O Narrador:
Shahanshah estabelece suas alianças políticas, conseguindo a participação de muitos nobres na guerra e novos guerreiros de seus exércitos. Em seguida firma com o Sirdar Nasim o enlace entre Saeed e a Princesa Shahnaz.
— Juntos, Saeed e Shahnaz, governarão a província da Pérsia. Esse é o meu desejo. – o Imperador diz.
Sirdar Nasim ouve o intento de Vossa Majestade, mas não responde pois não deseja perder uma aliança tão vantajosa para o seu reino, mas jamais entregará o seu poder nas mãos de duas crianças, não enquanto lhe houver vida e vigor!
— Quando firmaremos o compromisso, Majestade? – Sirdar Nasim questiona.
— Assim que eu retornar da guerra, faremos uma nova celebração e anunciaremos o compromisso diante de todos. – Shahanshah diz com firmeza.
Nasim sabe que as campanhas do Imperador podem durar meses e que Saeed não tem sido um filho obediente nos últimos tempos, apesar de ter vinte e oito anos e ainda estar solteiro, precisa controlá-lo para manter a boa fama da família, do contrário o grande Shahanshah jamais entregará Shahnaz a eles.
— Concordo, Majestade. – Sirdar Nasim diz.
Não basta para os reis de todas as províncias terem sido mortos ou rendidos sob a espada de Shahanshah, escravizados e sujeitos ao domínio persa, que não passam de províncias ou agora Satrapias da capital Persepólis, cada uma delas tem seu próprio governante, os Sirdar ou Mir, mas agora todos estarão sujeitos aos Sátrapas, por ordem e imposição do Imperador, que ajudarão a fiscalizar a atuação do governo, uma verdadeira afronta que todos eles terão que digerir em silêncio e resignação.
Vashti se alegra com o notável sucesso de sua grande celebração, muitos nobres estão dançando pelo salão. Nota quando o nobre Saeed, observa com encantamento a futura noiva e cochicha algo com a irmã, que sorri e a mãe os elogia e incentiva, discretamente decide se aproximar.
— Majestade... – dizem todos e fazem uma breve reverência.
— Senhores... – a Imperatriz retribui a formalidade.
— Desejo saber se estão se sentindo à vontade, observo que nem do baile desfrutaram. – Vashti é direta.
— Roxy e eu esperamos por cavalheiros que venham nos levar para dançar. Saeed e Nasim estavam conversando com o Imperador até momentos atrás. – Sadira diz e sorri.
— Compreendo, afinal temos muitos assuntos e afinidades, não é Sadira? Seremos aparentadas em breve. – a Imperatriz diz e toca de leve no rosto do belo cavalheiro.
— Que Ahura-Mazda permita e conceda que meu Saeed e a linda Princesa Shahnaz se casem, serei muito feliz com esse compromisso, Majestade. – Sadira diz.
— Permitirá e nada há de impedir. – Vasthi diz e sua certeza alegra a todos.
— Gosta de sua prometida? – a Imperatriz pergunta.
— Perdoe-me se sou franco demais em lhe dizer, Majestade... – Saeed diz.
— Saeed! – Sadira se adianta.
— Deixe que o rapaz diga o que deve ser dito. – Vasthi insiste.
— Jamais vi tamanha beleza, que só pode ser comparada com a de Vossa Majestade, é claro. – Saeed diz.
— Por que não a convida para dançar? – a Imperatriz sugere e o rapaz aceita.
Vashti retorna imediatamente para perto do Imperador.
Princesa Shahnaz POV:
Felizmente tenho a permissão para me afastar assim que os nobres se aproximam para iniciar suas discussões sobre as possíveis alianças.
Circulo discretamente pelo salão, evitando ser vista e receber um convite para dançar, vou até Margie e Narda e as convido para conversar em um lugar mais discreto, fugindo dos olhares de todos ou pelo menos é isso que eu penso estar fazendo até ver o primeiro cavalheiro vir até mim e solicitar uma dança, coisa que a anfitriã não pode negar, ainda mais diante da Imperatriz.
