De novo (Ch.110)

Jian ficou em sua varanda, seus cabelos prateados esvoaçando levemente ao vento e aquela expressão fria e indecifrável estava estampada em seu rosto, 

Uma expressão que era característica dele, uma vez que ele quase nunca parecia de outra maneira senão frio e distante, com seus orbes desiguais vazios.

  Seus olhos, embora belos, estavam desprovidos de qualquer emoção ou centelha de luz e nada revelavam de seus pensamentos ou humor... feliz ou triste, nunca se podia dizer com o Rei Jian.

Tudo o que se podia saber era que em sua presença, a máxima cautela era necessária, ou corria-se o risco de enfrentar um fim devastador.

Neste momento, a expressão de Jian permanecia tão inalterada quanto sempre ao contemplar os picos das montanhas alinhados à sua frente, montanhas tão altas que perfuravam as nuvens.