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Capítulo 12: Cerimônia, Ritos e Poder

 

Devido à luta intensa e o processo de recuperação da marca de ligação, eles passaram o resto do dia descansando.

No dia seguinte como marcado será feita a cerimônia, Uraume insistiu que deveriam se arrumar em quartos separados, mas mesmo assim na menor distância possível devido a marca tinha que ser tomada para os preparativos.

O salão principal no Santuário estava ricamente decorado, grandes tapeçarias ornamentadas pendiam nas paredes.

No centro do salão, havia um enorme altar de madeira, adornado com velas e incenso, onde a cerimônia de ligação seria realizada.

A serva estava no centro das preparações, supervisionando cada detalhe com precisão e elegância. Os outros criados se moviam com agilidade, garantindo que tudo estivesse perfeito para receber aqueles que contemplariam o evento de hoje.

Logo os clãs convidados começaram a chegar, liderados por seus respectivos líderes. Os clãs Fujiwara, Sugawara, Kamo, Zenin e outros remanescentes de clãs menores se reuniram no salão principal, com seus trajes formais e expressões respeitosas.

Uraume estava na entrada do salão, recebendo cada clã com uma reverência grácil. "Sejam bem-vindos, nobres convidados. Estamos honrados por sua presença em nossa cerimônia de ligação. Por favor, sigam-me."

Os líderes dos clãs acenaram em reconhecimento e seguiram Uraume pelo corredor do salão principal. Conforme caminhavam, olhavam ao redor, admirando a grandiosidade da mansão Ryomen e sua história rica em tradição.

Enquanto os convidados se acomodavam diante do altar, a atmosfera no salão estava repleta de expectativa e respeito. Todos sabiam que essa cerimônia era um evento especial e único, que poderia trazer mudanças significativas para o mundo das maldições e dos feiticeiros.

A tensão estava no ar pois todos esperavam o início, ansiosos para ver a ligação entre Sukuna e Yuji e o que isso significaria para o futuro de suas respectivas linhagens. Alguns deles compartilhavam uma expressão insegura, trocando olhares cautelosos enquanto contavam os minutos para as coisas acontecerem.

O líder do clã Sugawara, um homem idoso, começou a falar, com seus olhos sutis e expressivos: "Essa cerimônia de ligação... Ela é uma tradição que foi mantida pelos Ryomen por gerações, mas a questão que permanece é se Sukuna é uma escolha sábia. Ele é praticamente o Rei das Maldições, afinal."

Em resposta, um homem de cabelos grisalhos que controlava o sangue com maestria em sua liderança do clã Kamo, acenou com a cabeça: "Isso é verdade. Não podemos ignorar os atos passados de Sukuna e seu poder assustador. Esta cerimônia tem o potencial de influenciar o equilíbrio de poder entre feiticeiros e maldições. Precisamos ter certeza de que estamos fazendo a escolha certa."

Os membros do clã Zenin, conhecidos por suas técnicas variadas e poderosas, murmuraram apesar da sua antipatia. A incerteza pairava no ar, enquanto eles se perguntavam se a decisão de Sukuna era sensata.

Nesse momento, o líder do clã Fujiwara, o avô de Yuji, interveio na conversa. Ele era um homem de idade avançada, mas sua postura era firme, e seu olhar transmitia sabedoria. Conhecido por suas habilidades excepcionais em selamento e manipulação da gravidade, ele representava o clã Fujiwara com dignidade.

"Meus caros colegas, é compreensível que todos estejamos preocupados com essa cerimônia. No entanto, não podemos ignorar o que isso representa para o nosso mundo. Yuji, meu neto, é um jovem excepcional. Sua determinação e força ainda vai impressionar a todos."

Ele prosseguiu: "E Acredito que Yuji tem o potencial de influenciar Sukuna de maneira positiva e, assim, equilibrar as forças que estão em jogo. Esta pode ser a nossa chance de trazer paz e estabilidade."

Os líderes dos clãs Sugawara, Kamo e Zenin olharam para o líder do clã Fujiwara, absorvendo suas palavras com atenção. Eles sabiam que ele era um homem de grande discernimento, e suas palavras trouxeram algum alívio à tensão que sentiam.

