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Capítulo 69 – Weenny: O futuro

— Rajkumari Weenny Singh, Jagal ke roop mein bahut sundar hain hamen bataaya aur yah bhee hamaare reeti-rivaajon aur paramparaon ko banae rakhane ke lie moolyavaan saabit hota hai. achchhee tarah se aap apane gantavy ko jaanate hain aur usee ke anusaar kaam kar raha hai. Mujhe pata hai ki yah ab meree betee hogee kyonki main kah main is shaadee ke lie meree sahamati aur aasheervaad dene aaya tha. (Princesa Weenny Singh, és mui formosa como Jagal nos disse, e também demonstra ser preciosa ao guardar nossos costumes e tradições. Conheces bem o seu destino e está agindo de acordo. Vim para conhecer aquela que será agora a minha filha, porque eu afirmo que dou o meu consentimento e a benção para o casamento). - ele me abençoa e diz.

Ainda sinto medo dele e de seu tom de voz.

— Aap donon apane shabdon se aur mujhe aapaka mahaamahim kee upasthiti mein hona karane ke lie apanee sveekrti aur sveekrti praapt karane kee anumati dekar mujhe sammaan dekar, mere aabhaar saahiba kee hai. Yah sab sammaan kee sabase badee shaahee parivaar ka hissa banane ka hai. (Tem a minha gratidão Majestade, tanto por suas palavras quanto pela honra que me dá, ao permitir que eu esteja na presença de Vossa Majestade para receber a sua aprovação e aceitação. É a maior de todas as honras poder fazer parte da família Imperial.) - respondo. 

O Imperador sorri e faz um carinho no meu rosto, isso me deixa surpresa.

— Rajkumari, meree betee, devataon har buree najar aur eershya se bachaane ke lie aur aap hamesha khush hone ke lie, aap hamaaree lakshmee hain aur hamaare ghar ke prakaash ho jaega. (Princesa, minha filha, que os deuses a protejam de todo mau olhado e inveja e que você seja feliz sempre, você é a nossa Lakshmi e será a luz da nossa casa.) – o Imperador diz.

Sorrio ainda com um certo temor por estar diante do Imperador Himanshu, aceito suas bênçãos de pai, de sogro e de Imperador. 

Ele me leva até a Imperatriz, ela não permite que eu me curve aos seus pés.

— Rajkumari, meree betee, allaah aap achchhee tarah se aur khush hain aur aap sabhee dusht se bachae rakh sakata hai. (Princesa, minha filha, que Alá te deixe bem e feliz e te proteja de todo o mal) - sorri e me abençoa com essas palavras.

Como toda mãe, ela deve ter visto um traço de preocupação nos meus olhos.

— Betee, main pahale se hee pata tha ki kya naaraajagee aur Rafik Saik kee maut ke baare kal dopahar hua. Jagal ek yoddha hai, yaad rakhen ki kuchh din vah samraat ke sinhaasan par poore parivaar ko to apane vishayon ke saath le jaega aur aap usake bagal mein ho jaega, unake sammaan aur apane jeevan kee raksha ke lie ke roop mein vah kal kiya tha use baadhy hai aur isalie hoga aur. Mere pyaare use bharosa hai aur apane dil ko aaraam. (Filha, eu já soube o que aconteceu ontem à tarde, sobre a afronta e morte de Rafik Saik. Jagal é um guerreiro, lembre-se de que algum dia ele assumirá o trono de Imperador e você estará ao lado dele, é obrigação dele defender sua honra e sua vida, como ele fez ontem e assim fará com toda a família e depois com os súditos. Minha querida confie nele e descanse seu coração). – a Imperatriz diminui o tom de voz e diz em meu ouvido.

O Imperador olha para nós e concorda com o que a esposa acaba de dizer, ela faz um carinho em meu rosto.

— Dhanyavaad Mahaaraanee, ​​unake shabdon mujhe shaanti aur mere dil ko shaant. (Obrigada Imperatriz, suas palavras me confortam e acalmam meu coração.) – digo.

Me afasto um pouco deles, olho discretamente na direção dos meus pais.

— Mahaamahim, main apane maata-pita aur bhaee ko pesh karane kee anumati se poochho. Ve, Ronado aur Vilma aur apane jeevan saathee Tony aur Diana kar rahe hain. Mera bhaee Ronaldo Junior hai. (Majestades, peço permissão para apresentar os meus pais e irmão. São eles: Ronaldo e Vilma e seus conjuges Tony e Diana. Meu irmão é o Ronaldo Junior.)

Meus pais se aproximam lentamente dos Imperadores e fazem a saudação, sem ousar olhar nos olhos deles.