Normalmente as danças exigem pouco contato físico, apenas breves toques de mãos e em nossos lenços, quando muito ligeiros contatos nos braços e cintura, nada mais do que isso.
Mas a primeira dança leva a um segundo convite, terceiro e quarto, então consigo sair, dizendo que preciso de um pouco de descanso.
Bebo um copo de vinho e vejo um discreto aceno da Imperatriz, é nesse momento que vem um rapaz em minha direção e me convida para mais uma dança, vejo que os Imperadores se animam e vão dançar e vários nobres também vão e Vasthi me faz um sinal para eu aceitar a mão estendida do rapaz, entrego minha mão direita para ele e vou sem a menor vontade para o centro do salão.
Durante a dança percebo discretas tentativas de conversas do rapaz, que nem ao menos me interessa e graças à música alta não consigo ouvir. Assim que terminamos o dispenso e escapo para o jardim e levo as minhas amigas comigo.
Começamos a conversar.
— Vou me casar, quero que vocês sejam as primeiras a saber. – Margie diz e sorri de felicidade.
— Estás feliz? – inquiro.
— Por que não estaria, Shahnaz? Uma mulher vive sua vida pensando em ter um marido. – Narda pergunta abismada.
— Você não quer se casar? – Margie questiona.
— Não! Nunca pensei em me casar. – digo naturalmente.
— Mas o Imperador em breve terá um marido para você, como será? – Narda pergunta.
— Não me casarei, não importa o que aconteça. – digo com firmeza.
— Não temos escolha, fomos criadas para lidar com nossos maridos, guerras, harém, filhos, casa... – Margie começa a dizer.
— Não quero essa vida para mim! – esbravejo.
— Shahnaz, olha o que você está falando, é uma Princesa e não uma plebeia, o que espera da sua vida? – Narda pergunta.
— Vou guerrear, governar, não sei se o amor está escrito no meu caminho, mas se ele acontecer, será diferente, quero alguém cujo coração, corpo e mente pertençam apenas a mim. – digo e elas me olham assustadas.
— Mas o Imperador matará qualquer homem que se aproximar de você com essa intenção. – Margie diz.
— Não sei se o amor está escrito para acontecer em minha vida, mas se ele estiver, encontrará um meio de aparecer. – digo.
O Narrador:
Seguem com o baile noite adentro, todos se divertem muito, o banquete é servido e desfrutam dos melhores alimentos, doces e bebidas do reino, então apenas quando a lua está alta, se despedem de Vossas Majestades, agradecem, entram em suas carruagens, começam se retirar do forte de maneira ordeira e vão para suas Satrapias.
Shahanshah segue para seus aposentos e solicita Vashti para essa noite, afinal ambos deve comemorar a aliança de casamento firmada com Sirdar Nasim para Saeed e Shahnaz.
Shahnaz e Mirza seguem para suas alcovas sem saber o motivo da felicidade dos Imperadores, mas desconfiados de que algo muito ruim há de aparecer em breve.
Dara controla as esposas e concubinas no harém porque estão curiosas para saber o que os acontecimentos do baile e todas estão presas e não tem permissão para se aproximar do salão do baile, afinal o harém é local sagrado e nenhum homem deve vê-las a não ser o Imperador e os filhos, claro. Ficam sabendo que Vashti vai passar a segunda noite seguida com Shahanshah e sentem inveja.
Jahangir Azimi POV:
Nesta noite gélida tenho a grata surpresa de ver meus pais como convidados do Imperador, faço questão de chamar de senhor o Sátrapa Feroze Azimi e sua consorte Banu e vê-los sendo recebidos por Asthad com honras, me faz ficar com os olhos marejados, assim como eles ao me ver em meus trajes de gala e com a espada nas mãos.
— Que alegria e honra ver nosso guerreiro às portas do forte para nos receber! – papai diz e alcança a minha mão para um discreto afago.
