Capítulo 42 – Protegendo o rei
"— Quantas vidas foram tiradas neste lugar" Krinia ficou sem palavras ao ver a cena que estava diante dos seus olhos, tentando imaginar quanto sangue é necessário para realizar este feito e quantas vidas foram sacrificadas para fornecer essa quantidade de litros de sangue, Krinia acompanhada por seus dois companheiros adentraram a grande gramado que era tão grande quanto um estádio de futebol.
Pisando no gramado de sangue os três aventureiro começaram procurar evidências do que tinham acontecido nesse lugar, eles encontraram apenas marcas da batalha e rastros de feras mágicas.
"— vocês encontraram algo" Krinia falou com seus companheiros esperando que eles tenham mais sorte mas ela se decepcionaria.
"— não, nada aqui nos diz porque esse lugar virou um Campo sangrento" Samuel respondeu
"— também não encontrei nada" Zik falou, os três começaram a pensar em muitas possibilidades para o que aconteceu aqui, mas com tantas poucas pistas nem a mente mais brilhante do mundo pode teorizar com precisão o que aconteceu neste campo encharcado de sangue.
"— o que vocês acham que aconteceu aqui? Krinia falou tentando buscar uma ideia do aconteceu aqui ouvindo as teorias dos seus colegas
"— sei lá, alguém lutou aqui e morreu" Samuel respondeu a pergunta de Krinia mas acabou contribuindo muito pouco ou nada para a discussão
"— é evidente que uma grande batalha ocorreu aqui, mas ausência de cadáveres ou qualquer parte de cadáveres é deveras intrigante, uma batalha dessa escala deveria ter cadáveres de milhares de feras espalhados por todo lado , com isso em mente eu acredito que os cadáveres foram devorado pelo campeão da disputa" Com um bom raciocínio Zik foi capaz de chegar muito perto da verdade, mas quem seria capaz de presumir que um basilisco, uma fera mítica iria usar uma única habilidade de combate para adquirir uma grande qualidade de pontos para um sistema milagroso.
"— isso pode ser verdade, mas porque fazer isso?, Eu sei que carne das feras mágicas é rica em mana e pode ajudar no cultivo mas essa ajuda é mínima e perde o efeito com o tempo, consumir milhares de feras mágicas seria inútil" Samuel apresentou sua opinião .
"— isso é realmente estranho, mas como nossas pistas acabaram, vamos voltar e relatar o que encontramos" Krinia falou desejando encerrar está missão o mais rápido possível pois seu único interesse nela é a recompensa.
"— tudo bem" Zik e Samuel
concordam com Krinia e comeram a ir embora daqui sem olhar para trás.
Assim esses três aventureiros que vieram cumprir uma missão, saíram desse lugar e voltaram para relatar o que descobriram.
O que eles não notaram é que assim que se viraram duas criaturas desconhecidas entraram no campo sangrento, eram duas enormes serpentes com mais de 10 metros de comprimento e emitiam a aura de grão-mestre mágico, uma delas era vermelha com escamas robustas e grossas como uma armadura pesada, e também possuía dois chifres pretos que saíam das laterais da cabeça e se curvam em direção da testa.
A outra serpente era branca suas escamas eram lisas e finas seus olhos eram dourados, na ponta da sua calda tinha uma estrutura pontiaguda que aparentemente era feito de algum tipo de cristal, as duas serpentes seguiram na mesma direção em que André se encontrava adormecido.
Em pouco essas duas enormes serpentes estavam diante da entrada da caverna onde André mas não entraram e montaram guarda na frente em uma tentativa de proteger o lugar de qualquer um que tente se aproximar do lugar onde seu rei repousa.