O líder do clã Sugawara respirou profundamente, expressando suas preocupações com um olhar sério. Ele continuou a falar: "Compreendo o que você está dizendo, Kyōke-san, e respeito sua opinião. No entanto, Sukuna é um ser notoriamente imprevisível. Se a cerimônia de ligação não for bem-sucedida, ou se ele voltar contra nós, as consequências podem ser catastróficas."

Ele pausou antes de acrescentar: "Espero que Yuji-kun seja tão excepcional quanto você afirma, porque nosso mundo depende disso."

Os líderes dos clãs ouviram atentamente as palavras do líder do clã Sugawara, reconhecendo as preocupações que ele expressou. A incerteza persistia, e todos sabiam que estavam prestes a tomar uma decisão que afetaria profundamente o mundo dos feiticeiros e maldições.

A tensão no ar pairava, e todos cientes de que estavam no limite de uma nova era, que poderia ser tanto uma benção quanto uma maldição, dependendo do resultado da ligação entre Sukuna e Yuji. Conforme os murmúrios preenchiam o ar, uma sensação inegável de presença poderosa e massiva de energia amaldiçoada tomou conta do salão.

O som das portas se abrindo lentamente ecoou pelo salão enquanto Sukuna adentrava o recinto. Sua presença era avassaladora, e todos os presentes podiam sentir a aura intimidante que ele emitia. Todos os presentes feiticeiros ficaram momentaneamente em silêncio, observando sua chegada com uma mistura de apreensão, respeito e medo.

A figura exótica e nada sútil de Sukuna avançou com confiança em direção ao altar, onde a cerimônia de ligação seria realizada, os servos e Uraume se ajoelharam em reverência à sua presença. Seu olhar era penetrante, e seus passos eram deliberados. Era evidente que ele estava ciente da tensão e das expectativas que o cercavam.

Demonstrando sua personalidade autoritária e superior, Sukuna olhou para os líderes dos clãs com desdém e disse em tom firme: "Aqueles que se opõem a esta cerimônia estão convidados a sair imediatamente. Não tenho paciência para contestações, aos demais... fiquem e sejam bem-vindos, insolentes."

Ele se assenta no altar, no entanto, começou a ficar impaciente com a demora do garoto, enquanto sentia o nervosismo dele através da marca ligação. Sukuna logo se voltou para Uraume: "O que está demorando tanto, Uraume? Quero que Yuji esteja aqui imediatamente." Disse em tom autoritário para aquela que estava supervisionando os preparativos.

Uraume respondeu com um tom respeitoso: "Peço desculpas, Sukuna-Sama. Estou indo buscá-lo imediatamente." Em seguida, curvou-se e saiu apressadamente para acelerar a chegada de Yuji.

Enquanto Sukuna aguardava, ele começou a falar sobre a cerimônia com os líderes dos clãs presentes. Sua voz era autoritária, e ele demonstra pleno domínio da situação.

"Antes de prosseguirmos com a cerimônia de ligação, quero que saibam que esta não é uma decisão tomada de ânimo leve. Já foi realizado o rito de passagem, no qual o pirralho demonstrou sua coragem e determinação ao apunhalar-me."

O ancião Kyōke Fujiwara ficou surpreso com a menção ao feito de seu neto, enquanto os outros líderes dos clãs pareciam divididos entre surpresa e desagrado. Murmúrios se espalharam pelo salão, com alguns expressando admiração pelo ato de Yuji e outros demonstrando descontentamento.

Os membros do clã Zenin, conhecidos por suas técnicas variadas e poderosas, eram particularmente vocais sobre sua insatisfação.

Enquanto a tensão aumentava, um dos membros do clã Zenin fez um comentário desagradável, provocando os demais presentes. A atmosfera ficou ainda mais tensa, com insultos trocados entre diferentes líderes dos clãs.

Sukuna, demonstrando sua autoridade e intolerância à desordem, agiu rapidamente. Com um movimento rápido, ele desferiu uma faixa de energia amaldiçoada que atravessou o ar e cortou o provocador ao meio. O salão caiu em um silêncio chocado, com todos os presentes testemunhando a demonstração brutal de poder do ser maligno.

