webnovel

Capítulo: 23- o colibri dourado

Omniverso De volta ao trono abismal.

Capítulo: 23- o colibri dourado

Silêncio, o campo de batalha estava em um Silêncio total, John olhou em sua volta e um sentimento estranho e inexplicável, ao saltou, ele sabia que nada se devia à sua presença.

— Levantem se

A voz da Felícia soou calma e indiferente, ela olhou para John e disse.

— Já que estar aqui é ideia sua, cuida de tudo o resto.

Felicia só veio por dois motivos, ela queria adquirir água fresca, um componente elementar, o clã da água cultivava o mesmo componente, o outro motivo era John, Fernando pediu para ela cuidar bem dele desta vez e também ele era seu sobrinho.

Na vida, Felícia só prestava atenção em três coisas: sua família, a busca pelo poder evolutivo e riqueza por adquirir, mas para o seu azar, ela gastava mais do que poderia acomular.

Ao ouvir a voz da possível deusa, todos olharam para os seus líderes, após receberem o sinal todos se levantaram, a assistente Felicia posicionou-se atrás do John e da Isa, ela parecia com um guarda Costa.

Duas figuras se destacaram da multidão, um homem e uma mulher, a mulher era humana pertencente ao clã da água o outro era um homem fera, eles se aproximaram e se curvaram.

— Saudações poderosos mestres

Os dois disseram ao mesmo tempo.

— O clã da água presta os seus respeitos 

— A tribo Bárbara bo, prestar seus respeitos 

John olhou à sua volta, olhou para as duas figuras de autoridade, aceitou os seus respeitos e disse com uma voz neutra.

— Arranja um lugar adequado para nós.

Os dois líderes inter olharam e meteram de lado seus rancores pessoais, os dois montaram uma tenda com o melhor que eles podiam oferecer, John, Felícia e Isa foram escoltados para dentro da tenda.

A tenda era feita de algum tecido esverdeado, era acolhedor pela espessura do tecido e pelas vigas metálicas, você podia dizer que era resistente o suficiente para um acampamento em época de chuva.

Dentro da tenda, John, Felícia e  Isa os três sentavam em cadeiras feita de linhas grossa, a cadeira era macia e confortável, o artesanato bem construído, John pensou que seria bom levar uma dessas cadeiras para casa, Felícia estava nem aí perdida nos seus pensamentos pouco se importando com o mundo exterior.

— Quais são seus nomes?—John perguntou aos dois líderes que estavam em pé diante deles.

— Eu sou Kassandra, a matriarca do clã da água.—A mulher chamada Kassandra falou primeiro e seguida falou o homem fera.

— Eu ser Bárbara um, chefe da tribo Bárbara Bo

John Quase riu ouvindo este nome, ele se perguntou se havia um Barbara dois, três e assim por diante.

— Eu sou John Venhorst, essa é minha tia Felícia e está aqui é a Isa minha assistente.

Quando os dois líderes ouviram o sobrenome, Venhorst, suas preocupações desapareceram um pouco, mas ainda estavam um pouco tensos.

— Então é o jovem lorde e a senhorita dragão vermelho. —Falou a Kassandra.

Mesmo que eles nunca tinham visto os dois antes, os dois acreditaram nas palavras do John, Felícia era alguém ausente, ela vive viajando por toda parte são poucos que alegam tela vista, mas sua fama se espalhou pelo reino, ninguém com um cérebro fingiria ser a senhorita dragão vermelho.

— Sentem-se. —John falou e os dois obedeceram tomando um lugar para si respetivamente.

— Podemos saber o porquê da   visita do jovem lorde e da senhorita dragão vermelho?—Kassandra fez uma pergunta respeitosamente, ela não subestimou John por ser apenas uma criança, sendo matriarca de um Clã, ela adquiriu um bom senso de julgamento.

 Desta criança, ela podia detectar uma aura de mistério e antiguidade, quando ela olhava para John e ouvia suas palavras, não era diferente de falar com alguém da mesma idade ou até mais.

John olhou para Kassandra e disse.

— Estamos aqui hoje, porque o mercado está sem peixe e sem carne, este fato me intrigou. —John pausou um pouco vendo a reação dos dois líderes, ele continuou dizendo.

— Mas no momento, acho que estas questões serão postas de lado.

— Agora o mais importante, quero saber o porquê vocês estarem guerreando sem autorização?.

