UM OUTRO LADO DE SEREFINA

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Raine conseguiu ver o breve lampejo de tristeza nos olhos da bruxa, embora tenha durado apenas dois segundos antes dela recuperar a compostura e retomar seu comportamento arrogante.

Dando de ombros, ela falou friamente. "Claro, quem não estaria?"

Raine realmente queria bater com força na cabeça da bruxa. Deixando de lado sua má atitude por um segundo, não seria possível ela apenas responder de forma gentil e mostrar alguma emoção humana normal de vez em quando?

Não, claro que não era possível. Primeiro, ela literalmente não era humana e segundo, Raine duvidava que, mesmo no círculo dos feiticeiros, Serefina pudesse ser considerada normal. Ela tem uma língua venenosa e um discurso odioso.

"Ok, terminei com você!" Serefina enxugou o tronco de Raine com uma toalha antes de caminhar até seu armário e retirar um conjunto de pijamas limpos.