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Capitulo 8

Eu não queria me entregar assim tão rápido, sempre fui independente. Não gostava da ideia de pertencer a um homem e nem de ser controlada. Mas Diogo era diferente, o que eu senti por ele foi tão intenso e tão forte, que eu não tive escolha a não ser me entregar. É claro que eu não iria deixar tão fácil para ele, mas eu não tinha mais como negar, eu era dele. E só de pensar naquele homem gostoso, me dominando e algemando… Ou então colocar ele deitado e com aquele peito musculoso nu para eu fazer o que quisesse. Oh, Pai, só de imaginar essas coisas, eu já estava salivando.

Eu não fazia ideia de como havia chegado em casa depois do que me aconteceu dentro da sala daquele cafajeste gostoso, porque, só de lembrar o que a gente fez, me fez sentir um bendito calor novamente dentro de mim. Como se quisesse ser saciado. E era o que eu queria naquele exato momento, enquanto me encontrava dentro do banheiro tomando um banho gelado, parecendo uma adolescente, depois de apenas uma troca de mensagens com ele.

Esse homem me enlouquecia, eu não conseguia pensar direito perto dele. Mas então eu me perguntei: Por que você está fugindo, Antonella? Pelo amor de Deus, você fugindo daquele espetáculo de homem, e que homem!

Ouvi o barulho do meu celular tocando e saí correndo, afinal poderia ser a Raquel. Mas confesso que bem que eu queria mesmo é que fosse o tal do bonitão. Pronto, lá estava eu de novo, com o pensamento do Diogo em minha mente e nos meus lábios. Esse nome saindo de mim pareceu ser tão íntimo, aff.

Quando peguei o celular, fiquei frustrada ao perceber que não era o Diogo, e atendi:

— Alô? — falei, ao verificar no visor do celular que era Raquel.

— Nossa, que alô mais murcho. O que aconteceu, Nella? Você e o Davi brigaram de novo? — ela perguntou, toda brava, já querendo me defender. E era isso que eu gostava na Raquel, ela era toda durona por fora, mas um amor por dentro.

— Calma, mamãe — provoquei.

— Nella, eu estou calma. Agora me conta o que aquele ogro do seu irmão fez com você, por favor?

— Se ele tivesse feito algo, o que você faria, Raquel?

— Simplesmente eu chutaria as bolas dele — ela falou, e eu ri.

— Você chutando as bolas do meu irmão? Sério? — provoquei de novo.

Lembra quando eu contei, meninas, sobre o lance desses dois? Pois é, acho que eles andaram ficando, só pode.

— Por quê? Você acha que eu não faria isso?

— Sinceramente? Não, Raquel, você não tem coragem, vai.

— Bem que seu irmão poderia ser menos cabeça-dura, né, Nella?

— Quem? Davi? É ruim, ele entra naquela imagem do macho alfa intragável e me faz lembrar de uma pessoa — puta merda, eu não deveria ter comentado nada.

— De quem? — ela perguntou, mas eu não respondi. — Pelo seu silêncio, é do tal delegado gostosão — a filha da mãe me provocou. E só de ouvir a Raquel o chamando de gostosão, me fez ver que ele deveria ter um desfile de mulheres na delegacia pensando o mesmo que ela.

— Sem elogios, Raquel — pedi.

— Foi tão ruim assim? Porque, se ele te maltratou, eu vou lá e, em vez de dar um chute nas bolas do seu irmão, dou nas dele, assim ele fica sem trepar durante um bom tempo.

— Eita, quero morrer sendo sua amiga. Fica tranquila, minha santa protetora das gordinhas indefesas — ironizei.

— Vai tirando uma com a minha cara. Tudo bem, não quer comentar nada, OK, eu respeito, pois, quando quiser, vou estar aqui de ouvidos e braços abertos.

— Eu sei que sim, Raquel. Você e o Davi são as pessoas em quem eu mais confio; também tem o Michael, do qual eu sinto uma falta danada.

— Eu também, Nella — ela disse, soltando um suspiro de tristeza.

— O que houve? E esse suspiro?

— Suspiro daquele tipo: ele é um gato, tinha que ser gay? — comentou, chateada. A Raquel era doida mesmo.

— Sim, ele é — ri.

— Que pena, quem sabe eu não faço ele mudar de time? — ela deu uma gargalhada gostosa.

— Realmente, menina, você não tem jeito mesmo. Agora, mudando de assunto, me ligou por quê?

— Bom, eu estava pensando sobre a capa do seu livro.

— Como? Você quer que eu mude a capa?

Assim, ficamos conversando, e acabei tremendo de frio e voltei para o meu quarto, afinal tinha que me trocar, né? Quando terminamos de decidir sobre a capa do meu livro, me bateu uma fome, eu mal tinha comido, então voltei para a cozinha trajando meu pijama, se é que eu poderia chamá-lo disso.