Com olhos arregalados de choque, o líder do clã Zenin testemunhou a morte súbita de seu colega. Notando que os olhos vermelhos voltaram seu olhar frio para todo o restante dos líderes.

"O silêncio convém a vocês."O tom claramente ameaçador vinha daquela voz.

Todos agora com os pés petrificados no chão, testemunharam mais uma vez o tremor e poder de Sukuna, o que os fez em resposta permaneceram em silêncio, sem ousar desafiar ainda mais o Rei das Maldições.

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Yuji estava sentado em um dos aposentos, nervoso e inquieto. Ele sabia que o atraso na cerimônia estava testando a paciência de Sukuna, e podia sentir a impaciência e raiva do Rei das Maldições através da marca de ligação que compartilhavam.

Os servos, responsáveis por o ajudarem a se preparar para a cerimônia, estavam apressando o processo. Eles entravam e saíam do cômodo, ajustando os últimos detalhes do kimono branco e dourado com detalhes pretos que estava usando.

"Yuji, precisamos nos apressar. Todos estão esperando,a cerimônia de ligação é um evento importante, e não podemos atrasar mais," disse Uraume em um tom de urgência.

"Ainda não sei porque precisa disso tudo." Ele a respondeu enquanto o ajudavam.

Após alguns minutos de preparação final, Yuji estava pronto. Seu Kimono brilhava com elegância e simplicidade, refletindo a importância da cerimônia que estava prestes a ocorrer. Uraume o observou de cima a baixo, satisfeita com a aparência final dele, e ambos saíram rapidamente em direção ao salão principal.

No caminho para o salão, a ansiedade não pode deixar de fazê-lo sentir o peso das expectativas e responsabilidades que estavam sobre seus ombros.

Ao adentrar pelas portas ele não esperava encontrar o cenário atual. O corpo do membro do clã Zenin, partido ao meio pela ação brutal de Sukuna, estava no centro do salão.

'Bem, sendo Sukuna claro que algo assim iria acontecer.'

A atenção de todos logo é levada, e os demais convidados o olhavam com uma mistura de choque e descrença, enquanto Uraume anunciava a chegada dele.

A cena era perturbadora, e Yuji ficou momentaneamente atônito com o que testemunhou. Ele podia sentir a tensão e o medo no ar, enquanto os líderes dos clãs e outros presentes se confrontavam com a realidade da crueldade do rei das maldições.

A chegada de Yuji quebrou momentaneamente o choque ao salão trazendo um momento de silêncio, enquanto todos observavam a reação do jovem diante do cenário chocante. Sukuna, sentado no altar, olhou para ele.

"Venha" Disse calmamente estendendo a mão como convite.

Yuji se aproxima e olha para todos naquele salão, não notando nada familiar, más energias muito poderosas naquele meio.

Estando próximo de Sukuna, Yuji finalmente notou os detalhes da roupa que o Rei das Maldições estava usando. A cor negra regra e vermelha parecia ser uma nova escolha com detalhes intrincados, revelando sua natureza majestosa e autoritária. Era uma vestimenta que combinava com a aura imponente que ele emitia.

Os comentários entre os presentes foram uma mistura de curiosidade e admiração. Não apenas pela beleza do jovem a que haviam escolhido, mas também pela incrível força que ele emanava só de estar ali. Sua energia amaldiçoada não foi abafada como feiticeiro, deixando todos os observadores atônitos diante do jovem 'Fujiwara'.

Ciente dos murmúrios ao seu redor, Sukuna fez um ruído orgulhoso, revelando uma satisfação momentânea diante do espanto causado por Yuji. O rei das maldições tinha motivos para exibir mais uma vez uma vantagem em relação a todos por causa do seu novo companheiro, que transcendia as expectativas e deixava uma marca inapagável naquele momento.

Uma faísca de interesse iluminava os olhos de Sukuna, que com um olhar penetrante o observava de cima a baixo. Yuji podia sentir a aprovação vindo dele.

Dando continuidade, o rei das maldições acenou com a cabeça em direção ao senhor Fujiwara, que sendo o oferedor de seu consorte era o único indicado para que se aproximasse. Yuji sentiu uma mistura de emoções ao ver o homem que seria seu 'avô' ser chamado por Sukuna, um gesto que evocava memórias de seu próprio avô.