— Que emoção para esse coração ver meus pais honrados sendo convidados pelo Imperador e sendo eu a poder abrir as portas. – digo.
Sim, somos uma família emotiva e nos amamos muito.
General Faridoon solicita ronda por toda a noite nos arredores do forte e que os soldados alternem na vigia das muralhas e torres, participo desses processos e não há nada para nos preocupar pela noite toda, nenhuma invasão ou perigo à integridade ou família imperial.
Aos poucos vemos os nobres se despedindo e se retirando, vamos checando se tudo está bem e permitindo a saída.
Tão logo vejo meus pais, recebo o recado para ir em sua casa nova assim que possível e me passam o endereço, parece que tem um assunto importante a tratar comigo, aviso que irei amanhã mesmo, afinal é minha folga.
Muito tempo depois, todo o movimento finalmente é encerrado e o nosso trabalho também, guardamos as armas, tiro o uniforme e o lavo, vou ao quarto de banho, encho a tina de água, entro e relaxo um pouco, me arrumo e vou descansar.
Desperto ainda antes do amanhecer, arrumo minha cama, vou ao quarto de banho, me arrumo, visto uma calça justa marrom, uma túnica branca, uma capa marrom, um chapéu e botas da mesma cor e sigo para a casa dos meus pais.
— Aproveite a sua última folga antes da guerra, se despeça dos seus pais. – um guerreiro diz.
— Farei isso. – digo.
Pego meu cavalo, o encilho e monto, cavalgo saindo do forte e em algum tempo chego na nova casa dos meus pais, realmente muito grande e elegante, digno de um nobre.
— Desejas o que aqui, guerreiro? – um servo me atende.
— Sou Jahangir Azimi, filho do Sátrapa Feroze Azimi. – digo.
— Perdoe-me senhor, entre. – o servo diz.
Mamãe vem me receber e me abraça.
— Que bom que pode vir logo, querido. Venha ver quem está aqui. – ela diz.
— Parece que tem um assunto urgente. Quem? – digo.
— Melchior, seu amigo. Venha, seu pai quer falar com você. – mamãe diz.
Caminhamos até uma sala onde papai está trabalhando, ele para e me abraça. Vejo também meu amigo ao seu lado.
— Faz tanto tempo que não o vejo. Como está? – pergunto.
— Vim entregar meu convite de casamento. – Melchior diz.
— Não acredito que vai se casar. – digo.
— Sente-se, queremos ter uma conversa séria com você, meu filho. – papai diz.
— Estou ficando preocupado, o que pode ser? – pergunto.
— Você está com vinte anos, idade para se casar, temos uma boa moça para você, a Taraneh. Ela é... – papai começa a dizer.
— Por favor, nem continuem com essa conversa, não quero saber de me casar. Isso não está nos meus planos, seja quem for essa moça, não me interessa saber nada a respeito. – digo com rispidez.
— Ao menos ouça o que seus pais têm a dizer. Nós homens fomos feitos para nos casar, para trabalhar, sustentar uma casa, cuidar de uma mulher e filhos, não é bom que a gente viva sozinho. – Melchior diz.
— Não me inclua nos seus planos de casamento, não me importa o que pense sobre casar, jamais me casarei!
— Pelo menos ouça a proposta, Jahangir. – mamãe diz.
— Nenhuma proposta ou moça me interessa. – digo.
— Jahangir, meu filho, pondere, você tem a idade certa para construir uma família, na sua idade, meu pai me arranjou um casamento com Banu e somos muito felizes, você é o nosso orgulho e alegria. Todo homem precisa de um amor, casamento e filhos para ser completo, não apenas trabalho e sonhos. – papai diz.
— Eu nasci para guerrear, conquistar o mundo, não sei se o amor está escrito para mim, mas se estiver terá que ser diferente, ela não deverá ser submissa e frágil, quero uma de alma guerreira e obstinada como eu. – digo, deixando a todos assustados com minhas palavras, encerrando de uma vez o assunto.
