44 Freira (Novo)

Em um beco.

Vocês precisam de ajuda? Aqui… tome isso!

Irina olhou para a pessoa que estava dando uma sacola com frutas, de repente, ficou furiosa e puxou a espada atacando diretamente, Xenovia que estava ao lado quando notou quem era também lançou um ataque.

 Suas espadas tocaram nas mãos dela e quebraram como cacos, sobrando apenas o punho em suas mãos.

Irina: Sua Bruxa Herege!

Xenovia: Oh ~ não! Eles vão me punir! É sua culpa, Bruxa Herege!

Ela disse: Bruxa? Herege? Só porquê alguém disse isso, vocês tratou como verdade?

Irina: Você se aliou aos demônios!

Xenovia: Todos viram isso!

Ela então disse: Eu nunca fui uma exorcista, eu era apenas aquela que curava as pessoas, aquela que eles usavam para atrair fiéis para a igreja.

Irina gritou: Cale-se!

Então ela começou a ir embora e se juntar ao homem que a esperava no caminho, quando ela chegou ao lado dele parou por um instante.

Ela disse: Uma dica! Quando uma pessoa mata a outra, isso a condena ao inferno não importa qual causa você serve ou que tem mandou, vocês me atacaram com intenção de me matar e vou deixá-las pagar por isso.

 Um carro de polícia parou perto e as policiais desceram do carro, as renderam e algemaram, por algum motivo elas não podiam usar a força para fugir, então só podia aceitar o seu destino.

Depois que elas foram levadas, alguém saiu das sombras e pegou os restos das espadas e sumiu na escuridão.

 O casal continuou seu encontro como se nada tivesse acontecido, no final da tarde eles voltaram pelo parque, mas um Círculo mágico apareceu no chão e um jovem de cabelos loiro e aparência gentil apareceu.

~ Asia! Enfim te achei! Vim te agradecer por me salvar! ~

Ela olhou para o homem e o reconheceu.

Asia: É você!

Diodora Astaroth: Sim, eu queria te levar para minha família e apresentar minha salvadora…

 Do nada ele parou e então enquanto caía notou que era apenas sua cabeça depois que seus olhos apontaram para o corpo, viu que só tinha pequenos cubos de carne ali…

Diodora estava morrendo, mas para seu azar ele voltou ao seu estado anterior intacto

 ~ Hã? O quê? ~

 Só que ele não podia se mexer, Adão abriu um portal para o território dele, os três entraram e lá estava seu Pariato como bonecas jogadas pelos cantos de um dos quartos, tudo no território estava parado, só as vítimas podiam se mover, eles andaram por todo lugar incluindo masmorras e um buraco com uma montanha de esqueletos, Asia estava chorando pelo destino que elas tiveram e ela poderia ser a próxima.

 Adão estendeu a mão e então todas as almas que morreram nas mãos dessa família se formou em uma bola, nesse momento os esqueletos começaram a se desmanchar…

 Eles caminharam novamente pela casa enquanto Adão juntava as bonecas em um só lugar, voltando ao Pariato ele tirou as peças e as libertou, poucas tinha sanidade para dizer algo, mas pelo menos um obrigado elas deram no final…

Asia viu que todas que foram libertadas estavam paralisadas.

Asia: O que você vai fazer com elas?

Adão: Se eu soltar elas vão suicidar e isso vai me dar mais trabalho.

Depois de juntar todas, ele se conectou com todas e as tratou, mas não apagou essas memórias nem as selou, só as suavizou como um pesadelo ou uma lembrança indesejável e dizendo a elas o que ele iria fazer a seguir.

Tanto das vivas quanto das mortas ele pegou as memórias e sentimentos do dia em que Diodora apareceu em suas vidas e fez uma caixa com elas, depois lançou ele dentro da caixa.

Do lado de fora.

Asia perguntou: O quê está acontecendo?

Adão fez uma tela e nela está uma garotinha.

~ Hã? Onde estou? Espere… esse não sou eu! ~

Essa garotinha conheceu um homem que pedia ajuda e sem sua vontade seu corpo começou a ajudar o homem … Depois foi condenada e expulsa… Ela foi atacada por outros e salva pelo homem que ela ajudou… Depois eles saíram juntos… Ela foi estuprada… Forçada a blasfemar e negar a sua fé… Violentada todos os dias… Quando morreu pensando ser um alivio… Foi reencarnada como um demônio… Sua tortura aumentou e anos passaram até ser morta pelo homem quando ele se cansou.

Diodora acordou como se tivesse acabado de ter um pesadelo, em uma cama ele olhou para seu corpo, viu seios grandes e um belo corpo, ouvindo um grito de ajuda do lado de fora, sem sua vontade correu para abrir a porta e ajudar o homem que pedia ajuda…

Sem poder sucumbir a loucura, sem poder mudar seus gostos, sem poder se entregar ao prazer e sem poder mudar os fatos. Ele começou a viver a tragédia das vítimas como se cada vez fosse a primeira e sem perder a sua identidade já sabendo o que iria acontecer.

A cada vez uma das almas brilhava e encontrava a paz então era enviada para reencarnar na Terra-1, essa foi a primeira vez que Asia viu o paraíso como ela chamou.