O jovem feiticeiro caminhou até o senhor Kyōke Fujiwara, e os dois se abraçaram emocionados. Yuji notou semelhanças marcantes entre o avô de sangue e este que o oferecera para o acordo de paz. Não sabia se tinha uma conexão entre essa família e a sua, mas gerava uma nostalgia em seu coração.

O velho Kyōke, com uma serenidade que contrastava com a atmosfera tensa ao redor, começou a conduzir a cerimônia. Ele explicou que, como líder do Clã Fujiwara, ofereceu seu neto, Yuji Fujiwara, como parte do acordo de paz com Sukuna, selando assim uma aliança entre os clãs.

A expressão de Yuji vacilava, alternando entre a surpresa e a compreensão enquanto ouvia as palavras do avô. A noção de ser oferecido como uma peça de um acordo político era, ao mesmo tempo, intrigante e desconcertante.

O velho ergueu a mão direita de Yuji, que continha a marca de ligação, em direção a Sukuna. O Rei das Maldições fez o mesmo, estendendo sua própria mão para as entrelaçar, sendo o seu peito aquele que estava marcado.

O senhor, afirmou com firmeza, elevando a sua voz aos ouvintes:

"Eu, Kyōke Fujiwara, como líder do Clã Fujiwara e ofertante deste jovem, confirmo este acordo como uma promessa de paz e aliança entre nossos clãs, assim selo o nosso pacto e o casamento com Ryomen Sukuna."

Ao ouvir essas palavras, Yuji olhou para Sukuna, que retribuiu o olhar. Uma energia amaldiçoada começou a envolver as duas mãos unidas, selando não apenas o acordo entre os clãs, mas também uma ligação íntima entre os dois indivíduos.

Sukuna, ainda com sua expressão impassível, dirigiu-se ao líder Fujiwara: "O pacto está selado. Que esta aliança traga estabilidade e prosperidade para ambos os clãs e aliançados."

O senhor, após expressar seus agradecimentos a Sukuna, recuou com respeito. Os demais líderes dos clãs mantiveram um olhar atento, cada um processando a complexidade do momento que acabara de testemunhar. Em meio à variedade de expressões, havia curiosidade, desconfiança e, em alguns casos, até mesmo desagrado.

Indicando quê a cerimônia estava quase no fim, Yuji, agora estava mais consciente e com uma certa no seu peito, a profundidade da aliança recém-formada fez com que começasse a sentir uma sensação estranha. Uma confusão pairava em sua mente, uma mistura de dever, responsabilidade e uma conexão inexplicável com Sukuna. A marca de ligação em sua mão pulsava, transmitindo uma energia que ele mal conseguia compreender.

Ao mesmo tempo, Sukuna experimentava uma intensificação de seu poder. As sombras e os flashes de energia amaldiçoada que envolviam sua figura tornavam-se mais profundas, e sua presença espessante ganhava um brilho ameaçador que era de ultrapassar qualquer compreensão prévia.

Com um sorriso sutil nos lábios, Sukuna virou-se para Yuji e falou em um tom que ecoava em sua mente: "Você está sentindo, não é? A verdadeira extensão de nossa conexão. Essa marca não é apenas um símbolo, é a amarração de nossas almas, entrelaçando nossas essências e nossos destinos."

Yuji, ainda tentando assimilar tudo esbossava a hesitação conforme seu cenho se contraria. O turbilhão de emoções e sensações o envolvia, criando uma teia intrincada de laços místicos com Sukuna. Ele podia sentir o aumento de poder, mas também uma carga de responsabilidade que pesava sobre seus ombros.

No entanto, a energia ao redor de Yuji continuava a crescer, tornando-se cada vez mais intensa e instável. Fazendo com que Sukuna o olhasse com interesse a manifestação desse novo poder.

"Sugiro que se concentre, garoto. Não é hora para distrações. Você está no controle desta energia. Domine-a, ou ela se voltará contra você," disse com a voz rouca, sua voz ecoando em direção a Yuji.

Sentindo a pressão do momento, o jovem tentou se concentrar. No entanto, a estranheza em seu peito crescia, uma sensação que ele conhecia a familiaridade, mas não conseguia identificar completamente.