Passo um dia agradável com meus pais e não voltamos mais no assunto.
O Narrador:
Shahanshah tem uma noite agradável com a grande esposa real, a dispensa pela manhã e Asthad o ajuda a se arrumar porque ele tem pressa em ir à sala do trono, deve convocar o conselho o mais breve possível e dá essa responsabilidade ao servo de confiança.
— Não vai ao salão do banquete, Majestade? – Ashtad questiona.
— Traga-me a refeição aqui e agora mesmo. – o Imperador exige.
— Como desejar... diz para o Imperador — Servos! – Asthad ordena e eles se apressam e fazer o que lhes é ordenado.
Trazem um verdadeiro banquete diante do Imperador, que se alimenta de poucos itens e se dá por satisfeito, mandando retirar em seguida.
Levanta-se e segue para a sala do trono, onde espera encontrar todos os nobres e o general lhe esperando.
— Respeitáveis senhores, uma bela manhã para a resolução das questões pendentes do império. Lhes dei uma lua para isso. – o Imperador diz.
— Majestade, todas as fronteiras das dezoito províncias estão reforçadas com os soldados armados, cuidei pessoalmente de enviá-los, conforme sua ordem. – o general diz.
— Soberano, os ferreiros e armeiros reais juntos forjaram um total de mil espadas, duas mil lanças, dois mil punhais, duas mil flechas e quinhentos arcos. – Babak diz.
— Treinei pessoalmente duzentos soldados que foram incorporados ao seu exército, Majestade. – Faridoon diz.
— Qual é o nosso contingente hoje, general Faridoon?
— Exército imperial tem um contingente de noventa mil guerreiros, cem e dez mil espadas, noventa mil lanças, cem mil punhais e duzentas mil flechas, trinta mil arcos, Majestade. – o general responde.
— Estamos prontos para marchar para Lídia? – o Imperador pergunta.
— Majestade, é uma temeridade enfrentar mais uma batalha com os guerreiros cansados, faz apenas uma lua que regressaram de uma campanha tão vitoriosa quanto exaustiva de meses. – Omid diz.
— Respeitável Mir Omid, não é a vida de um soldado guerrear por seu império e Imperador? – Shahanshah pergunta.
— Mas sacrificar todo um exército em uma batalha que pode ser perdida? – Sarod pergunta.
— Mir Sarod se baseia apenas no cansaço dos soldados para dizer que meus planos serão frustrados?
— Babak tem espiões que dizem que Frígia e Lídia temem seu ataque e estão se aliando a Trácia para poder surpreendê-los e vencê-los, tendo um número maior de guerreiros do que previsto por Vossa Majestade. – Heydar diz.
— Como Imperador e estrategista jamais deixaria de considerar possíveis invasões ao império, que foram prontamente cobertas pelo reforço nas fronteiras. Durante o baile de ontem, me aliei com as demais Satrapias e adquiri um contingente de mais trinta mil soldados armados para essa campanha que será vitoriosa, além disso, em todas as províncias restarão soldados para a guarda, caso haja alguma retaliação inimiga. Resta algo ou ainda desejam alguma coisa de mim, respeitáveis senhores? – Shahanshah diz com firmeza.
Todos ficam em silêncio, sabem que não há mais argumento e a guerra está declarada.
— General Faridoon, prepare tudo, vamos marchar para a Lídia amanhã pela manhã. – o Imperador diz e todos acatam sua decisão.
Iniciam as discussões sobre outras questões relativas ao império e seus súditos, questões administrativas e de justiça, alguns julgamentos são necessários.
Vasthi precisa lidar com seus convidados, seu irmão Sirdar Asha e cunhada Bibiana e sobrinhos Behrooz e Gatha, seus cunhados Sirdar Kansbar e Etty e os filhos Ksathra e Madge, os convida para o desjejum junto com o Príncipe Mirza e a Princesa Shahnaz e dos nobres, tenta justificar a ausência do Imperador.