— Yah ek khushee use pata hai ki Raaja Ronaldo hai, apanee sthiti yah hai ki yahaan hai. Tahe dil se ham apane parivaaron ke beech is gathabandhan praapt kiya. (É uma alegria conhecê-lo Rei Ronaldo, é esse o teu status aqui. Com todo o coração recebemos essa aliança entre nossas famílias.) - o Imperador encurta a distância do meu pai, sorri e o cumprimenta com o Namastê e diz.

Meu pai sorri em agradecimento, enquanto a Imperatriz faz o mesmo com a minha mãe, fazendo questão de chamá-la de Rani Vilma (Rainha Vilma).

— Vaapas vahaan, mahaamahim, hamaare mitron aur godmothairs, mere aur prins Jagadeesh, aapaka beta hai. (Ali atrás, Majestades, estão as nossas amigas e madrinhas, minhas e do Príncipe Jagadeesh, vosso filho.) – digo.

— Hamaare sabhee bhaarat, hamaare desh mein svaagat hai. Apanee upasthiti mein bahut khushee. (São todos bem-vindos a nossa Índia, nossa terra. Muito nos alegra a vossa presença.) - Imperador as cumprimenta de longe e diz, Tia traduz e todas sorriem, com medo, mas agradecidas. 

— Betee, main jayapur ja raha hoon, ham sirph tumhen dekhane ke lie, kol karane ke lie aap kuchh bhee jaroorat hai, to kuchh bhee nahin tum asaphal ho sakata hai sankoch nahin karate dekha! Ham jald hee milate hain. Aap jaldee hee milate hain! (Filha, estou indo para Jaipur, viemos apenas para ver você, não hesite em nos chamar se precisar de qualquer coisa, nada pode lhe faltar! Nos veremos em breve. Até logo!) - o Imperador olha para mim e diz.

— Apanee krtagyata, apanee Mahima kare. (Receba a minha gratidão, Majestade.) - me curvo aos pés do Imperador e digo.

Os Imperadores tocam o alto da minha cabeça para me abençoar e saem do meu palácio com grande escolta de soldados e servos.

Quando volto a olhar na direção da minha família e das amigas, noto expressões de susto e medo em seus olhos.

— Podem voltar a agir normalmente, eles já foram embora. - me aproximo deles, sorrio e digo.

Minhas amigas me olham com desconfiança.

— Filhinha, temos um passeio agendado para daqui alguns minutos, antes de sairmos deixe-me dizer que Eros mandou para o meu quarto e o da sua mãe muitas opções de roupas para os dias do shádi e para cada uma das cerimônias, mandou também joias e turbantes. Ele fez questão de mandar roupas também para Tony e para o Junior. – meu pai diz.

— Eu sabia que ele ia providenciar tudo isso, é importante que você e minha mãe estejam vestidos com cores semelhantes as minhas nas cerimônias principais, além disso, devem ser tão elegantes quanto os noivos. Achei que passariam mais tempo comigo, mas merecem se divertir, se precisarem de alguma coisa avisem ao Eros ou mandem me avisar, por favor. – sorrio e digo.

Vai ser incrível ver meus pais vestidos como rei e rainha. 

Diana terá que usar seus próprios saris, nem nos preocupamos com ela porque ela sempre manteve distância de mim, só foi convidada por ser namorada do meu pai e só se importa com o conforto que podemos oferecer. Ao Tony foram oferecidas roupas e joias de um homem nobre, são vestes muito mais simples do que as do meu pai, mas também estará muito bem-vestido afinal, além de marido da minha mãe, é como um segundo pai para mim. Meu irmão usará roupas típicas indianas de solteiros, simples e com poucas joias. 

Faço questão de levá-los até a entrada, meus pais recebem a saudação respeitosa e silenciosa dos soldados da guarda, servos e servas com toda a reverência que deve ser dada aos reis, se despedem e partem. Nós retornamos ao interior do palácio.

Estou tenho vontade de rir ao ver a expressão das minhas amigas, de certo tem muitas dúvidas e ainda estão chocadas com a presença dos Imperadores no palácio, Tia tenta acalmá-las falando a respeito do passeio que farão daqui a pouco.

— Rajkumari dopahar ke bhojan ke lie taiyaar hai. Ham seva kar sakate hain? (Princesa o almoço está pronto. Podemos servir?) – uma das servas, a Shiva, se aproxima e diz.

— Vocês querem almoçar comigo? - olho para minhas amigas e pergunto, elas aceitam.

— Mere mitr mere saath dopahar ka bhojan hoga, sab taiyaar rakhen. (Minhas amigas vão almoçar comigo, prepare tudo por favor.) – digo para a serva, que concorda com a cabeça.