Elr tentou pensar e se lembrar no que era até se recordar de Shinjuku, o que o trouxe a este lugar.

'Não pode ser, novo não!!!'

Era como se algo dentro dele estivesse reagindo à intensificação da energia, o que fez com que aos poucos a energia amaldiçoada começasse a girar em torno dele em um padrão caótico e hipnotizante. O salão estava em transe, todos os olhos fixos em nós dois enquanto murmúrios voltavam a eles.

Percebendo o padrão aleatório e disfuncional do controle da energia Sukuna, intensificou seu olhar juntamente com o aperto da mão sobre Yuji. "O que está acontecendo, pirralho? Concentre-se! Não podemos nos dar ao luxo de perder o controle agora," ordenou Sukuna, sua voz assumindo um tom mais urgente.

No entanto, a estranheza dentro de Yuji continuava a crescer, e ele sentiu uma conexão inexplicável com Sukuna, como se estivessem compartilhando essa experiência de maneira mais profunda do que antes.

A energia atingiu seu ápice, formando uma espiral caótica e descontrolada que se fazia agora somente ao redor de Yuji. O salão estava imerso em um silêncio tenso, cada pessoa presente segurando a respiração, incerta do que estava por vir, ele fechou os olhos tentando se concentrar enquanto apertava a mão ao redor do aperto maior de Sukuna.

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Num breu a sua mente viajou, o que o fazia desconhecer o que estava acontecendo.

"Yuji -kun"

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"Yuji !"

Ele abre os olhos em meio a tempestade de areia, ao longe explosões de energia podiam se ouvir a cada colisão da cidade.

"Desfaça a reversão, agora !"  Ele ouve a voz masculina familiar abafada.

"Mas não sabemos o que vai acontecer, não podemos ser precipitados, Choso! Ele pode entrar em colapso, a energia dele está instável."  A voz clara de Shoko gritava na sua direção.

"Você consegue garoto, não desista Yuji!".  A voz atenciosa e preocupante de Maki ao fundo falava com ele.

Ele tentou abrir os olhos, apenas conseguindo enxergar ao longe grandes explosões, ao que parecia Sukuna com Hajime, uma grande esfera negra acima deles em torno de Uraume e Hakari.

"Não desista agora seu idiota. Yuta você tem que fazer alguma coisa, peça a Rika que o cure!"  O grito da Maki em meio a tempestade de energia chamou sua atenção.

Seus olhos pousaram no que parecia Yuta de costas para si, agachado em frente ao corpo de alguém próximo a ele. As mãos do outro garoto de cabelos negros estavam estendidas em direção a duas extremidades dividas, ele só podia ver as madeixas brancas em meio ao sangue.

"Vai demorar um pouco até que eu consiga pegá-lo, não é tarde demais para a reversão!!!"  O grito veio de Yuta.

Seus olhos de Yuji fecham em concentração com o pulsar da energia no seu peito.

"Ahhhhhhhhhh!!"

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Quando finalmente sente que a energia se estabilizou, Yuji se prepara em concentração novamente novamente, na sua mente ele tinha a intenção de correr em direção a Yuta e ajudá-lo, mas logo ele percebe que estava suspenso no ar e incapaz de se mover, seus pés não conseguiam tocar o solo.

Ele ficou momentaneamente surpreso quando abriu rapidamente os olhos, percebendo a razão. A sua visão se limitava a ver quatro íris vermelhas, tão próximos aos seus, causava uma mistura de surpresa, confusão e uma estranha sensação de conexão pois Sukuna quem era que o estava segurando, a razão por trás do aperto em seu corpo .

Ele sente uma pressão firme de lábios maiores se movendo nos seus, uma experiência completamente inesperada. A energia ao redor deles, antes caótica, começou a se acalmar.

Sukuna estava beijando-o .

Era como se, naquele instante, as barreiras entre eles estivessem temporariamente suspensas, e uma compreensão mútua transcende as diferenças.

Os olhos de Sukuna brilhavam com uma intensidade surpreendente enquanto ele continuava a beijar Yuji, uma ação que parecia transcendental e cheia de significado. Enquanto isso, a tempestade de energia ao redor deles começava a se acalmar lentamente, como se respondesse à presença dominadora de Sukuna.

