A vida é incerta.

O quarto estava em silêncio, exceto pelo som de suas respirações ofegantes, descompassadas e irregulares enquanto eles se perdiam um no outro. Suas roupas estavam em uma desordenada pilha no chão.

Ele se abaixou sobre ela e afundou o máximo que conseguiu, transformando seus gemidos em sussurros agudos. Ele continuou observando seu rosto se contorcer, como ela mordia o lábio inferior, como ela abria a boca em um grito mudo, como os olhos dela se fechavam e depois abriam enquanto ela o encarava com uma mistura de necessidade e perplexidade...

Ele observou tudo.

Cada reação dela o empurrava para o limite, pouco a pouco. À medida que se impulsionava dentro dela com mais força e rapidez, ela gemia mais alto, batendo as palmas das mãos em seu peito.

Ele podia perceber que ela estava chegando ao clímax, mas queria prolongar esse momento. Ele queria que ela gozasse com ele.

Seu movimento diminuiu enquanto ele a beijava selvagemente.