CAPÍTULO 93
NOME DO CAPÍTULO: AMOR FRAGILIZADO.
No peito, um eco de palavras mudas,
Onde antes era um hino, agora um suspiro.
Amor fragilizado, entre dúvidas surdas,
Em silêncios que abafam o desejo de sentir.
Corações que se esquivam, como sombras fugidias,
Onde os abraços antes eram aconchego e guarida.
Amor que se desgasta em mágoas e agonias,
Em desencontros de alma, numa dança perdida.
Palavras cortantes, como lâminas frias,
Cicatrizes que o tempo não apaga nem redime.
Amor fragilizado, em feridas que ardem sombrias,
Onde o amor, outrora forte, agora se oprime.
No olhar, um reflexo de distância crescente,
Em gestos que vacilam, na falta de entendimento.
Amor que se perde na névoa da mente,
Em ruínas de um castelo outrora tão belo e isento.
Mas mesmo assim, há uma chama que persiste,
Um fio tênue de esperança, frágil e sutil.
Amor fragilizado, que na adversidade resiste,
Esperando o momento de se reerguer, volátil.
Pois o amor, por mais fragilizado que pareça,
Ainda guarda a força de um laço genuíno.
E no silêncio da noite, na calma que aconteça,
Pode renascer, mais forte, em seu destino.