— Jaisa tum chaaho, Rajkumari. (Como desejar, Princesa) – ela diz e sai para providenciar tudo.

Caminho com minhas amigas para a câmara de refeições. Em silêncio as sudras terminam de preparar a grande mesa do almoço, que na verdade é um exagerado banquete de fartas comidas e doces indianos, além de sucos naturais.

Quando tudo está pronto, Shiva vem avisar. Peço que minhas amigas se sirvam do banquete e elas vão, se servem e voltam para os seus lugares, enquanto eu permaneço sentada na cabeceira da mesa.

Salima e Rani vem me trazer o thali, e bebidas como lassi e sharbat.

— Yah bhojan ka ek bahut hai, main ke roop mein jyaada khaane ke lie saksham nahin hoga. (É muita comida, não vou conseguir comer tanto) – reclamo.

— Rajkumari ek bachche in khaady padaarthon se mana karane kee tarah hai, to aap aap shuruaat hai majaboot aur apane nae jeevan ke lie svasth hone kee jaroorat nahin jaanate? (Princesa está parecendo uma criança ao recusar esses alimentos, não sabe que precisa estar forte e saudável para a nova vida que está começando?) - Nimat ri e diz.

Todas as sudras riem.

— Main kaise itana aur meree shaadee ke kapade mein phit kha sakate hain? tum bhee kar rahe hain! (Como vou conseguir comer tanto e caber nas minhas roupas de noiva? Vocês são demais!) – digo e sorrio.

Tia sorri e traduz a conversa, fazendo todas a minhas amigas rirem também. 

— Aap kuchh kshanon ke lie apane doston ke saath akele mujhe chhod kar sakate hain? (Podem me deixar sozinha com minhas amigas por alguns momentos?) – olho para as servas e peço.

— Haan, meri Rajkumari. (Sim, minha Princesa) – elas respondem ao mesmo tempo, se curvam e saem.

— Pelo seu tom de voz já dava para perceber que você reclamou da comida, nós te conhecemos bem. - Michele olha para mim e diz.

— Olha a quantidade. Acha mesmo que eu tenho tanto apetite? Elas querem me fazer ficar gorda, alguém me ajuda a comer toda essa comida, por favor? – digo.

Algumas pegam um pouco da minha bandeja e continuam a conversar comigo. 

— E vocês, fizeram boa viagem? Estão se sentindo bem aqui? – faço questão de continuar a conversa.

— Sim, foi uma viagem cansativa, mas tranquila. Pouco conversamos ontem devido a tudo o que aconteceu, mas saiba que todas nós estamos muito felizes por estar aqui e por ver tanto luxo e tanta beleza. – Ana diz.

Renata, Trícia, Débora e as outras concordam com o que a Ana diz, me deixando mais tranquila.

— O que os Imperadores vieram fazer aqui? – Trícia pergunta.

— Weenny vai dizer que eles vieram conhecer a atriz famosa que veio fazer esse casamento grandioso no país deles... – Dani responde no meu lugar.

— E não é isso? Eu nunca os havia visto, nem mesmo por foto! O que mais pode trazê-los aqui? Eros exagerou no tamanho e no luxo deste shádi. Somos todos atores famosos e viemos para um país totalmente diferente do nosso, seria natural que as maiores autoridades deste país viessem nos ver, afinal através deste casamento geramos empregos e aumentamos a arrecadação financeira, não é? – finjo estar inconformada com a suspeita dela e explico de uma maneira que quase me convence.

Espero que satisfaça a curiosidade delas, por enquanto pelo menos.

Elas concordam dando a entender que meu argumento é bom.

— Imaginem como estamos podendo... Somos atrizes famosas e tão queridas que até a Imperatriz da Índia faz questão de vir nos ver! – Samara diz e algumas riem da tolice dela.

O que ela dirá ao saber que os Imperadores vieram para ver a sua futura nora?

— O que pretende fazer hoje? – Carol muda de assunto, subitamente.

— Ainda não sei, talvez eu apenas descanse e escolha as minhas roupas para os próximos dias. O que vocês farão? – digo.

— Tia sugeriu de nos levar para um city tour, queremos ver se compramos alguns acessórios e depois vamos conferir se os meninos escolheram roupas decentes, queremos que eles estejam bem-vestidos nas cerimônias, afinal vão ter que se vestir sozinhos ou no máximo com a ajuda do Amitabh. - Gislaine diz, nos fazendo rir.

De certo todas estão imaginando a confusão que os meninos vão fazer na hora de escolher algo elegante para vestir, coisa que não estão acostumados a fazer, sem a ajuda e palpite das mulheres, ainda mais com roupas típicas indianas, não será fácil para eles.

