Céu distante (parte 2)

Ravina estava de joelhos lavando o piso de mármore enquanto Chanan limpava as colunas e depois ia cortar as plantas que haviam crescido demais lá fora. Às vezes, ela sentia seus olhos sobre ela e se perguntava por que ele a observava e quais eram suas intenções, mas, embora ele ficasse olhando, ela não se sentia desconfortável com ele. Geralmente, conhecer pessoas novas e ter pequenas conversas a deixava extremamente desconfortável. Esse homem só a deixava curiosa. 

Ela tinha a sensação de que eles se conheciam. Talvez fosse apenas a energia pacífica dele, ela pensou, e continuou a lavar o piso. Quando terminou, sentiu-se exausta. 

Ravina estava acostumada à exaustão mental, mas essa exaustão física era nova para ela. Ela agradecia pelo vento que soprava para dentro das duas entradas, o que secava o piso rapidamente e a ajudava a se refrescar.