webnovel

PRÓLOGO

A chuva caía do céu.

As gotas d'água dançavam no ar, como se cada uma delas tivesse vida própria.

Não era apenas uma chuva comum; era como se os céus estivessem demonstrando sua ira contra nosso mundo mortal. O som dos trovões ecoava pelos becos estreitos, reverberando entre os prédios antigos que se erguiam como sentinelas de pedra contra a fúria da tempestade.

Os pingos escorriam pelas paredes com uma velocidade incrível, transformando o concreto em uma tapeçaria líquida. Os canos enferrujados gemiam sob a pressão, como se lutassem para conter a torrente de água que os invadia.

No coração da cidade, em um beco que foi esquecido pelo tempo, um revólver prateado repousava, o brilho da mira laser contrastando com a escuridão da noite e com a cortina incessante de chuva que o envolvia.

O dedo tenso do atirador estava pronto no gatilho.

Na mira da arma, em meio aos destroços do que parece ter sido uma grande batalha que deixara cicatrizes nas construções, jazia uma figura misteriosa, desacordada sobre os escombros molhados.

Sob a luz vacilante dos postes, era possível confundi-la com um ser humano normal, sangrando e precisando de ajuda. Mas, ao chegar mais perto, percebe-se que aquela criatura está longe de ser uma pessoa.

Antenas singulares, quase como chifres, adornavam os dois lados de sua cabeça, subindo pelas orelhas até vinte centímetros para cima. Seu traje era estranhamente assustador, como se fosse uma extensão de sua própria essência; uma segunda pele aderida aos seus músculos.

O azul, vívido e sobrenatural, envolvia sua cabeça e ombros com uma aura cintilante e intensa. Entendia-se até metade dos braços e acima do peito.

Em contraste, o preto dominava o restante de seu corpo, abraçando seu abdômen e envolvendo seus chifres com sua escuridão. Como uma sombra, o negrume fluía ao redor de seu corpo, acentuando cada contorno de seus músculos.

No entanto, era o círculo luminoso que pulsava em seu peito que chamava mais a atenção.

Ele parecia irradiar um poder perigoso...

"Me diga," disse o atirador prateado. Com a mão livre ele colocava seu cabelo branco para trás, revelando sua expressão furiosa. "Onde eu atiro... para você morrer sem dor?"

...Talvez perigoso demais para deixar vivo.

Esse é o prólogo da história que eu pretendo continuar escrevendo por um tempo! Sempre gostei de sci-fi e WebNovels, então decidi tentar escrever a minha própria! Espero que se divirtam.

porepcreators' thoughts
Bab berikutnya