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Horror Book's #2: O Acampamento

Autor: 3man7el
Terror
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Resumen

Em um acampamento distante de tudo e de todos, Larry se diverte e entretém seus primos mais novos contando-os histórias de terror. O que seus primos não sabiam, era que as histórias em questão, eram verídicas, por mais que não parecessem. Gorge, Amber, Oliver vêem o que não querem, e nunca mais duvidam de seu primo Larry.

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Chapter 1O Acampamento

Larry conta histórias de terror para seus primos, enquanto segura um galho com um pequeno marshmallow em sua ponta.

Larry estava tentando entreter às crianças e quem sabe, até passar o tempo mais rápido.

Porém Larry não conseguia assustar ninguém com suas histórias, de algum jeito, aqueles seres tão pequeninos, tinham uma enorme coragem dentro de si.

E nem sequer se assustavam com as histórias macabras de Larry.

"Ali, naquela floresta, foi onde eu fui atacado por uma enorme criatura. Sua mandíbula era imensa, e seus dentes mal cabiam em sua boca. A criatura em questão, chegava a 2 metros de altura, tudo isso foi muito assustador." Diz Larry com cara de medo.

Por mais que não parecesse, a história era verídica.

Porém as crianças não acreditavam, e riam da cara assustada de Larry.

"Do que vocês estão rindo crianças? Realmente aconteceu." Diz Larry.

"Primo, você é um bom inventor de histórias, porém essa em especifico, não parece nenhum pouco real." Diz Amber, prima de Larry.

"Bom, se vocês não acreditam, a culpa não é nenhum pouco minha." Diz Larry enquanto saí furioso em direção a cabana.

Todo aquele clima alegre e descontraído, é coberto por um enorme silêncio e seriedade.

"Será que aquela história do primo Larry é real de verdade?" Diz Gorge.

"Duvido muito, mas ele ficou furioso por que duvidamos dele, então não sei." Diz Oliver, cabisbaixo e pensativo.

"Bom, a não ser que estivessemos com ele, não tem como saber se foi um acontecimento real ou não." Diz Amber enquanto mastiga um marshmallow queimado.

"Concordo, porém ainda acredito que-".

A fala de Oliver e interrompida por um enorme barulho que ecoa para fora da floresta.

"O que diabos foi isso?" Diz Amber com cara de susto.

"Não sei, vamos ver." Diz Gorge enquanto pega em sua mochila, uma lanterna.

"O que você vai fazer Gorge? E se aquela história for real?" Diz Amber.

"Não importa, não deve ser nada além de animais passeando pela floresta." Diz Oliver.

"Isso é loucura." Diz Amber vendo Gorge e Oliver se afastarem lentamente.

"Bom, eu que não irei ficar sozinha aqui."

Amber pega sua mochila e sua lanterna e vai em direção aos garotos que estão um pouco distante.

Oliver aponta a lanterna para todos os locais possíveis da floresta.

Enquanto isso, Gorge cuidadosamente anda sobre uma infestação de gravetos espinhosos.

Amber por sua vez, está com medo, e pensativa sobre aquela história que seu primo Larry contou.

"O que diabos é isso Oliver?" Diz Gorge apontando a lanterna fixamente para um local em específico.

Oliver então olha fixamente para o local, na esperança de ver algo.

"Não vejo nada, o que você viu?"

"Eu não acredito em criaturas humanoides esquisitas, porém eu vi um vulto de algo correndo pelas árvores. E aquela coisa não era um animal comum, parecia ser realmente uma criatura." Diz Gorge.

Um silêncio gritante ecoa pela floresta inteira.

"Oliver?" Diz Gorge, ainda apontando a lanterna para o local.

Então Gorge se vira para o lado, e em um piscar de olhos, Oliver não estava mais lá.

Seus pertences ainda permaneciam-se lá, porém, Oliver sumiu completamente, de forma rápida, sem mesmo dar tempo de Gorge reagir.

Apontando a lanterna, o mesmo percebe que existem várias pegadas do lado de onde Oliver estava.

Gorge com medo, pega rápidamente os pertences de Oliver, e dá meia volta para voltar a cabana do acampamento.

"Onde eu estou? Cada vez que passo mais tempo aqui, mais parece que estou perdida." Diz Amber.

"Você é a próxima." Sussuros que pareciam vir de dentro da sua cabeça ecoam.

"Quem está aí?" Diz Amber apontando a lanterna para todos os lugares.

"Você é a próxima." Mais uma vez os tais sussuros.

Amber então decide fazer o caminho inverso e voltar para casa.

