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Capítulo 75 –  Instintos de Krinia

Capítulo 75 –  Instintos de Krinia

"— hum, tem certeza que esse Resíduo venenoso da mina não possuí algum outro uso desconhecido?" Amélia perguntou ainda lembrando das palavras  de André sobre o licor de essência mítica, e de como ele pode aprimorar a qualidade de um metal encantado e com isso consertar a sua amada espada .

"— não foi encontrado nenhum outro uso para está substância, como o resíduo venenoso da mina era oriundo de metais encantados alguns ferreiros tentaram utilizá-lo na arte da forja mas os resultados foram desastrosos pois as propriedades venenosas corroeram os metais encantados que prejudicaram enormemente a sua qualidade" Bruno Spelkins de maneira simples e direta respondeu a pergunta de Amélia.

"— mesmo assim eu quero que o senhor me traga um frasco contendo esse Resíduo venenoso da mina" Amélia solicitou o licor de essência mítica pois ainda queria ver como André pretende utilizá-lo.

"— se não for pedir muito eu gostaria de saber a razão desse pedido" Bruno Spelkins perguntou com um tom respeitoso como sempre se dirigiu a senhora Amélia.

"— um dos meus hóspedes me garantiu que ele poderia me fazer um grande favor seu lhe desse um frasco desse resíduo venenoso da mina" Amélia respondeu de forma imprecisa não revelando os detalhes do acordo que ela acabou de firmar com André.

"— eu entendo, vou providenciar o item que senhora me solicitou" Bruno Spelkins percebendo que Amélia não queria entrar em detalhes sobre os seus motivos então ele não insistiu em perguntar sobre o assunto  e em seguida saiu da sala de Amélia  e se dirigiu para a sala de estar onde  se encontrava Helix, Krinia, samurai e Zikary.

"— Meu senhor, como foi a reunião com a senhora Amélia?" Helix perguntou ao observar o senhor Bruno Spelkins vindo em sua direção.

"— tudo ocorreu de forma natural, bem eu gostaria que você Helix providenciasse a entrega para a senhora Amélia um frasco de resíduo venenoso da mina o mais rápido possível" Bruno Spelkins respondeu.

"— Resíduo venenoso da mina!" Helix exclamou após ouvir a demanda de Bruno.

"— sim, foi o que a senhora Amélia me solicitou em nossa curta reunião" Bruno Spelkins respondeu.

"— entendo, eu vou providenciar agora mesmo" Helix falou.

"— como maneira de agradecer o pequeno favor eu gostaria que o senhor Spelkins e seus convidados aproveitassem a hospitalidade da minha casa e se hospedassem em um dia muitos quartos desta casa" Amélia falou enquanto saia de seu escritório e via Helix saia pela porta para providenciar o item que a senhora Amélia havia solicitado.

"— eu fico agradecido e aceito a sua hospitalidade senhora Amélia" o senhor Spelkins de maneira educada respondeu a oferta de Amélia.

"— Drini por favor acompanhe os nossos mais novos hóspedes até um dos quartos vagos" Amélia ordenou.

"— sim senhora" Drini falou.

Em seguida Drini seguiu em direção dos quartos vagos acompanhada por Bruno Spelkins, Krinia, Samuel e Zikary.

[ De volta ao presente]

André acompanhado por Surr e Maya se dirigia para o escritório de Amélia, mas andando pelos corredores que levavam até os quartos da mansão André se de parou com uma mulher de cabelo vermelho que iam até os seus ombros, a sua pele bronzeada que se assemelhava a cor do cobre enfatizava os seus olhos dourados  e a sua estatura bem proporcionada  junto com os seus 1,75 metros de altura completavam  a sua bela figura que vestia uma armadura de couro.

Vendo Krinia, André não pode deixar de admirar a Beleza de Krinia que poderia dizer que era raro de se encontrar uma bela mulher com este conjunto de característica específicas pois em mundos de cultivo em que André costumava ver em novels as mulheres bonitas eram comumente descritas como, pele branca como a neve, cabelos pretos longos, olhos claros como lagos reluzentes, que por sua vez são belíssimas característica porém ver Krinia que era belíssima porém com outro conjunto de característica foi um colírio para os olhos.

Krinia também teve sua atenção focada nas pessoas em sua frente, que consistiam de uma bela mulher de cabelos brancos como um belo e reluzente cristal e pele lisa e macia que compunha a sua beleza celestial que era acompanhada por um belo homem alto com um corpo esbelto que era adornado por logos cabelos ruivos e lisos  que enfeitavam os seus traços refinados típicos de um príncipe encantado vindo de um conto infantil.

Mas nenhum desses dois foi responsável por prender a sua atenção, entre essas duas pessoas havia outro homem com cabelos pretos com listras verdes e olhos esmeraldas, o corpo deste homem era robusto pois suas roupas falhavam em esconder os músculos protuberante que eram evidentes em seus braços, ombros, mas não era isso que Krinia observava mas sim a sua aura.

Aquele homem emitia um ferocidade violenta que a fazia a sua espinha gelar, não isso seria um eufemismo a sua espinha parecer virar gelo puro quando aquele homem adiantava os seus passos em sua direção, mas André não tinha culpa disso pois essa sensação que Krinia sentia vinha de seus instintos  naturais que foram adquiridos pelos anos que ela viveu como aventureira, que lhe dizia que o homem vindo em sua direção podia andar em duas pernas como ela, respirar pelos pulmões como ela, ter dois braços como ela ou até mesmo respirar o mesmo ar que ela mas ele não ocupa o mesmo nível na cadeia alimentar que eu, não ele está muitos níveis acima.

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