— A lei diz claramente que regiões não podem entrar em guerra sem a autorização do lorde, o que vocês tinham a dizer ?—John perguntou cruzando os braços, ele olhou para os dois líderes esperando suas respostas.

— Jovem, o clã da água não tem nada a dizer a este respeito, esperamos a punição do lorde. —Kassandra falou com a cabeça baixa.

Kassandra não disse a punição do jovem lorde, mas sim a punição do lorde, com isso ela deixou bem claro que John mesmo sendo o jovem lorde, ainda não tinha a qualificação de punir o clã da água.

O Bárbaro um também falou com sua voz áspera.

— A tribo Bárbara bo, também aguardará a punição do lorde. — disse o Bárbara um.

John sorriu levemente, ele fez uma pergunta de seguida.

— Sendo assim então tá tudo bem, agora me diz qual é a causa desta guerra entre regiões? 

Kassandra e Bárbara um se entreolharam, Eles viram a relutância um no outro, John notou isso, mas ele paciente aguardou pela resposta dos dois.

— Bem, jovem lorde, sobre esse assunto, receio que apenas o lorde tem as qualificações para saber

Kassandra falou com um tom vigilante, John ainda tinha a mesma expressão no rosto, ele falou com a mesma calmaria de sempre.

— Muito bem, sendo assim então este tópico  também deixamos de lado, agora que tal ouvir o motivo por trás da paragem de fornecimento de carne e peixe..

Kassandra sabia que algo estava errado, mas ela não sabia o que, talvez porque ela não esperava essa atitude por parte do jovem lorde, ela deixou tudo no fundo da sua mente, ela respondeu a pergunta do John.

— Jovem lorde, devido ao conflito com a tribo Bárbara bo, o clã da água interrompeu os serviços prestados ao exterior da região, espero que o jovem compreenda.

John assentiu com a cabeça indicando que entendia, ele então olhou para o Bárbara um gesticulando para ele explicar sua razão.

— Jovem lorde, os membros caçadores da tribo estão nas linhas da frente conquistando glória na batalha com o clã da água, não podia mandar ninguém caçar enquanto havia honra e glória a serem reclamar no campo de batalha.

John assentiu com a cabeça, ele olhou para os dois líderes e disse.

— Com isso está tudo explicado, quando pretendem restabelecer seus serviços? 

Os dois líderes não responderam, essa era uma pergunta que nenhum dos dois sabia responder, mas mesmo assim alguém se destacou.

— jovem, tudo voltará as normalidades assim que o conflito for resolvido, o Jovem não precisa se preocupar— disse Kassandra com Uma voz confusa 

John fechou os olhos por um segundo, quando os olhos negros se abriram, em seu rosto não havia mais uma atitude calma e acolhedor, ao invés havia um olhar solene e aborrecido, até agora John não obteve nenhuma informação clara, os dois líderes estavam escondendo muita coisa, ele queria saber do porque duas regiões entraram em guerra, algo importante deve ter acontecido.

— muito bem — John falou com as sobrancelhas semi-cerradas, de seguida ele pegou uma medalha que representava a vontade do lorde para os dois líderes.

— acredito que vocês saibam o que é isso em minhas mãos— John não esperou pela resposta dos dois líderes, ele continuou dizendo— vamos começar do zero, eu faço as perguntas e vocês líderes responderão a cada uma delas com a maior sinceridade, caso contrário suas regiões sofreram consequências que nenhum dos dois suportará. — John olhou para Felícia enquanto falava os dois líderes seguiram o olhar do John de relance, quando eles colocaram os olhos na Felícia, sentiram um perigo nunca antes sentido, era como olhar para morte em pessoa.

— Com essa medalha encontro-me diante de vocês, não como o jovem lorde mas sim com o representante do lorde, minhas palavras são as palavras do lorde, minha vontade é a vontade do lorde, espero que compreendam isso— John falou com autoridade não deixando margem em suas palavras.

Os dois líderes reconheceram a medalha a quilómetros de distância e sabiam muito bem sobre sua importância, bem como o que ela representa, eles não consideraram que ela era falsa, a medalha irradiava uma aura discernível ao sonar, isso não era tudo a atitude do John ao falar com eles os deixava desconfortável adicionando Felícia na equação que irradiava um perigo, eles se viram entre entre um lugar duro e uma pedra.

