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29- pacto.

Westphalen, ciente da importância estratégica da aliança com Ethill, finalmente tomou a decisão de apoiar Augustus. O Imperador Balduin, embora cético quanto ao futuro de Ethill diante da ameaça representada por Heitor, sabia que permitir que Aranden triunfasse resultaria em um desbalanceamento total de poder no continente. Para garantir a segurança de sua própria nação, Balduin viu-se forçado a entrar na guerra ao lado de Augustus.

No entanto, a ajuda de Westphalen não seria gratuita. Balduin, um estrategista astuto e pragmático, sabia que a sobrevivência de Westphalen dependia de sua capacidade de controlar os recursos e garantir sua supremacia econômica. Durante as negociações, ele deixou claro que, em troca de sua ajuda militar, Augustus deveria fazer concessões significativas. A proposta de Westphalen era clara e inegociável:

1. Minérios e Recursos: Após a derrota de Aranden, metade dos minérios preciosos e recursos naturais extraídos das terras conquistadas seriam transferidos para Westphalen. Isso incluía metais raros como mithril, adamantium e outros recursos vitais, além de minas de cristais mágicos. A abundância desses materiais fortaleceria ainda mais Westphalen, tornando-a uma das nações mais ricas e poderosas do continente.

2. Comércio Livre: Westphalen exigia um acordo de livre comércio com Ethill, sem impostos sobre as mercadorias. Isso permitiria que Westphalen tivesse acesso a todos os produtos de Ethill — que, devido à sua localização estratégica e seus recursos agrícolas, era vital para alimentar sua população e sustentar sua economia.

3. Divisão de Territórios: O ponto mais controverso da negociação era a exigência de Westphalen sobre uma divisão territorial. Balduin propôs que, após a derrota de Aranden, Westphalen ficaria com metade do território de Aranden, incluindo cidades fortificadas e regiões ricas em recursos naturais. Isso garantiria a hegemonia de Westphalen na região e a proteção de suas fronteiras contra futuras ameaças.

O rei Augustus, embora relutante, sabia que sem a ajuda de Westphalen, a guerra já estava perdida. Ele aceitou os termos, embora com dificuldade, pois sabia que o preço da aliança era alto e poderia prejudicar o futuro de Ethill. No entanto, a sobrevivência do seu reino e a derrota de Aranden se tornavam prioridades absolutas.

O mensageiro que havia partido de Ethill foi instruído a retornar a Westphalen com uma resposta positiva, levando com ele a assinatura de Augustus em um acordo formal. Assim que o pacto foi selado, as forças de Westphalen começaram a se mobilizar para apoiar Ethill. O exército de Westphalen, composto por soldados experientes e magos formidáveis, começou a marchar em direção à linha de frente.

Enquanto isso, Augustus sabia que o tempo estava contra ele. As forças de Aranden, sob o comando de Heitor, estavam se expandindo rapidamente, e a iminente invasão de Westphalen seria uma corrida contra o tempo. Augustus começou a planejar suas próprias movimentações para reforçar suas posições e garantir que sua aliança com Westphalen fosse consolidada de forma eficaz.

Ao mesmo tempo, Heitor, que continuava a desenvolver seus artefatos e melhorar sua magia, estava ciente de que a guerra estava se intensificando. Embora ele tivesse obtido vitórias esmagadoras até aquele momento, a chegada de Westphalen representava uma nova ameaça. Heitor sabia que, com a intervenção de Westphalen, a guerra tomaria um rumo ainda mais perigoso, e ele precisaria estar preparado para enfrentar uma aliança que combinava forças mágicas e militares de grande poder.

Assim, com o pacto firmado, o continente de Auryn se preparava para uma nova fase da guerra — uma fase que poderia definir o futuro de todas as nações envolvidas.

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