webnovel

Prólogo

Em uma cidade mergulhada nas sombras da corrupção, onde as promessas de

mudança eram apenas ecos distantes, um grupo de amigos se reuniu em um

pequeno apartamento, cercado por paredes descascadas e sonhos esquecidos.

Era um espaço que guardava histórias de risos e confidências, um refúgio onde a

realidade se dissipava, mesmo que por instantes.

Desde a infância, Lucas, Sofia, Pedro e Ana formaram um grupo secreto, um

"clube dos sonhadores", como costumavam chamar. Nos dias de calor, eles se

reuniam no parque, cercados por árvores frondosas, onde podiam falar sobre tudo

— desde super-heróis que lutavam contra o mal até os mundos que inventavam

em suas mentes jovens. Era um tempo de inocência, onde as injustiças do mundo

pareciam distantes, como sombras em um horizonte remoto.

Mas, conforme os anos passaram e a vida se intensificou, os sonhos da infância

começaram a se chocar com uma realidade dura e implacável. Lucas, sempre o

mais observador do grupo, começou a notar as injustiças ao seu redor: amigos

que não tinham acesso a oportunidades, famílias lutando para sobreviver, e um

sistema que parecia favorecer apenas os poderosos. O que antes era um mundo

de possibilidades agora revelava suas fraquezas e desigualdades.

Certa noite, em um dos encontros secretos que o grupo ainda mantinha, Lucas

falou sobre suas preocupações. "Se quisermos realmente fazer a diferença,

precisamos ser mais do que sonhadores", ele disse, a voz baixa, quase um

sussurro. "Precisamos de estratégia. Precisamos ser inteligentes."

As palavras de Lucas ecoaram entre eles, e o grupo decidiu que, se quisessem

mudar o mundo, precisariam ser mais do que amigos; precisariam se tornar

aliados na batalha contra a corrupção. Assim nasceu o plano de Lucas, que

começou a se estruturar como um jogo de xadrez. Ele sabia que a moralidade

muitas vezes exigia sacrifícios, e que, para alcançar seus objetivos, teria que manipular os que o cercavam, usar a rede de conexões que formara ao longo dos

anos.

A inocência dos dias de parque e de super-heróis foi lentamente substituída por

uma realidade sombria, onde os sonhos se transformavam em armas e os amigos

em peões. O que começou como um desejo de justiça logo se tornaria uma dança

perigosa entre amizade e ambição, onde cada movimento poderia desencadear

consequências que ameaçariam não apenas a missão, mas também os laços que

os uniam.

Naquela noite, sob o brilho fraco das luzes da cidade, um pacto silencioso foi

formado. Eles não sabiam, mas estavam prestes a embarcar em uma jornada que

os desafiaria a confrontar não apenas a corrupção que buscavam derrubar, mas

também os limites de sua própria moralidade.

Desde a infância, ele e seus amigos formaram um "clube dos sonhadores", onde

compartilhavam visões de heróis lutando contra injustiças. Mas à medida que

cresceram, os sonhos foram se chocando com a realidade. Lucas percebeu que

as promessas de mudança eram meras ilusões e que o mundo não se importava

com ideais.

Em uma noite decisiva, enquanto as luzes da cidade piscavam ao longe, Lucas

revelou seu plano. "Se quisermos realmente fazer a diferença, precisamos ser

mais do que sonhadores. Precisamos ser inteligentes." O frio em sua voz ressoou

no ar, fazendo Sofia e Ana trocarem olhares de empolgação e nervosismo. Elas

confiavam plenamente em Lucas, acreditando que sua frieza era apenas a força

necessária para a mudança.

Pedro, no entanto, não compartilhava dessa confiança. Ele sempre fora o coração

do grupo, e suas palavras de cautela cortaram a atmosfera. "Lucas, isso é loucura!

Você não pode manipular as pessoas assim. E se algo der errado?"

Lucas olhou para Pedro com um olhar calculista. "O que importa é o resultado. Se

não agirmos agora, quem fará?" Pedro, sentindo-se cada vez mais deslocado,

decidiu que não poderia fazer parte daquela estratégia. Ao sair do apartamento, a

amizade que um dia uniu os quatro começou a se desintegrar.

Enquanto Pedro se afastava, Lucas virou-se para Sofia e Ana, que observavam a

cena com expressões preocupadas, mas ainda cheias de fé. Elas eram suas

aliadas, as únicas que não hesitavam em acreditar em sua visão.

"Vocês estão comigo, certo?" Lucas perguntou, a determinação transparecendo

em sua voz.

Sofia, sempre a mais sonhadora, sorriu. "Claro, Lucas! Você sempre teve as

melhores ideias. Acreditamos em você."

Ana, mais pragmática, mas ainda assim confiante, acrescentou: "Se você acha

que esse é o caminho, vamos juntos. Precisamos fazer algo."

Com a confiança inabalável de Sofia e Ana, Lucas sentiu um renovado senso de

propósito. Para ele, a missão era clara: a corrupção precisava ser combatida, e ele

estava disposto a fazer o que fosse necessário para alcançá-la. As vozes de

dúvidas e questões morais nunca o perturbavam; o que importava era o resultado

Chapitre suivant