Depois de passar os prós e contras, Kassandra e o bárbara um tiveram um entendimento tácito, John representa a vontade do lorde, Felícia tinha o poder de aniquilar suas regiões com apenas um pensamento, com essa combinação de autoridade e poder, os dois líderes não podiam esconder mais informações.

Com autoridade do lorde, John poderia tomar qualquer decisão e com o poder da Felícia o apoiando, quem se atreveria a desobedecer? Quando os dois perceberam isso eles agradeceram a deusa por não terem desrespeitado John por ser uma criança, caso contrário as consequências seriam terríveis.

— jovem lorde, Bárbara um compreender as palavras do jovem lorde, como tal estou disposto a oferecer toda a minha sinceridade— Bárbara um falou com a sua voz áspera 

— jovem lorde, eu Kassandra Estou disposta a cooperar— Kassandra falou com ainda mais respeito.

— Jovem lorde, a tribo Bárbara Bo, deseja fazer um acordo com o jovem lorde, a minha tribo tem sido fiel ao lorde por várias gerações de guerreiros— Bárbara um falava quando foi interrompido.

— jovem lorde, o clã da água gostaria de fazer um acordo também— Kassandra falou enquanto olhava Bárbara um com hostilidade.

Por esta altura, Kassandra e Bárbara um sabiam que puxar John para o seu lado era a forma mais eficaz de acabar com a guerra entre eles ao seu favor, com apenas uma palavra de John um dos lados seria aniquilado em um momento.

Kassandra e o Bárbara um, os dois usaram seus sonares para enviar mensagem fora da tenda, a Isa e o John não notaram nada, mas Felícia notou, ela decidiu ignorar após os dois não demonstraram nenhuma hostilidade

— Matriarca do clã e chefe da tribo, vocês podem me dizer o motivo desta guerra?— John perguntou inexpressivo 

O Bárbara um, olhou para Kassandra com hostilidade e disse— jovem lorde, há um tempo foi divulgado um comunicado da capital através da Guilda dos mercenários, o comunicado fazia menção a um Colibri dourado.

— Colibri dourado?— John perguntou

— jovem lorde, o Colibri dourado é uma ave extremamente rara no reino, ele possui um núcleo elementar espacial quando crescido, o Colibri pode voar através do espaço percorrendo grandes distâncias em apenas um momento, devido a sua natureza o Colibri dourado aparece aleatoriamente e ninguém pode prever sua localização— o Bárbara um explicou com sua voz áspera

— o comunicado na guilda dos mercenários dia que, um lorde do reino cederá uma das suas vagas de recomendação ao, instituto, caso alguém tivesse um Colibri dourado em mãos— quando a palavra, instituto, foi proferida um brilho piscou nos olhos do Bárbara um e no de Kassandra.

— E como tudo isso está relacionado?— John perguntou confuso.

—  Devido a grande sorte da tribo Bárbara bo, o chefe Bárbara três em suas aventuras localizou um Colibri dourado.

Felícia que estava impassível o tempo todo se recostou em sua cadeira e começou a ouvir o que o barabara um estava falando.

— o Colibri dourado era  recém chocado, mesmo assim a tribo bárbara Bo não seria capaz de capturar um Colibri dourado sem ajuda de pelo menos três magos primário, devido às correções passadas o conselho dos três chefes bárbaros decidiu pedir a ajuda do clã da água, graças a ajuda dos três magos do clã da água, o Colibri dourado foi capturado com sucesso— o Bárbara um lançou um olhar recém tido a matriarca do clã da água.

—  Infelizmente o clã da água não se contentou com a recompensa que a tribo Bárbara Bo havia preparado de antemão, ao invés eles estavam de olho no Colibri dourado, motivo pelo qual chegamos a esta guerra e como consequência o fornecimento de carne e peixe foi interrompido ao mesmo tempo.

John não conseguia entender muito bem a situação pelos vistos ele subestimou a importância do instituto ou então a importância de um colibri dourado. O colibri dourado era algo que causaria uma   guerra entre duas regiões, mas isso ainda não estava claro para ele, ele sentiu que algo estava estranho. 

— Se o jovem lorde, estiver disposto a fazer um acordo com a tribo bárbara bo, eu Bárbara um ...— Antes mesmo de terminar suas palavras Bárbara um foi interrompido.

— Jovem lorde, o clã da água está disposto a oferecer o Colibri caso o jovem lorde concorde...— Kassandra também foi interrompida antes de concluir suas palavras.