Terminamos a refeição e nos despedimos, elas saem com a Tia.

Descanso um pouco e penso em lago para fazer nesta tarde, tenho vontade de conhecer o país do meu Jagal, mas não sei se devo ir.

— Rajkumari, chalo ab chalate hain? Aap kila jahaan shaadee ke baad rahate hain pata karane ke lie koee jigyaasa hai? (Princesa, vamos até Agra? Você não tem curiosidade de conhecer o forte onde você vai morar depois de casada?) – Madhavi se aproxima sutilmente e sugere. 

Fico assustada ao ouvir isso.

Em nenhum momento eu pensei que moraria na Índia, especialmente no Forte Agra, jamais pensei em conviver com os Imperadores. 

— Chalo Rajkumari? Ham Taj Mahal ke daure ke lie le ja sakate hain. (Vamos Princesa? Podemos te levar para passear pelo Taj Mahal.) - Rani insiste.

Eu aviso que ainda não me sinto preparada para adentrar o Forte Agra ou o Taj Mahal, podemos até passear diante deles, mas não vou entrar, elas entendem e não insistem. 

Decido trocar de roupa, porque prefiro sair com roupas mais discretas para não chamar a atenção, elas me ajudam, visto um sari vermelho com bordados discretos e poucas joias. 

Decido ir de carro, assim minha identidade fica preservada e terei mais liberdade.

Andamos diante do Forte Agra, apesar de apreciar toda a beleza e a grandiosidade deste local, me sinto muito ansiosa, os soldados e chefes da guarda permanecem ao meu lado, para evitar a proximidade de qualquer estranho, minhas servas permanecem quietas, parecem entender o meu conflito. 

É tão admirável e esplendorosa a morada dos Imperadores, quanto a seu poder, observo esse monumento com a devida veneração, essa construção dedicada ao amor da esposa mais importante de um soberano. Paro para tirar fotos que me servirão de recordação, mesmo com as sudras dizendo que morarei nesse lugar por muito tempo, de tal maneira que cansarei de ver toda essa beleza.

Retornamos ao palácio no final da tarde, mas o dia ainda está claro.

Tomo um banho e visto um outro sari, desta vez visto uma roupa digna de Princesa, choli vermelho e com muitos bordados, saia verde com detalhes vermelhos e dourados e um sari amarelo. As servas cuidam de me adornar com as joias, mas decido ficar com meus cabelos soltos.

As sudras me oferecem um lanche natural com frutas e sucos, alimentos bem nutritivos, eu estou até me acostumando com isso. Logo depois sou levada para conhecer o jardim na parte posterior do palácio.

Quando eu chego, vejo que tudo está preparado para meu descanso, uma esteira macia, almofadas, flores, água e sucos. Deito e fico olhando para a linda paisagem e o céu ainda está claro, penso no meu Jagal.

Rani, Madhavi e Shiva ficam ao meu lado zelando por meu descanso tranquilo. Resolvem conversar comigo:

— Aap kya soch rahe hain, raajakumaaree Weenny? (O que você está pensando, Princesa Weenny?) - Rani pergunta.

— Raajakumaaree, tum kya soch rahee ho? (Princesa, o que está pensando?) - Madhavi insiste na pergunta.

— Kuchh nahin, maadhavee. (Nada, Madhavi.) – respondo.

— Kya aap shaadee ke baare mein soch rahe hain? Bechainee mahasoos ho rahee hai? (Está pensando no casamento? Se sente ansiosa?) - Shiva pergunta.

— Hee ho sakata hai. Kya aap pahale se hee raajakumaar se pyaar karate hain? (Só pode estar. Já está apaixonada pelo Príncipe?) - Madhavi pergunta.

— Yah hai? Hamen batao? (Está? Conte para nós?) - Rani pergunta.

— Main soch raha hoon ki jeevan kaise badal raha hai... Raajakumaar ke pyaar mein kaun nahin padega? (Estou pensando em como a vida está mudando... Quem não se apaixonaria pelo Príncipe?) – medito e pergunto.

Correm para junto de nós Sujata e Priya, sudras que eu já havia visto ajudando nos afazeres do palácio.

— Kya aap saphal hue? Kya tum lae ho, priya? (Conseguiram? Trouxe, Priya?) - Rani pergunta, olhando para elas.

— Haan, lekin unhonne keval ek hissa diya. (Sim, mas ele só deu uma parte.) - Priya responde.