Enquanto se dirigia até a cabana, Amber ouve passos pesados, um pouco distante atrás da mesma.

E então, Amber que ainda estava apontando a lanterna para frente, decide olhar para trás.

Amber vê de longe o que séria uma silhouetta.

Olhando melhor, Amber vê o que seria uma criatura em cima de um pequeno relevo montanhoso cheio de árvores.

Naquela altura, a luz da lua iluminava a floresta quase que por inteiro, porém Amber ainda não conseguia ver quase nada da criatura, somente sua silhouetta.

A criatura era rápida, porém ainda estava longe, suas mãos estavam esticadas na altura de seu peitoral, e sua altura se destacava entre as silhouettas das árvores.

Amber então decide voltar o mais rápido possível para a cabana, pois se continuasse somente andando, a criatura a alcançaria rápidamente.

Correndo, Amber tropeça em um galho espinhoso, e caí ao chão.

Olhando para trás novamente, Amber percebe que a criatura está cada vez mais perto.

Então, por conta do susto, Amber aponta sua lanterna para o mesmo.

A criatura era assustadora, parecia um boneco usado em filmes de terror.

Sua pele era tom marrom escuro, seus olhos eram grandes e suas mãos estavam carregando enormes garras afiadas.

Porém sua mandíbula era enorme, com dentes gigantes saindo da mesma.

Aquilo parecia ser coisa de pesadelo, porém não era, aquilo era real, real demais para ser uma simples história.

Agora Amber, mais do que ninguém, sabia que a história que seu primo Larry contou era real mesmo.

Amber se sentindo mal por não ter acreditado em seu primo, se levanta e continua correndo em direção a cabana.

Se aproximando da cabana, ela olha novamente para trás.

Porém a criatura desapareceu completamente de seu campo de visão.

Agora com mais medo ainda pois a criatura poderia estar em qualquer lugar, Amber corre o mais rápido que pode para à cabana.

Ela nunca esteve tão aliviada em toda sua vida.

Logo àquela sensação de medo, é preenchida por um alívio enorme.

Amber corre com um enorme sorriso em seu rosto em direção à cabana.

Porém, ela ainda sentia que estava sendo observada.

E o pior, agora a criatura poderia achar a cabana e encurralar todos ali dentro.

No caminho da cabana, Amber sente um encomodo em suas costas, como se algo estivesse a machucando e a cortando toda vez que a mesma se mexia.

Porém eram somente os pedaços de galhos espinhosos que estavam grudados em sua roupa, Amber puxa um deles com força, e um pedaço de seu sweater e rasgado.

Puxando os outros, Amber percebe que um em especifico, não só grudou em sua roupa, como também grudou na pele da mesma.

O tal espinho parecia um gancho preso em sua pele, Amber então teria que tomar cuidado ao puxar.

Amber sabendo disso, puxa o espinho lentamente.

O espinho preso em sua pele causava muita dor por conta de seu veneno, mas Amber consegue tira-lo com muito esforço.

Partes de sua roupa favorita tinham sido rasgadas também, porém, mesmo com tudo isso, Amber estava feliz, pois a mesma ainda estava viva depois de tudo aquilo.

Chegando próximo a cabana, Amber corre para a porta principal, porém a mesma estava trancada.

Ficando cada vez mais louca e aflita por conta da criatura, Amber pensa em um jeito de entrar naquela cabana.

Amber então decide verificar todas as entradas da cabana, incluindo portas e janelas.

Uma janela em especifico estava com a tranca mais solta que as outras.

Amber então puxa a janela afim de quebra-la para a mesma entrar.

Amber puxa com tanta força, que a tranca da janela se quebra.

E então Amber se prepara para entrar na cabana, ela abre à janela, e escala a mesma.

Entrando dentro da cabana, Amber percebe que a cabana estava um pouco diferente do casual.

Estava tudo totalmente bagunçado, coisas reviradas, comidas espalhadas pelo chão, móveis semi-destruidos, e etc.

"Isso não está certo, tudo está muito diferente." Diz Amber.

Amber então ouve pequenas batidas na porta.

Então a mesma se esconde e espera quem quer que seja, sair dali por desistência.

A porta principal da cabana não tem olho mágico, por isso a mesma não pode olhar quem é.

Aquele suspense para saber quem era que estava do lado de fora, juntamente do silêncio seguido de batidas, estavam deixando Amber louca.

Fazendo silêncio, e tentando respirar o mínimo possível, Amber então ouve as batidas simplesmente parar.

Porém agora as batidas eram na janela, como se a coisa do lado de fora, quisesse entrar de qualquer jeito.

