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Capítulo 0 (Gênesis)

Há 3000 anos, na alvorada da era, em tempos que ecoariam para sempre na história, desenrolou-se um conflito de proporções titânicas: a Guerra dos Maiores. Esta foi, inegavelmente, a maior batalha que o mundo já testemunhara. Inúmeros reinos e nações, antes separados por disputas e rivalidades ancestrais, foram agora unidos por um inimigo comum: Kayn, o Retentor do Caos.

Kayn era uma entidade nascida das mais obscuras profundezas, uma personificação do caos e da escuridão na sua forma mais pura. Ele representava o epítome do fim, uma criatura deturpada que encontrava prazer na dor e no sofrimento, sendo a encarnação da crueldade. Ele era reconhecido como um dos dez seres primordiais, figuras lendárias que transcendiam a compreensão mortal.

Afundando todo o continente de Tales em uma era de sombras e desesperança, o reinado de catástrofes nunca antes testemunhadas abateu-se sobre as terras. Cidades foram reduzidas a escombros, rios envenenados e florestas queimadas. Era um período negro na história do mundo, um tempo em que até mesmo as lendas mais sombrias temeriam habitar.

Aqueles que viviam sob tal era já haviam abandonado a esperança de um novo sol, num momento que até mesmo questionavam a existência dos deuses que tanto adoravam.

Contudo, durante o centésimo ano dessa guerra implacável, uma reviravolta notável aconteceu. A mesa de guerra, que há muito tempo parecia inclinada a favor da escuridão, foi abruptamente virada. Aqueles que eram conhecidos por muitos nomes - a Promessa, o Milagre, Heróis, Salvadores - trouxeram uma luz, e a então mergulhada era das trevas teve o seu primeiro esplendor de esperança.

Esses seres extraordinários, cuja fama logo transcendeu as fronteiras de Tales, foram agraciados com o título de "As 12 Constelações". Cada um deles representava uma força única, um símbolo de resiliência e coragem que tinha o poder de inspirar todos aqueles que ousavam desafiar as trevas. Por cada lugar que passavam eles conseguiam aumentar ainda mais as suas forças.

Comandando grandes exércitos, as 12 Constelações lideraram o contra-ataque contra as forças do caos. As suas batalhas eram como óperas épicas, onde a esperança e o desespero se entrelaçavam em um frenesi de ação. Sob a sua liderança, as marés da guerra começaram a se inverter.

O povo de Tales encontrou nos seus heróis uma inspiração que transcendeu palavras. Eles eram a luz na escuridão, a promessa de um amanhecer após a noite mais sombria. A era das trevas teve o seu primeiro vislumbre de esperança, tudo graças às 12 Constelações, cuja lenda perduraria através das eras como símbolo de coragem e determinação.

Kayn, enfim, foi selado no espaço infinito, com a promessa de que um dia ele retornaria para desencadear a sua ira mais uma vez.

Os 12 escolhidos, conhecidos como as constelações, ergueram o mais resplandecente símbolo de esperança e fé a lendária Árvore da Vida. Enquanto esta majestosa árvore continuasse a brilhar na sua pureza, as trevas jamais prevaleceriam. A responsabilidade de cuidar da Árvore da Vida foi confiada aos elfos nobres.

O selamento de Kayn marcou um momento de triunfo para o mundo, mas também um alerta de que o mal um dia retornaria. A Árvore da Vida, com os seus ramos que se estendiam em direção aos céus estrelados, representava a última linha de defesa contra a escuridão iminente.

Assim nasceu a promessa de que um dia a destruição recairia sobre a vasta terra de Gardian, trazendo consigo a profecia das novas constelações que se levantarão. A era em que a legião das sombras, emergiriam para lançar um véu de escuridão novamente sobre as terras conhecidas.

E enfim, a profecia daquele que unificaria todas as nações, liderando as 12 constelações, teve início.

Olá, espero que tenha gostado do capítulo, e claro eu gostaria de pedir um pequeno favor, se possível deixe o seu comentário, e me diga se gostou e nos aspectos que posso melhorar, obrigado por ler ❤️.

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