— Raajakumaaree, dekho mujhe kya mila, mainne ise keval kuchh minaton ke lie prabandhit kiya. Jaanana chaahate hain ki yah kya hai? (Princesa, veja o que eu trouxe, consegui apenas por alguns minutos. Quer saber o que é?) - Priya conta e pergunta.

— Yah patr kya hai? (O que é essa carta?) - curiosa, pergunto.

— Yah koee raajakumaaree kaard nahin hai, aap apanee janm kundalee lae hain, dekhen ki yah kya kahata hai. (Não é uma carta Princesa, trouxe o seu mapa astral, veja o que ele diz.) - Priya diz.

Presto atenção ao que ela tem a dizer.

— Raajakumaar aapako bahut pyaar karega, ve bahut khush honge aur vah hamaaree bhoomi ke lie ek mahaan vyakti honge, dekhie. (O Príncipe vai lhe amar muito, serão muito felizes e ele será um grande homem para a nossa terra, veja.) – ela diz e mostra o mapa.

Levo as mãos no rosto porque fico subitamente envergonhada.

— Lekin is draing ko dekho, yah aapake mangetar raajakumaar se mel nahin khaata hai, is chitr mein vah ek badasoorat aadamee hai, lekin aapaka dulhan ek sundar aadamee hai. (Mas olhe este desenho, nem parece corresponder ao seu noivo, o Príncipe, neste desenho é um homem feio, mas o seu Dulhan é um homem lindo.) - Madhavi diz.

— Lekin kya hoga agar yah samraat ke roop mein unake bhavishy ka sirph ek pratinidhitv hai? (Mas e se é apenas uma representação do futuro dele como Imperador?) - Rani pergunta.

Tiro as mãos do rosto e olho assustada na direção da Rani, ela tem razão, essa figura é de um imperador realmente e não de um príncipe ou homem comum.

— Haan vah ek samraat hoga, kya ham itane lambe samay se intajaar nahin kar rahe hain? (Sim ele será um Imperador, não é o que esperamos há tanto tempo?) - Madhavi pergunta com tanta firmeza que me deixa com dúvidas.

— Tumhe pasand hai? (Você gosta?) - Priya pergunta.

— Shaadee ke theek baad aap ab raajakumaaree nahin balki ek bahut khush aur pyaaree raanee hongee, kya yah yahaan nahin kahata hai? (Logo depois do casamento você não será mais uma Princesa e sim uma Rainha muito feliz e amada, não é o que diz aqui?) - Madhavi pergunta.

— Aur ek din unaka raajyaabhishek hoga, aur tum usake saath raajy karoge. (E um dia serão coroados como Imperadores, e você reinará com ele.) - Priya diz.

Mais uma vez me sinto envergonhada ou tímida, não sei bem ao certo, desvio o olhar e finjo arrumar minhas tornozeleiras.

— Tumhen pata hai ki yah tumhaaree niyati hai, sharamao mat. aapaka raajyaabhishek sheeghr hee hona chaahie, log nae samraat ke lie taras rahe hain. aap apane bhaagy raajakumaaree ke lie taiyaar hain, bas ise sveekaar karen. (Você sabe que é esse o seu destino, não fique tímida. A coroação de vocês deve acontecer em breve, o povo anseia pelo novo Imperador. Você está pronta para seu destino Princesa, simplesmente o aceite.) - Madhavi me cobra.

— Haan, main apane bhaagy ko sveekaar karata hoon. mujhe nahin pata ki raajyaabhishek kab hoga aur yah ab mere lie maayane nahin rakhata hai, mujhe apanee dulhan ka dil aur aankhen jeetane kee jaroorat hai, mujhe sabase pahale ek achchhee patnee banana chaahie taaki ham usake saath apane bhaagy ka paalan kar saken. (Sim, eu aceito o meu destino. Não sei quando virá a coroação e isso não me importa agora, preciso ganhar o coração e os olhos do meu Dulhan, devo ser primeiro uma boa esposa para poder seguir com ele o nosso destino.) – digo com firmeza.

Eu sorrio e elas sorriem para mim, eu tento pegar o mapa, mas Priya não deixa.

— Nahin na! Mujhe ise pandit ke sahayogee ko lautaane kee jaroorat hai, vah raajakumaar aur samraaton kee upasthiti mein jyotisheey adhyayan ka netrtv karenge. (Não! Preciso devolver ao ajudante do Pandith, ele levará no estudo astrológico na presença do Príncipe e dos Imperadores.) – ela diz.

Corro junto com ela pelo palácio e a vejo devolver o mapa para um homem que aguarda em uma área isolada, perto de seu cavalo. Paro e me recosto em uma das colunas do palácio e me distraio pensando em tudo o que acabei de ouvir. 

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