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A primeira missão

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Ela configurou o laptop, que era de cor prata, sem marcas ou identificação de marca. Ela o colocou ao lado do computador que já estava sobre a mesa. Em seguida, acrescentou o teclado, o mouse e conectou tudo como deveria ser.

"Hospedeiro, você quer que o tamanho do laptop seja ajustado?" Perguntou o sistema.

"Sim, faça-o tão grande quanto este computador, eu quero as bordas curvas." Ela respondeu.

Bem diante de seus olhos, o laptop se desmontou e se ajustou como ela queria.

"Mas o que é isso!!" Ela disse em choque.

"Não fique tão surpresa hospedeiro, tudo isso é nada comparado ao que este grande sistema pode fazer."

Ela fez sinal de positivo, colocou fones de ouvido e o sistema a conectou ao mundo infinito do jogo.

Alix sentiu sua consciência sendo puxada para dentro do jogo e ficou ainda mais maravilhada com o quão real tudo parecia por dentro.

Seu avatar era uma cópia exata de si mesma, parecida com ela dos pés à cabeça. No mundo dos jogos, ela estava vestida com uma saia plissada curta, como a de uma estudante. A blusa que vestia era de couro, em suas mãos havia um punhal e nos pés, botas de montaria.

"Por que estou vestida como uma criança?" Ela murmurou.

"Hospedeiro, você sempre pode mudar sua roupa conforme você avança de nível. Enquanto isso, é importante notar que você está no nível um e as recompensas continuarão aumentando e melhorando à medida que você sobe de nível."

Enquanto o sistema explicava, Alix movia as mãos para cima e para baixo, flexionando também os dedos.

"Olha, meus dedos estão funcionando perfeitamente."

"Parabéns." Um sistema sarcástico respondeu. "Agora encontre uma missão e escolha uma ocupação."

Ela olhou para as ocupações do jogo, procurando algo que se aproximasse de sua carreira no mundo real. Eram essas habilidades que ela precisava, não apenas uma categoria aleatória.

"Vamos ver, farmacêutico, não, obrigado." Embora isso pudesse ser bom para arrumar os dedos, ela já havia provado a fruta misteriosa e era suficientemente boa por enquanto.

"Assassino, também não. Ooh dançarino, hmm, passo. Curandeiro, mago, Cavaleiro, ladrão, bardo. Eu poderia ser um bardo." Ela murmurou. "Sistema, o bardo é o músico que toca instrumentos para curar ou matar? Eu quero habilidades relacionadas à música."

Era uma personagem familiar para ela, sua escolha em todo jogo que já jogou.

"Sim, eles podem conjurar feitiços tocando certas melodias." Respondeu o sistema.

"Isso, escolho ser bardo." Ela disse. As outras ocupações não eram para ela.

"Uma vez escolhida uma ocupação não pode ser mudada, você tem certeza disso?" Perguntou o sistema.

"Cem por cento." Ela respondeu confiante.

Com sua resposta, as informações foram inseridas e ela esperou por mais instruções do sistema. Aproveitou a chance para olhar ao redor do mundo do jogo. Ela estava de pé no que parecia a praça do mercado de uma cidade da idade média.

Os prédios eram de tijolos e a maioria de lojas e barracas de mercado. Era uma cidade vibrante com uma cena movimentada. Crianças brincavam, vendedores vendiam suas mercadorias e as pessoas estavam felizes ao redor. Era bastante pacífica e muito encantadora. Os NPC's foram realmente projetados para dar vida ao jogo e pareciam muito reais.

Misturados aos humanos havia outras criaturas que pareciam menos humanas. Ela até viu um elfo em um manto branco.

"Missão." O sistema disse.

"Certo." Ela disse.

Ela checou o quadro que tinha as missões.

"O chefe da cidade precisa de alguém para subir no teto da igreja e acordar os canários. Que tipo de missão é essa?"