Amber então, por conta do medo de algo entrar na cabana, decide lentamente subir as escadas para tentar encontrar algo para se esconder.

Subindo as escadas, novamente, tudo estava bagunçado.

Como se tivesse rolado uma festa por ali.

Amber então ouve as batidas ficarem mais altas, o que a desespera mais ainda.

Amber então, vai rápidamente em direção a um quarto no andar de cima, que por acaso estava normal, nada estava desarrumado.

Amber então se esconde de baixo da gigantesca cama de casal, e espera.

Conforme o tempo ia passando, o cansaço de Amber somente aumentava.

E então, lentamente, Amber começa a pegar no sono.

Suas pálpebras fecham seguido de sua cabeça, que levemente se deita ao chão.

Quando do nada, Amber e surpreendida e acordada com enormes passos, altos e pesados.

Parecia que aquele "alguém" que estava do lado de fora da cabana, tinha conseguido entrar.

Amber então começa a ver pés vindo em direção a cama onde a mesma estava escondida.

"Não pode ser, será que essa coisa sabe que eu estou aqui?" Pergunta Amber para si mesma.

A respiração da criatura era alta e forte, aquilo assustava mais ainda Amber.

Enquanto Amber pensava nisso, a criatura se aproximava mais e mais, lentamente.

Até que...

Em sua cabana, Larry e Gorge descutem sobre o desaparecimento repentino de seus outros primos.

"O que será que aconteceu com eles? Será que a criatura os pegou primo Larry?" Diz Gorge.

"Acredito que não Gorge, porém nós temos que ficar preparados. Pois agora, a criatura sabe onde estamos." Diz Larry.

"Venha cá Gorge, vou te dar isso aqui - Larry entrega um taco de baseball nas mãos de Gorge - e eu fico com isso." Diz Larry segurando um longo cabo de vasoura.

"Será que eles..."

"Não pense isso Gorge, eles estão bem. Confie em mim." Diz Larry

Toda aquela confiança do primo Larry era esquisita demais para Gorge, porém Gorge sabia que não tinha muita escolha, e preferiu seguir a risca o plano de Larry.

O grande silêncio e quebrado por sons de algo tentando abrir a porta.

O que quer que fosse essa coisa que estava tentando abrir a porta, ela devia ter enormes garras, pois o barulho de suas garras batendo pela maçaneta velha de ferro era alto.

"Vem Gorge, vamos para o andar de cima." Sussura Larry.

Os dois sobem as escadas devagar, e chegando lá, Larry aponta para a cama de um dos quartos e sussura: "Fique ali, e não saía de lá até eu avisar ok?"

"Tudo bem." Sussura Gorge com cara de medo e com o taco de baseboll tremendo em suas mãos.

Gorge corre para a cama, e se esconde.

Ele não sabe o que o primo Larry está fazendo, porém ele confia em seu primo.

Gorge então ouve o grito de seu primo, e logo em seguida ouve um barulho de algo pesado caindo ao chão.

"Primo Larry, será que você está bem?" Sussura Gorge preocupado.

Até que, a criatura parece ter ouvido o sussuro de Gorge.

E caminha para ver quem estava lá.

Os passos da criatura assustavam muito, e sua respiração mais ainda.

Gorge era o mais novo entre os outros, porém era mais corajoso, pois o mesmo nunca viu nada que o traumatizou antes.

A criatura se aproxima lentamente de Gorge, e Gorge fica com cada vez mais medo.

"Eu não quero morrer, eu não quero morrer." Pensa fervorosamente Gorge com os olhos fechados.

Quando Gorge abre os olhos, os pés do primo Larry aparecem atrás da criatura, juntamente de altas risadas.

Sem entender absolutamente nada, Gorge se pergunta o que estava acontecendo por ali.

"Pode sair daí Gorge." Diz Larry enquanto se acabava de tanto rir.

"Será que isso tudo foi apenas uma brincadeira idiota do primo Larry, não pode ser." Pensa Gorge.

Gorge então cria coragem, e saí devagar da cama, e vê Larry rindo de sua cara enquanto a tal "criatura" tirava lentamente a cabeça da fantasia.

Quem estava vestindo a fantasia era seu pai, Laurence.

Laurence era alto, e aquela fantasia realmente dava medo, mais ainda pelo tamanho que a criatura parecia ter.

"Eu não estou achando graça, por que vocês fizeram isso, e onde estão meus outros primos?" Diz Gorge com cara de bravo.

"Wow, calminha primo. Foi só uma brincadeira, vocês não acreditavam nas minhas histórias, e sempre que eu contava vocês riam da minha cara. Aqui está o troco por tudo isso." Diz Larry quase se engasgando de tanto rir.