— Vocês podem parar por aí.

Pelo rumo da conversa John já sabia que os dois líderes estavam tentando alcançar, ele não queria ser envolvido na trama de dois líderes de regiões.

— Onde está o colibri dourado? — John perguntou demonstrando incerto interesse.

O Bárbara um olhou para Kassandra, os olhos de todos, Isa, John e a Felícia que estava impassível olharam fixamente para Kassandra, sendo olhada desse jeito por um ser superior o corpo de Kassandra estremeceu, ela bateu palmas e alguém entrou na tenda com uma gaiola coberta com um pano verde.

Com um movimento das mãos de Felícia, a gaiola que estava sendo segurada pelas mãos de uma mulher do clã da água, voou direto para as mãos da Felícia, ela removeu o pano verde revelando um pássaro dourado do tamanho do punho de um bebê, o colibri dourado, era parecido com um pássaro que John já conhecia, se o Colibri dourado não fosse todo ele dourado e não tivesse propriedades espaciais John até pensaria que fosse um beija–flor um pássaro muito conhecido na terra.

Os dois líderes viram a gaiola nas mãos de Felícia com algum desejo oculto nos olhos, mas nenhum dos líderes se atreveu a fazer e nem a dizer nada eles simplesmente olharam para o que para eles valia a pena guerrear sendo arrancado de suas mãos.

— Eu ficarei com isso, já que vocês não podem protegê-lo, de qualquer forma vocês não seriam capazes de cruzar um território com um tesouro desses nas mãos — Disse a Felícia com um brilho nos olhos, depois de um tempo ela continuou dizendo. — Se quiserem alguma compensação, falem com ele. — Ela falou apontando o dedo para John.

John não sabia se ria ou se chorava, ele não tinha nada em sua posse que pudesse substituir um tesouro que levou duas regiões à guerra, os dois líderes olharam para John com olhos esperançosos.

***

Cidade de Ngola, capítulo do reino Ngola.

A capital do reino não era apenas a cidade mas linda e oponente de todo o reino, as pessoas mais influentes, nobres renomados e famílias poderosas, claro havia um distrito especial para os lordes de território, como esperado a família Venhorst também tem uma mansão luxuosa, na capital apenas as  três grandes famílias e a família real tinham a permissão de construir um castelo.

Mansão Venhorst.

Na varanda da mansão um velho que aparentava ter setenta anos, estava sentado numa cadeira de encosto lendo um livro, de John estivesse ali ele abraçaria este velho e o chamaria de avó, este velho tinha setenta por cento da aparência de Fernando.

Um homem chegou andando até ao lado do velho e disse — Olá pai — O velho não tirou os olhos do livro, ele disse enquanto lia — Oh, Fernando, você chegou? Como foi a reunião?

Fernando tomou o assento para si mesmo e suspirou, ele disse com uma voz pesarosa — Nossos inimigos, o Reino da Lua de sangue, lançaram um ataque ao noroeste do reino e por causa disso a entrada nas instituições foi antecipada.

O velho Francis, o pai de Fernando, não parecia surpreso ao ouvir essa notícia, parecia que ele já esperava por isso, ele pousou o livro e disse. — Quanto tempo temos até a admissão no instituto?

O decreto real declarou que em seis meses o instituto Kassange e o instituto da terra prometida receberão os novos alunos ao mesmo tempo — Disse o Fernando — A que instituto pretendes enviar o Júnior? Ao meu ver seria melhor se ele fosse ao instituto Kassange — Disse o Francis — Também acho — Disse o Fernando, ele suspirou e continuou dizendo. — Mas ele vai para a terra prometida.

— Porquê na terra prometida se o Kassange é o mais indicado? — Perguntou Francis.

— Cinco dos professores pertencem à família Evans, mesmo o diretor tem uma ligação intrínseca com a família Evans — Disse o Fernando.

— Sendo assim a esperança da minha bela nora de ter seus filhos reunidos, cuidando um dos outros terá que esperar por mais tempo. — Disse Francis com um sorriso amargo.

— Farei uma visita ao Albert amanhã, para proferir o ritual do Júnior o mais rápido possível — Disse o Fernando.

 — Filho, tens a  certeza que envolver Albert é uma boa ideia? — Perguntou o Francis.

Fernando balançou a cabeça afirmando que sim.

Continua...

次の章へ