Fiz um lanche bem leve e fui assistir a um filme, quero dizer, tentar, porque não tinha nada de interessante na TV. Estava zapeando os canais quando minha campainha tocou. Olhei no relógio e reparei que já era de madrugada, e as pessoas que viriam à minha casa sem o porteiro me ligar eram Raquel e o Davi. Fui rápido atender à porta, e qual não foi a minha surpresa quando vi quem estava parado ali. O dito cujo em quem eu não queria pensar.

— O que você está fazendo aqui? Como… — sem dar tempo de eu perguntar sobre como ele entrou no condomínio, eu fui novamente prensada na parede e só ouvi ele me dizer:

— Reivindicando o que é meu!

Com isso, ele voltou a me beijar e passar aquelas mãos poderosas no meu corpo todo. Beijou-me com tanta vontade, que acabei ficando mole só de sentir a boca dele em mim. Suas mãos foram até as minhas pernas, levantando-as e as prendendo em seu quadril, fazendo um encaixe perfeito. Quando consegui desgrudar meus lábios, pedi:

— Vai embora, Diogo. Eu preciso pensar.

— Tem certeza, minha tigresa?

Puta merda, ele pressionou de novo aquele pau maravilhoso, fazendo a minha boceta gotejar de desejo por ele. Só disse uma coisa para ela: traidora.

— Tenho — respondi, com um leve gemido que não deu tempo de segurar.

— Tem mesmo? — filho da mãe, sabia que eu estava me derretendo nos seus braços como se fosse um chocolate em contato com o calor.

— Sim, tenho — voltei a responder, sentindo as mãos dele indo através do meu pijama. Ele colocou uma delas entre nós, afastou a minha calcinha de lado e passou os dedos no meu clitóris.

— Acho que temos uma boceta que está doidinha para sentir um pau bem gostoso dentro dela — ele falou, em tom rouco.

— Com certeza ela não está! — exclamei. Ainda estava confusa sobre o que eu estava sentindo pelo meu delegado.

— Está, sim.

Ele penetrou minha boceta com o dedo e começou a me provocar bem devagar, entrando e saindo, fazendo meu corpo entrar em combustão com um prazer intenso. Era maravilhoso sentir isso, só que eu não podia, eu queria me afastar dele, mas Diogo não deixava, as sensações que estava sentindo não eram de Deus.

— Diogo, vai embora? Por favor — voltei a implorar.

— Quer mesmo que eu vá embora, tigresa? — ele enfiou mais dois dedos e, puta merda, ele sabia fazer bem aquilo.

— Sim, eu quero — respondi, com um gemido longo, e, quando os dedos do Diogo saíram de dentro de mim, senti um pesar enorme. Ele cravou os olhos nos meus, encarando-me, e falou:

— Antonella, como eu te disse, você é minha.

— Não posso, Diogo! — falei, agora em tom de angústia.

— Por que não? Você não gosta de mim? — ele perguntou, em tom sofrido, e eu suspirei. Eu estava gostando dele, e muito.

— É claro que eu gosto de você! Nunca senti essa fome por homem nenhum do jeito que sinto por você — confessei, sem olhar direito para ele.

— Você não gosta de mim como um homem para amar? — perguntou, fazendo um carinho no meu rosto.

— Gosto, sim. Tenho medo, Diogo.

— Medo do que, tigresa? — ele me abraçou novamente, e senti aquele perfume maravilhoso de novo. Uma paz e segurança que fazia tempo que eu não sentia me envolveram.

— Medo de você enjoar de mim — respondi, com a cabeça deitada no ombro dele.

— Nunca, tigresa. Vamos enfrentar qualquer dúvida que você tenha, e, como já te disse, quero que seja minha, tigresa — ele me falou com tanto fervor, que não tinha como duvidar de que a gente iria enfrentar todos os meus dilemas.

Ficamos um bom tempo ali, nós dois abraçados como se ele estivesse dando seu amor para mim. Será?

Depois de algum tempo, falei:

— Como descobriu onde eu morava?

— Fácil, esqueceu que eu sou o delegado? — falou, em tom de autoridade, fazendo-me derreter de novo.

— Isso não tem como esquecer — sussurrei no ouvido dele, e completei: — Essa voz me deixa acesa.

Com essa resposta, tomei coragem e peguei a sua mão, encostando-a em meu sexo, e continuei a dizer:

— Ela está bem quente… — nem tive tempo de concluir, ele me pegou no colo e me colocou no sofá, tirou meu pijama e, quando viu a minha calcinha, ele estourou e disse:

— Enquanto sua bocetinha não sente meu pau, vou dar um banho de língua para acalmar o fogo dela.

Ele caiu de boca e me fez ver estrelas. Outra coisa para anotar na lista: ele sabia como usar a língua.

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