Saudações, Tecelão

Sunny se viu incapaz de se mover por alguns instantes. Encontrar o barco apenas quando desesperadamente precisavam de abrigo já era chocante o suficiente. Encontrar um cadáver que se parecia assustadoramente com o prisioneiro sem nome do calabouço oculto sob a catedral arruinada dentro do barco... isso o levou a um estado de aturdimento.

Todos os tipos de pensamentos selvagens corriam por sua mente.

Por uma fração de segundo, Sunny chegou a imaginar que era seu próprio cadáver, trazido aqui do futuro por alguma estranha anomalia do rio místico. Mas, não... as proporções estavam todas erradas. Ele não era um homem alto, mas a pessoa misteriosa era ainda menor. Eram praticamente minúsculos.

De fato, agora que Sunny tinha observado bem o cadáver, percebeu que era diferente do prisioneiro da catedral arruinada, também. O manto escuro e a máscara eram os mesmos, mas o corpo escondido sob eles não era. Mesmo com as características obstruídas, ele podia notar a diferença.