ideia. E em contrapartida sua mente funcionava em um ritmo mais rápido que a de todos os demais, e sua utiliza ao de nanobots continuava igual a dos outros, mesmo com o Samuel praticamente parado nas veias.

Além da capacidade de sobreviver em ambientes totalmente tomados por Ruina, o primeiro subproduto gerado pela da radiação MATER quando entrou em contato com a Terra. Em uma época em que ela ainda estava irradiada pelos raios gamma e beta-alfa, e assolada pelo restante dos desastres quimicos e biológicos que ainda estavam sendo limpos, mesmo depois de 2 mil anos com tecnologias muito mais avançadas.

Como ja deve ser obvio, o resultado inicial foi a reanimação de cadáveres e a mutação extrema de organismos vivos. Conseguir corrigir as mutações foi relativamente simples (mesmo com a humanidade ainda se recuperando da ultima guerra e muitos ainda estivessem se adaptando ao alto imposto exilio), porém descobrir formas de impedir a reanimação dos cadáveres e sua proliferação por um virus altamente mutagenico carregado desse subproduto se mostrou demais para os limites humanos naquele estagio.

Isso é, pelos "meios convencionais".

Com o tempo foi observado que mesmo os cadáveres reanimados conseguiam se desenvolver e evoluir como um ser vivo mas com diferenças óbvias no método, mesmo sendo matéria orgânica animal morta sem qualquer capacidade biologica básica.

A capacidade mutagenica do virus chegou há um ponto tão extremo que ele conseguiu reanimar ate mesmo pilhas de ossos sem qualquer resquício de materia biologica restante, indo totalmente contra toda concepção de como a vida funciona em todo universo conhecido.

"Bem seje como for que bom que mais 3 já chegaram, agora falta mais 3." Lucien disse gesticulando com a mão para todos se sentarem.

Os 3 foram para seus lugares de marcados e conversaram com os outros, mais Mussa e Lorelai com os outros e apenas Lucien, Velho Zuhn e Lin conversavam com Ad-juru. Eles discutiam os estados em que a pesquisa de Ad-juru estava e a possibilidade de reavivar as memórias de cadáveres reanimados como, ele sempre afirmava tendo como base seu "pai", estava chegando perto de ser alcançada.

"Nos últimos séculos tenho tido mais sucesso em reter memórias chaves nos cadáveres, principalmente naqueles que passam nos meus testes. Mas vários dos que falham também tem uma taxa de retenção de informação quase igual, ainda não consegui descobrir qual seria a correlação."

"O grau deles não seria o principal componente?" Lucien perguntou lembrando de seus novos residentes e dando uma olhada em como a família estava através dos drones.

"Não pelo que tenho observado, vários de 1 garu conseguem reter informação, assim como 8 e 9. Mas não existe nenhum tipo de tendência entre nenhum grau em específico, nem no modo como eles moreram." Ele respondeu sucinto revisando seus dados.

"Então talvez devêssemos revisar o modo como classificamos as criaturas mutadas e finalmente tirar a espécie do Hooku-há e você do grupo de "exceções" e criar um grupo específico?." Velho Zuhn sugeriu.

"Não acho uma boa ideia, a respeito do Hook eu concordo. Mas no eu caso só eu e meu pai fomos os únicos exemplares que mantiveram a personalidade e memórias, ainda mais considerando que eu ainda estou vivo. Teria que fazer uma nova classe toda só baseada em mim e outra para meu pai. Não é nada eficiente." Ad-juru disse dando de ombros.

"Verdade, mas ainda acho que um tipo de classe especial ainda seria uma boa coisa em relação há você e seu pai. Ele também não tinha alguns morto-vivos humanos que ainda retinham algumas memória, igual ao que você observou noa seus experimentos, certo?" Lin disse lembrando de como os "assistentes e funcionários" do pai de Ad-juru agiam. Bem mais "vivos" que vários drones humanóides. "Poderiamos incluí-los nesse grupo junto com o seu pai e colocar você como uma existência única nele."

Eles pensaram nessa proposta, principalmente em refazer a classificação de criaturas mutadas e gerar novos grupos para outras espécies, coisa que antes não era muito considerada pelo simples fato de não terem grupos diferentes o suficiente.

Mais especificamente eles até tem uma diferenciação informal junto da oficial, essa seriam a espécie do Hooku-há, as criaturas mutadas (1 há 10 grau, há qual a espécie do Hooku-há faria parte), os "lagartos voadores" (como Lauriel gostava de chama-los, que também seriam mutantes), as criações horrendas de Kalu'th, os mortos vivos e os DAEMONS (que haviam sido criados para eliminar os mortos-vivos). Oficialmente então, teriam as criaturas mutadas, as criações de Kalu'th, os morto-vivos e os DAEMONS.