Apesar de inicialmente chocado e surpreso com a atitude, Yuji começou a perceber que esse gesto de Sukuna era mais do que apenas um beijo. Aquilo de alguma forma estava estabilizando energia amaldiçoada caótica que o rodeava, uma manifestação do controle que Sukuna exercia sobre si agora.

Enquanto sentia que os próprios lábios também se moviam em compatibilidade com os dele, Yuji podia sentir algo saindo de si ao mesmo tempo em que era devolvido. Como se a energia de Sukuna estivesse sendo compartilhada para ajudar a controlar a energia instável ao redor dele . A marca de ligação pulsava com uma intensidade renovada, ecoando a profunda ligação entre eles.

Depois de alguns momentos que pareciam uma eternidade, Sukuna finalmente interrompeu o beijo, liberando Yuji de volta ao chão, seu braço passando ao redor dele ao ver que as pernas revoltavam em se firmar no solo.

O salão estava agora envolto em um silêncio atordoado. Os presentes observavam, atônitos, a cena que se desdobrou diante deles. A tempestade de energia tinha se dissipado, revelando Yuji e Sukuna, cujas expressões respectivamente de fragilidade e autoridade .

Sukuna olhou para Yuji em avaliação, pela extensão de liberação de poder que acabara de ocorrer. Ele não disse muito, mas o sorriso sutil em seus lábios indicava uma satisfação momentânea.

" A energia dentro de você estava prestes a descontrolar-se. Às vezes, um choque é necessário para estabilizar as coisas."

Uma variedade de olhares de choque a perplexidade passava por todos. O Rei das Maldições, conhecido por sua natureza imprevisível e brutal, acabara de realizar um ato surpreendente de aparente contenção e estabilização.

Enquanto Yuji tentava processar o que acabara de acontecer, ele sentiu uma diferença na energia ao seu redor. A tempestade caótica havia se transformado em uma brisa suave e controlada. O caos havia se dissipado, e o salão estava agora em relativa calma.

"A ligação permite que você acesse poderes ocultos". Sukuna, murmurou ao seu lado. "Esteja preparado para treinamentos mais rigorosos pirralho".

Logo então ele afastou de Yuji, retomando seu lugar no altar. A energia estava agora sob controle, mas a tensão persistia no ar.

Alguns dos presentes expressavam dúvidas iniciais sobre a decisão de aliar-se a Sukuna, mas outros reconheciam a força e a habilidade surpreendentes que o garoto de roupas brancas tinha.

"Um poder inimaginável... Ele realmente tem toda essa energia e conseguiu controlar. Talvez essa ligação seja mais benéfica do que imaginávamos", comentou um homem de alto cargo, cuja expressão de desconfiança começava a ceder à curiosidade.

Outro líder acrescentou: "Não podemos ignorar a verdadeira natureza desse vínculo. Parece que aquele garoto não é apenas uma peça nas mãos de Sukuna, mas sim um participante ativo no controle de todo esse acordo ."

Conforme todos discutiam entre si, Uraume retoma uma postura respeitosa, anunciou o fim da cerimônia. "Agradeço a presença e paciência de todos. Que a aliança entre os clãs traga prosperidade e estabilidade. Agora, por favor, desfrutem do banquete em celebração a este momento."

As mesas foram dispostas com uma variedade de iguarias, e os presentes começaram a se servir enquanto continuavam a discutir os benefícios que tudo traria a todos.

Yuji, mesmo ainda um pouco atordoado com o que acontecera, foi cercado por membros dos clãs e curiosos. Alguns expressavam admiração por sua habilidade durante a cerimônia, enquanto outros o encaravam com cautela, ponderando sobre o verdadeiro papel dele nessa nova aliança.

Sukuna, sentado no altar, observava a movimentação com um ar de superioridade. Seus olhos brilhavam com uma mistura de satisfação e interesse enquanto ele se deleitava com os comentários e reações ao redor.

Enquanto a noite avançava, o banquete continuava com celebrações e conversas animadas. A aliança entre os clãs estava selada de maneira única, e o destino do mundo das maldições estava agora nas mãos de Sukuna e Yuji.

 

 

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