EU PROMETI A MIM MESMA QUE, POR MAIS QUE SENTISSE SUA FALTA - E ISSO ME CORROÍA POR DENTRO -, ELE JAMAIS SABERIA DISSO. QUEBREI MINHA PROMESSA, PORÉM - 2 VEZES - . NÃO ME IMPORTEI, AFINAL É ISSO QUE O AMOR FAZ, NÃO É? NOS CONTRADIZER, EU DIGO. " Eu não tinha idéia do que estava sentindo. Primeiro fiquei tonta. É, tonta, mas não era igual das tantas vezes que bebi e corri para o banheiro. Era diferente. Depois senti um embrulho no estômago, que também não era fome. Os lábios dele afastaram-se dos meus e eu não pude conter o sorriso que surgiu em minha face. - O que houve? - Perguntou-me o loiro, eu devia estar fitando-o com aquele sorriso bobo ainda, não dava para conte-lo. -Devem ser os Zonzóbulos. - Eu disse, dando de ombros. - Sabe o que são zonzóbulos? - Ele estreitou as sobrancelhas, mas sorriu quando eu balancei a cabeça negativamente. - O que são? - Arrisquei-me perguntar, embora soubesse que Lysander não embarcava nas loucuras de sua mãe. Como esperado ele também negou com a cabeça e me beijou outra vez. - É, devem estar embaralhando nossos cérebros...- Nós rimos e nos abraçamos, era a ultima vez antes das férias de verão.
Talvez vocês estejam se perguntando o porque de eu, Dominique Delacour, a Weasley sonserina e desconcertada decidiu escrever um livro. Isso nem eu sei ao certo. Hoje é meu aniversário, bom ainda deve ser. Acho que ainda faltam alguns minutos para meia noite e ainda há uma espécie de baderna lá embaixo nos jardins da'Toca. Sim, estamos comemorando na casa de minha avó, há muitos convidados lá embaixo, mas tivera um dia corrido então decidi descansar. Aturar Louis e Albus com suas brincadeiras não é nada fácil. Os pequenos pestinhas me perseguiram o tempo inteiro com bombas de bosta das gemialidades Weasley, eu não estava nem um pouco afim de que me alcançassem. Depois veio o James irritante com seus abraços que sabe que eu odeio. E mamãe e papai me fizeram pagar o maior mico contando histórias de quando eu era menor enquanto mamãe derretia-se em lágrimas por sua "filhinha" estar completando 17 anos. - Ainda ontem dava o primeiro passinho, agora vejam que moçoila. - Dizia ela, fazendo-me revirar os olhos querendo um lugar para enfiar minha cabeça enquanto os mais velhos soltavam um "own" e os jovens gargalhadas. Foi um horror, mas tenho que confessar que me diverti. No final do ultimo ano letivo aconteceu algo que deixou-me com um humor bem melhor.(Não se apressem, logo saberão o que). Também agradeci por estarmos apenas em família. Meus "fiéis amigo" certamente tirariam o ano inteiro com minha cara se ouvissem isso. Enfim, eu estava abrindo os presentes e, por algum motivo, o da Tia Hermione chamou-me atenção. Vinha com um cartão onde podia-se ler um argumento bem convincente sobre expressar-me bem. Eu não sei o que levou-me a realmente escrever quando encontrei o livro prateado, com uma caneta da mesma cor ao lado dele. Sim, caneta. Nada de penas. Nós bruxos também evoluímos ao longo do tempo, sabia? Se bem que se tentasse julgar apenas pela'Toca, diria apenas que regredimos. Não sei bem, mas acho que essa coisa de ser do passado é marca registrada dos Weasleys. É do tipo que se diz: "É nosso, favor não tomar para sí." E isso está registrado no cartório, é óbvio. Ah, já que comecei com meus comentarios sobre os Weasleys, façam o favor de não me tirar como exagerada, por mais que mamãe e papai insistam nisso eu estou certa de que o que digo é a verdade somente a verdade, nada mais que a verdade. Tá, talvez um pouquinho mais que isso, mas é só pra dar emoção a tudo. E ah, ainda usamos penas na escola. Acho que não querem largar esse visual às antigas. Eu não concordo com isto, apesar de odiar os trouxas adoro os objetos criados por eles. Roxanne apresentara-me toda aquela tecnologia e, quando embarquei naquele mundo, perguntei-me como podíamos viver sem tudo aquilo. Mas bem, continuemos... No cartão ela me dizia que tudo o que eu havia contado a ela sobre meu ultimo ano em Hogwarts, com acréscimos do que eu achava de todo o resto de minha vida letiva, havia sido muito interessante, e que eu o havia feito com uma espécie de sentimento(O que, acredite, é estranho para mim). Disse que sempre adorou ler e aquela paixão com que eu ia descrevendo tudo só podia ser vista nos livros. Eu, é claro, achei tudo uma cafonice babaca e barata, mas por algum motivo decidi deitar-me em minha cama e escrever. Espero que vocês não achem que eu sou do tipo derretida (pois acreditem, estou longe disso), mas vou contar-lhes como foi.
Ainda sem querer parecer cafona, foi incrível. Eu não me lembro de ter-me sentido bem assim alguma outra vez. Nunca havia experimentado aquela sensação que fazia-me querer flutuar, sem precisar de feitiço algum para aquilo. Era como se todo aquele kit de fogos do tio George estivesse explodindo dentro de mim.
É, esqueçam essa ultima parte.
Sei que talvez eu esteja enrolando demais, mas estou pensando em uma forma melhor de escrever. O desenvolvimento da história eu sei, mas a gente nunca sabe por onde começa quando sentimo-nos emboladas dessa forma. Ah, procurem me entender, eu nunca li um livro antes. Bom, nunca li direito, lia sendo forçada então era obrigada a pular algumas partes. O começo, meio e fim são exemplos. Tá, é brincadeira. Não comecem a se assustar e achar que isso é uma grande porcaria, não é. Ao menos acho que não será. Procurem relevar, sou Dominique Delacour, lembram? Ainda existe uma sonserina dentro de mim, com conceitos totalmente mudados, mas ainda sou uma sonserina. Ainda não sei escrever histórias de amor, mesmo que tia Hermione tivesse me abraçado forte e quase chorado quando lhe contei. Ela que é uma manteiga derretida, eu não tenho culpa. Vejam só, aqui estou eu fugindo mais uma vez do assunto, ainda acham que eu consigo escrever alguma coisa? Bom, tentarei, eu prometo. Não parem por aqui, por favor, não quero ter feito esforço em vão. Escrever cansa, imaginem meu esforço. Tá, eu confesso. Estava enrolando aqui como forma de convencer a mim mesma a não escrever essa pieguisse, mas não consegui nada com isso, então vamos lá!