Porém agora essas denominações precisariam ser seriamente revisadas para incluir os novos seres que surgiram, sendo esse o principal motivo pelo qual todos estavam se reunindo.

Agora faltando apenas mais 1 integrante para chegar com os 2 novos que abriram as portas.

Um era um homem jovem com cabelo castanho encaracolado completamente desgrenhado, não que desse pra ver muito da cor original já que ele estava quase negro algumas partes enegrecidas por fuligem, outros de graxa e outras partes sendo mexas chamuscadas. Tinham 2 coisas que chamavam atenção nele:

1. Era seu tamanho, não por ser grande como Ulik ou Hooku-há, longe disso. Ele tinha apenas 1,35 de altura no máximo.

2. Era seu braço. Como todos os demais ele também tinha nanorobos no corpo que permitam uma vida muito extensa, isso também era possível pelo fato deles trabalharem rapidamente para regenerar tecidos lesados e até mesmo fazer crescer membros e órgãos perdidos, até mesmo o coração. E isso chamava bastante atenção nele, já que o braços esquerdo era uma prótese totalmente metalica, feita de um metal negro obsidiana, prata e alguns detalhes que pareciam feitas de ouro.

Estranhamente a aparência do braço e do cabelo combinava com os olhos de um cor tão impossível quanto os olhos rosa de Lucien, os olhos dele eram da cor de chamas vivas, não sendo figurativo, suas íris pareciam ser feitas de fogo condensado nos olhos do homem. Dando um efeito que o deixava duro e inflexível, ao mesmo tempo que parecia ser caloroso e intenso, mesmo com um rosto indiferente.

A outra pessoa que vinha com ele era uma jovem mulher, ela tinha um cabelo que descia um pouco abaixo dos ombros, eles eram vermelho vivos quase da cor de sangue, amarrados em um rabo de cavalo. Ela também era mais baixa tendo no máximo 1,38. E assim como o jovem, ela também tinha uma característica mais distinta além da altura, o tapa olho no olho direito onde uma cicatriz descia até o fim do rosto.

Porém diferente do jovem, o olho que podia ser visto não parecia ser fogo contido na íris, não um fogo normal pelo menos. Sua iris brilhava com a força de uma chama azul tão forte quanto o azul de um raio no céu, que davam há mulher uma impressão tão intimidadora quanto o jovem, mas também podia-se perceber uma calmaria em seu olhar que o do jovem não tinha.

Esses dois tinham descendência Valianka, uma raça humanoide descoberta em um dos setores "nordeste" do universo, uma parte compota por 357 milhões de galáxias, sendo o quadrante Valiank lar dos Valik, a raça que havia conquistado boa parte desse setor até os humanos e demais raça alienígenas já aliadas chegarem. Os Valianka tinham um domínio metalúrgico e tecnólogo quase intenção e descobriram como gerar uma sociedade voltas para a industrialização inter estelar sem afetar de maneira irresponsavel os ecossistemas dos mundos ou galáxias onde suas indústrias se encontravam, alem de terem uma resistência e forças maiores que seus pequenos corpos podiam deixar mostrar. Capacidade compartilhada com seus dependentes híbridos que se tornavam os melhores engenheiros e metalúrgicos possíveis para toda União interplanetária.

"Tsc, somos um dos últimos outra vez Jean. Eu disse que você podia terminar aquela arma quando voltássemos." O jovem disse dando um pequeno murro no ombro da acompanhante.

"Não comece, você sabe que faria a mesma coisa se estivesse no meu lugar Anari." Jean respondeu devolvendo o soco.

"Ohhhh, que tipo de arma você fez dessa vez Jean, de longo, médio ou curto alcance? De uso pessoal ou acoplado em outras? Ou são aprimoramentos para os androides?!." Hooku-há perguntou em sequência assim que os dois entraram e foram para seus lugares sempre se bicando e sem cumprimentar ninguém, até sentarem e fazerem as formalidades.

"Ah você vai adorar essa Hook, uma nova manopla capaz de converter diretamente as partículas MATER em átomos a sua escolha e organizamos em questão de nanosegundos, assim você pode dar socos que geram uma imagem espelhada em chamas queimando há 2 mil grau, ou jatos de gelo há menos 3 mil graus e etc." Jean respondeu igualmente animada.

" Hee!, então você poderia—"

"Embora eu concorde que discutir novos armamentos com um estilo mais antigo seje interessante. Não acho que tenha sido por isso que todos estamos aqui." Disse um jovem que apareceu logo depois dos menores se sentarem sem ninguém ter percebido quando chegou assim como com Ad-juru.

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