Um cidadão que se considerava comum acha seu caminho, e descobre que nem tudo é o que aparenta ser, nem todo lobo é sanguinário e nem toda ovelha, pacífica.
Um sábio uma vez disse:
Não dê poder a um homem tolo ou ele destruirá tudo de bom ao seu redor.
Teria sido melhor se alguém tivesse dado ouvidos a esse homem, e o matado, antes de ele se tornar presidente da República Democrática de Kidonia.
O ano é 100 depois da Grande Guerra Vermelha.
Em um planeta tão grande que caberiam 600 sóis nele, na estimativa dos cientistas, claro, já que o planeta nunca foi completamente descoberto, graças à quantidade absurda de espécies e subespécies presentes nesse vasto planeta.
Nessa dita república, nosso protagonista (Kiros Leonidas) acorda com muita dor de cabeça, depois de ter sido saqueado novamente no beco onde mora.
Um metro e setenta, seco como um galho no fogo, olhos azuis e cabelos loiros lisos.
Em uma sociedade estável, sem guerras constantes ou corrupção arraigada, ele teria uma boa vida, já que é muito inteligente.
Mas aqui nessa república, depois do dito sábio Karl Lin Marx subir ao poder, o que já estava ruim ficou ainda pior, com mais e mais pessoas desabrigadas ou mortas pelas forças militares da república.
Kiros nunca conheceu seus pais, que provavelmente tinham sido executados em alguma micro guerra civil que acontecia o tempo todo, mesmo com os esforços do governo de impedir tal coisa.
A república tinha dez milhões de habitantes, sendo considerada uma entre as mil micro-repúblicas que cercavam os dez gigantes (cada gigante sendo uma nação com pelo menos 5 bilhões de habitantes).
Apesar da quantidade absurda de humanos e raças afiliadas (goblins, elfos e anões), nem um por cento do planeta estava sob domínio humano, correndo constantes riscos de exterminação de espécies, sendo esse o motivo pelo qual as raças menores tinham se afiliado aos humanos.