Gorge então pergunta onde estão seus outros primos e o que seu pai Laurence e seu primo Larry fizeram com eles.

"Eu sequer os vi, não faço a mínima idéia do que aconteceu com eles. Eles devem estar por aí, ambos juntos e a salvo. Não se preocupe filho." Diz Laurence.

Gorge então solta o bastão de baseboll no chão, e saí com raiva do quarto.

Então todos descem juntos.

"Você não vai jantar Gorge?"

"Não, quero esperar pelos meus primos. Não como sem eles." Diz Gorge encarando a janela que dava visão para o quintal.

"Eu posso me retirar por favor?"

"Claro Gorge." Diz Laurence.

Gorge então sobe as escadas e vai em direção ao seu quarto na cabana.

Chegando lá, Gorge tranca sua porta, e tenta adormecer para esquecer o desaparecimento repentino de seus primos.

Até que Gorge começa a ouvir barulhos vindos do lado de fora de sua casa.

Os barulhos eram tão altos, que chegavam a incomodar Gorge.

Gorge então se levanta bravo para ver o que era a fonte do barulho.

Porém, Gorge não vê nada, a não ser um pequeno esquilo procurando nozes caídas no chão.

Gorge então ignora, e volta para sua cama pensando que a fonte do barulho seria o pobre esquilo faminto procurando alimento.

Porém o barulho começa novamente, mas desta vez, pareciam passos, passos fundos e secos andando sobre a areia, vindos do lado de fora da cabana.

E então, Gorge decide olhar novamente para ver o que era que estava causando aquele barulho.

Gorge então olha fixamente pela janela, e tudo que ele consegue ver e apenas o pobre esquilo procurando alimento.

O pobre esquilo estava faminto, porém não tinha nada para o coitado comer.

Gorge então, olha atentamente para o lado de fora, e percebe um movimento estranho em uma árvore próxima a cabana.

Ele enxerga, pés de tom marrom escuro, e também mãos com garras bastante afiadas.

A luz da casa iluminava pouco o lado de fora da cabana, porém dava para se enxergar com um pouco de clareza, a criatura de longe.

E então, a criatura faz o que parecia ser um aceno para Gorge.

Porém, Gorge ignora completamente, pois o mesmo achava que era seu pai fantasiado novamente.

Gorge então para de encarar a criatura, e fecha a janela.

Descendo as escadas porém, Gorge percebe que seu pai estava lá, sem fantasia alguma.

"Como isso poderia ser possível? Meu pai não sabe trocar de roupa tão rápido assim." Pensa Gorge consigo mesmo.

"Vocês estão tentando pregar a mesma peça pela 2 vez ao dia?" Diz Gorge.

"Não estou entendendo do que você está falando Gorge." Diz Laurence.

Gorge porém ignora novamente tudo aquilo, achando que era apenas coisa de sua cabeça.

Gorge então decide procurar seus primos nas redondezas daquela cabana.

Só que do nada, uma chuva forte começa a cair.

Agora que Gorge sabia que tudo não passou de uma "brincadeira" estupida de seu primo, Gorge estava determinado a tentar achar seus primos.

Gorge então pega sua capa de chuva, coloca a mesma e vai em direção a porta principal da cabana para pegar sua bota e sair.

Colocando a bota, Gorge abre a porta, e vê a criatura novamente, ali parada, o encarando em meio aquela chuva forte.

A criatura estava de pé, porém, a mesma estava com sua cabeça baixa.

Seus braços estavam meio caídos, juntamente de seu tronco que estava um pouco torto para o lado.

Suas garras brilhavam, e o reflexo da poça de chuva, refletiam em suas garras.

Aquilo não fazia sentindo.

Gorge olhou para trás, e viu seu pai sentando, ainda comendo, e depois olhou para o lado de fora, e viu a criatura ainda lá, estática.

Como isso era possível?

Gorge então olha novamente para seu pai, e quando ele se virou novamente...

A criatura estava em sua frente, o encarando, Gorge então grita desesperadamente de medo.

Seu pai e Larry saiem rápidamente para tentar ajudar.

Porém a porta fecha bruscamente, por conta da intensa ventania que a chuva estava causando.

A criatura então, pega Gorge pela capa, e segura o mesmo, como uma espécie de brinquedo.

Larry e Laurence chegam próximo a porta o mais rápido que podem.

Porém, quando os Larry e Laurence abrem a porta, já era tarde de mais, a criatura tinha sumido com Gorge, deixando somente seus pertences espalhados pelo chão.

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