Ela estava pensando em missões do tipo de lutar contra esta ou aquela besta.

"Olá jovem senhora, você está olhando para o quadro de missões há um bom tempo. Você quer ir em uma missão?" Uma mulher com um bebê chorando nos braços se aproximou.

Ela era uma das moradoras da cidade, um NPC.

"Sim, você pode me ajudar?" Ela perguntou à mulher.

"Você pode passar pela casa do chefe da cidade na colina. É a casa de telhado vermelho ao lado da padaria, ele vai te ajudar." A mulher respondeu e se afastou.

Como esperado de um NPC, eles ofereciam apenas a ajuda necessária, nada mais do que foram criados para fazer.

Ela caminhou até a casa como havia sido instruída e bateu na porta. Foi aberta por um menino, que se parecia com um elfo.

"Quem você procura?" Ele perguntou com uma voz trêmula.

"O chefe da cidade." Ela respondeu.

"Pai, alguém está procurando por você." Ele gritou e saiu correndo da casa.

Ele deixou a porta bem aberta, dando a Alix uma visão do interior que cheirava como a padaria ao lado. Será que ele ou sua esposa eram os padeiros?

Um homem grande e barbudo surgiu por uma porta lateral e olhou para ela. "Você é quem está me procurando?" Ele perguntou.

"Sim." Alix assentiu, "Estou aqui para perguntar sobre uma missão, especificamente a dos canários."

O chefe da cidade sorriu, caminhou até ela, levando-a para fora e fechou a porta de sua casa. Então ele disse, "Finalmente, alguém está aqui para ajudar nossa cidade. Você vê, nossa cidade sempre foi preenchida com música bonita. A família de canários cantava uma canção para nós todas as manhãs, mas um dia, a mãe canário perdeu sua inspiração e está adormecida desde então. As crianças da nossa cidade estão muito tristes com isso, e eu encontrei um pergaminho musical que poderia acordar a mãe canário. Se você conseguir o pergaminho, tocar ou cantar a canção e acordá-la, eu vou te recompensar grandemente. Você aceita a missão?"

Alix achou que parecia bem fácil, apenas pegar um pergaminho e cantar ou tocar um instrumento. Por que não?

"Você não tem um instrumento." O sistema a lembrou.

"Posso comprar um?" Ela perguntou.

"Para comprar itens você precisa de moeda do jogo, o que significa que você precisa de dinheiro da vida real, que você não tem. O sistema detectou que você é pobre, com apenas quinze mil na sua conta. É por isso que sugeri que você se casasse com o rico Zhang Caishen. Com o dinheiro dele, você pode comprar todo instrumento, toda arma, toda forma de transporte e mais. Você ainda deseja comprar um instrumento?"

Alix ficou sem saber como proceder. Deveria gastar o que restava de suas economias meageras no jogo ou pedir dinheiro emprestado de Zhang Caishen? Holea já estava cuidando da babá Luo; ela não poderia pedir outro favor descaradamente.

Desistir do jogo também era uma tarefa impossível.

"Quanto preciso para comprar um instrumento?" Ela perguntou.

"O instrumento mais barato para os seus fundos é cem mil yuan. Lembre-se de que este instrumento também pode ser retirado do jogo e usado no mundo real." O sistema foi perspicaz o suficiente para deixar esse lembrete antes que ela pudesse começar a lamentar sobre a despesa.

"Acho que vou continuar o jogo amanhã, sistema. Estou tão cansada esta noite. Foi um dia muito estressante, olha quanto estou bocejando." Ela fechou o jogo, pausando sua missão por enquanto. Não havia limite de tempo, o que significava que ela poderia voltar livremente a qualquer momento para assumi-la.

"Como quiser hospedeiro, mas lembre-se de que os outros já estão se adiantando."

Ela se desconectou do mundo dos jogos porque precisava pensar em fundos. Amanhã, ela prometeu a si mesma, ela resolveria isso.

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