Batiskana 8

- Saiam daqui! Não briguem dentro do meu estabelecimento.

Sariel se aproximou do rapaz bêbado. Como que foi ele que havia começado aquela discussão dentro do bar, queria entender qual seria a sua motivação ao chamar a atenção de todos no meio daquele lugar. Será que ele saberia alguma coisa ou será que ele teria alguma informação?

- Qual o seu nome?

- Gerald.

- Você sabe de alguma coisa.

- E se eu souber?

- Levaremos você ao monastério preso para sabermos sobre esse fugitivo.

- Hahahahaha!

Sariel começou a ficar nervoso. Sabia que um simples cidadão naquele lugar não poderia saber sobre o que aconteceu no castelo, mas alguém daquela região sabia. As pessoas dali não eram simples cidadãos. Inclusive os aventureiros costumam pegar missões nesse tipo de lugar. Informações foram enviadas para aquele relatório que foi entregue ao conselheiro e estavam dispostos a qualquer coisa para conseguir alcançar a seu objetivo. Se aquelas pessoas não quisessem colaborar, teria que enfrenta-los. Ele queria evitar aquilo, mas viu que não seria possível. Embolo falou com o bêbado.

- Vamos lá fora, como disse o dono daqui! Se vencermos, você irá conosco.

O bêbado deixou a garrafa no galpão. Era uma garrafa de um vinho antigo que dava para ver pelo rotulo que era de mais de 50 anos atrás. Mesmo com o rotulo apagado, o seu teor dava para avaliar que era muito boa em deixar alguém bêbado. Aquilo deixou Gerald muito bêbado em pouco tempo. Ir para uma briga talvez não fosse a melhor coisa a se falar.

- Vamos!

Os três e mais um grupo foram para as ruas. Praticamente deixou o bar vazio. Estavam indo para ver quem venceria se seria Gerald ou se seriam aqueles dois forateiros com roupas esquisitas.

Embolo se preparou. Fez uma posição de ataque e aguardava pelos proximos passos de seu oponente.

- Você não deveria ter encarado um monge.

Ele se aproximou e deu um soco. O bêbado deslizou um pouco e caiu no chão. Estava em posição ainda o aguardando para um próximo golpe.

- Urgh!

As pessoas ficaram chocadas. Não sabiam que alguém com uma roupa tão estranha pudesse desferir tal golpe.

- O que foi aquilo?

(...)

Marcondes acelerava nas planícies. Ele viu algumas dessas criaturas vindo atrás deles. Como a carroça era muito frágil em relação a todas aquelas bestas furiosas, não teria nenhuma opção além de fugir. O cavalo começou a puxar mais rapido a carroça. Sentiu aquelas feras famintad querendo o pegar. Estavam fazendo muito barulho. Isso chamava mais atenção para mais monstros. Vários lobos se aproximaram da carroça. Eram lobos selvagens do mesmo tipo daqueles que eles encontraram na estrada principal alguns momentos antes. Eles estavam andando em bandos e estavam fazendo o entorno pela estrada para tentar fechar e não deixar a carroça escapar.

- Droga!

- Eles estão chegando mais perto!

Algo apareceu na frente dos 2. A carroça teve um balanço muito forte e o cavalo se assustou.

- O queeeee?