A conversa dos cunhados é bem agradável pela manhã é uma boa companhia, logo a refeição termina e as mulheres seguem para um passeio pelos jardins do palácio, enquanto os homens vão cavalgar.
Como um rastilho de pólvora, a decisão sobre a guerra corre por todo o palácio e de um minuto para o outro todos já estão sabendo dos preparativos para guerra.
Por alguns momentos a Imperatriz pede licença aos convidados para resolver algumas questões importantes.
Vasthi não gosta de lidar com os preparativos e deixa com os servos e servas essa função, desde o farnel, a tenda do Imperador, os móveis que vão nela, até as roupas e itens pessoais que ele precisará, esse último providenciado pessoalmente por Asthad e Mojgan, sem que o grande Shahanshah saiba.
Há uma agitação instalada no harém, as esposas e concubinas estão preocupadas com o Imperador, mas não podem falar com ele ou ir em sua presença sem serem chamadas, as guerras causam grande aflição nas mulheres, afinal não sabem o dia que podem esperar a morte de seus maridos ou filhos, dos trinta filhos do Shahanshah, nove filhos estão indo com ele, para completo desespero de suas mães.
— Acalmem-se agora! A vida de um soldado é na guerra e de um filho é ao lado de seu pai. – Vashti ordena e diz.
— Você diz isso porque seus filhos estão a salvo nesse palácio e o Mirza tem dezesseis anos! – Atefeh grita.
— Abaixe o tom de voz comigo! Sou sua Imperatriz. – ela aponta o dedo para a rival e Dara segura Atefeh.
— Desculpa, Majestade. Estamos preocupadas com nosso marido e filhos. – Omid diz.
— Estejam tranquilas, o Imperador terá mais uma campanha vitoriosa e seus filhos voltarão a salvo. – Vashti tenta tranquilizá-las sem ao menos saber se seu coração está em paz.
Sai do harém sabendo ter feito o seu papel.
— Majestade... – Príncipe Mirza vem correndo pelo corredor e faz uma reverência quando lhe vê.
— Meu filho, o que houve?
— Soube que o Imperador vai para a guerra.
— Sim, pela manhã.
— Me deixe ir com ele.
— Nunca, Mirza. Não posso deixar que o sucessor do trono corra riscos.
— Por quê? Só porque sou novo demais?
— E porque é o sucessor do trono e não se fala mais nisso.
Príncipe Mirza sai protestando e vai para o colo de Mojgan, a única que o entende.
Princesa Shahnaz POV:
Desperto com os sons dos pássaros e sorrio, logo minhas damas estão em minha alcova, preparam meu banho, entro na tina e relaxo por alguns instantes, saio e penso em como vou me disfarçar agora que temos convidados aqui, isso vai dificultar um pouco mais a minha vida, estou certa de que a Imperatriz me pedirá para distrair os parentes.
Pari pega o vestido rosa e branco e me veste, é acinturado e com bordados, mangas longas e largas, calço as sapatilhas, deixo meus cabelos presos em uma trança e com véu branco sobre ela, ponho anéis, brincos, pulseiras, colar e coroa, sigo para o salão do banquete e encontro com todos, menos o Imperador, que neste momento já está na sala do trono.
Assim que terminamos a refeição, sou obrigada a passear com os parentes, os levamos para ver os jardins do palácio, as primas desejam ver os animais e sigo com as minhas damas para leva-las, Madge e Gatha gostam de tudo o que veem e se animam, elas são engraçadas e não posso negar que o passeio é divertido, mas logo há uma notícia que me deixa ao mesmo tempo mais alegre, preocupada e ansiosa ao mesmo tempo...
— Vossa Majestade declarou guerra e marcharão para Lídia amanhã pela manhã. – Lila diz.
Amanhã nós marcharemos para a Lídia, será o nosso grande dia, finalmente chegou.