 Colocando as mulheres e almas em uma bolha com tempo diferente ele reencarnou todas até aquelas que ainda estavam vivas.

No fim, nesse quarto sujo só ficou Adão, Asia e Diodora no chão tremendo, então ele pegou todos em seu território e enviou para as "Cenobitas" dentro da caixa, a mãe dele com doença do sono foi purificada até se tornar um ponto brilhante então se juntar aos outros e guardada.

Adão: Isso estragou o encontro!

Asia abraçou um braço de Adão.

Ela disse: Não, eu finalmente estou aliviada por você ter salvo elas!

Adão riu: Você é realmente…

Eles apareceram no parque e continuaram a sua noite sem mais problemas.

Dois dias depois

 Asia e Gabriel estavam no campo de flores regando em seu uniforme de empregada rosa, quando Shizuka gritou para elas que alguém está chamando no portão.

Asia foi até lá e abriu a porta, na sua frente estava uma freira usando o conjunto completo mostrando apenas o belo rosto, atrás dela duas meninas murchas Irina e Xenovia.

A freira disse: Eu sou Griselda Quarta, responsável por essa região pela igreja, venho me desculpar pelas coisas causadas por minhas meninas!

Asia entrou em pânico: Quê? Não aconteceu nada demais… elas já foram punidas…

As duas ainda a via como herege, mas não podia fazer nada a respeito e se curvaram para se desculpar…

Gabriel apareceu e abraçou a freira.

Ela gritou animada: Oh! Griselda! Você aqui…

Griselda custou colocar o cérebro no lugar.

Então gritou: Ga… Gabriel! O… o quê faz aqui? E essa roupa…

Toda pose de séria foi para o espaço e começou a se ajoelhar, as duas atrás já estavam de testa no chão só de ouvir o nome.

Gabriel: Já que você veio visitar, entre!

A peituda começou a arrastar Griselda para dentro de casa, deixando Asia e as duas para trás.

Asia de forma calma: Vocês duas vão ficar ai? Venha e entre!

As duas entraram com vergonha seguindo Asia vestida de empregada na frente delas cumprimenta outras empregadas que estão sentadas nos bancos conversando ou sentadas debaixo das árvores lendo algo.

Depois de entrar em casa, elas sentaram em um sofá, Gabriel e Asia sentaram no sofá da frente, então uma das vampiras trouxe uma bandeja com biscoitos e uma das alunas do 1º ano trouxe uma jarra e outra trouxe os copos então as serviu depois saíram.

Gabriel: O quê aconteceu?

Griselda: Alguns exorcistas caídos infiltrados, roubaram as espadas Excalibur em posse da igreja.

Gabriel: Então eles vieram para cá!

Griselda: Sim!

Gabriel começou a pensar em voz alta: Se tratando dessas espadas… É possível que Anjos caídos de classe media e alta podem estar envolvidos… Então vocês mandaram o resto das Excalibus atrás deles?

As três travaram de repente, com isso Gabriel e Asia notaram sua reação.

Gabriel: Espera um pouco!

Gabriel se levantou e abriu suas asas, uma onda suave passou por elas, depois ela guardou as asas e voltou ao normal, sentou e esperou.

Griselda: Obrigada! Então elas eram um sacrifício para impulsionar a guerra pelo lado da igreja!

Gabriel: Se roubassem tudo, exorcistas poderosos e Anjos seriam despachados atrás das espadas, mas movendo em modo de perseguição, daria tempo para se preparar antes que todo mundo de note.

Irina: Porquê fariam isso?

Gabriel: O Anjos, Anjos caídos e Demônios perderam muito na última guerra e seus números não suportaria uma nova guerra, se enfraquecer mais, outros panteões podem invadir e atacar nosso povo, por isso os lideres estão propondo um tratado de paz em breve, os demônios não farão pactos de Alma ou controlar humanos com hipnose, as ações das três facções no mundo humano será resolvido do jeito humano, mas muitos Demônios, Anjos caídos e Humanos tomaram o gosto por suas ações no passado e são contra a paz.

Xenovia: Mas então teremos que aceitar eles?

Gabriel: No mundo de hoje existem lei e regras, a diferença depois do tratado é que você não vai caçar alguém apenas por sua raça, mas por suas ações.

Asia: Aqui em casa tem demônios e outras raças também, todos vivem em harmonia, principalmente os híbridos.

Irina: Meio sangue?

Gabriel: Isso mesmo, filhos de humanos com Anjos, Demônios, Vampiros ou outras raças quando criados no mundo humano, costumam viver uma vida inteira como humano, mas sua aura não é humana, então são caçados por humanos e a própria raça só por existir.

Asia triste: É triste na terra da Elmen, eles caçavam os Dhampir só por nascer…

Gabriel desviou a atenção: O quê vocês vão fazer agora?

Irina: Nós recebemos ordens, então não podemos voltar até recuperar as espadas.

Gabriel: Então fiquem aqui, depois da reunião eu converso com meu irmão.

Griselda e as duas abaixaram suas cabeças: Obrigado!

Gabriel: Vamos eu vou mostrar um quarto para vocês.

 Depois que elas cadastraram e ganharam seu celular elas ouviram alguém avisando no corredor, Belfast passou chamando todas para preparar para o horário noturno, isso faz parte do treinamento de empregada.