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Lisa: Estranhas Apresentações

LISA

Onde quer que eu esteja, é gigantesco.

Já fizemos pelo menos três ou quatro curvas, e eu já esqueci como voltar. Foi à esquerda primeiro, ou à direita? A última curva foi para a direita. Espera... foi?

Merda.

Toda vez que fico para trás, tentando mapear este lugar na minha cabeça — que está pouco melhor do que um garrancho de criança a essa altura, com a minha confusão entre esquerdas e direitas — a mulherzinha se vira e me repreende, dizendo para eu me apressar.

Antes, eu teria dado algum tipo de comentário espertinho e talvez até desacelerado.

Mas agora, meu corpo transpira frio só de pensar em deixá-la brava. Mesmo que eu seja uma prisioneira, pelo menos estou limpa e confortável aqui. Não quero voltar para o padrão anterior de sequestro.

Então eu fecho a boca e apresso o passo, imaginando como ela pode ser tão malditamente rápida com pernas tão pequenas. Ela provavelmente tem o tamanho de uma criança do jardim da infância, mas é mais rápida do que um adulto.

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