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Aleksander Petrov

Tiro minha Zayka de perto do quarto, ela está mal e triste, ela não precisava ver aquele cenário tenebroso, não estando grávida e frágil, eu sei que ela não é uma florzinha assustada e indefesa, mas eu preciso proteger ela, grávida de sete meses já quase no final da gravidez, ela não pode fazer muita coisa pesada, ainda mais passar por emoções tão fortes como essa. A frase foi escrita para me desestabilizar e com certeza, eles conseguiram o que queriam, eu estou assustado, não por mim, mas por causa do meu filho e por causa de Isabella. Eles vão fazer mal a ela também.

Isso é só o começo, você vai perder tudo e todos que ama.

A pessoa que escreveu a frase, provavelmente sabe que Isabella é tudo para mim. Ygor passou de todos os limites, ele se atreveu a invadir a minha casa e matou o meu sogro, vou mata-lo com as minhas próprias mãos, mas antes disso eu vou torturar ele até que implore pela morte.

— Preparem tudo, escoltem os meus pais até a fortaleza, nada está seguro aqui, rápido! — ordeno para os soldados que estão no corredor, eles estão andando de um lado para o outro, iguais a baratas tontas.

Preciso enviar os meus pais e Isabella para a fortaleza de uma vez por todas, lá é o lugar mais seguro que existe em todo o território da Bratva, ninguém além do meu pai e eu, conhecemos os códigos de segurança, eles são acionados remotamente por mim ou fisicamente pelo meu pai, não existe lugar que eu confie mais do que lá.

— Amor, eu preciso que preste atenção, as coisas estão péssimas para o nosso lado, eu preciso que você seja forte está bem? Eu preciso que me obedeça sem questionar — entramos no quarto e eu me preparo arrumando as roupas de Isabella na mala, ela não vai aceitar de bom grado sair de casa, ela é teimosa e mal criada.

No momento, eu não vejo lugar melhor para proteger ela, do meu lado ela será um alvo fácil, preciso que ela fique segura para que eu possa pensar com clareza.

— O que está pensando em fazer? Me mandar para a fortaleza? — Isabella Indaga irritada tentando me parar, mas não há nada que ela possa fazer, eu já tomei a minha decisão.

Ela não vai aceitar de bom grado a minha decisão, ela vai tentar escapar de mim, ela vai dar um jeito de ficar em casa comigo, mas eu preciso ser forte e sem coração, mesmo que seja difícil para nós dois ficar longe um do outro, ela precisa ficar na fortaleza. Ela e os meus pais ficarão lá, até que tudo fique bem.

— Me escuta, a fortaleza é lugar mais seguro no momento, você estará segura lá, não complica coelhinha — tento ser calmo e compreensivo, ela está sofrendo com a morte do pai e não posso ser um cachorro com ela.

— Mas eu não quero ficar longe de você Aleksander! Eu quero ficar aqui, do seu lado, com você! — a desgraçada da minha esposa é muito teimosa, mesmo que ela saiba que a vida dela está em risco, ela não disiste de suas ideias, mas agora não é o momento de medir forças comigo ou com outra pessoa, é o momento de ficarmos unidos.

Ela vira a cara quando tento me aproximar dela, para explicar da melhor forma o que está acontecendo. Se o meio da conversa como pessoas civilizadas não deu certo, só posso recorrer a métodos mais ousados e próprio do diabo, ela gosta de me provocar. Jogo o corpo de Isabella na cama, coloco ela de lado para mim. Desde que sua barriga ficou maior, outras posições são desconfortáveis para ela, a de lado é a melhor. Enrolo seu vestido na cintura e poxa! Ela já está pronta para mim.

— Escuta de uma vez por todas coelhinha, eu não vou ficar tranquilo enquanto souber que você está desprotegida, eu preciso me concentrar na guerra e não farei isso se você não estiver em segurança, eu preciso que você fique segura, para que eu fique concentrado, entendeu? — sussuro passando o dedo descaradamente em sua boceta já molhada, por cima da calcinha.

A minha estratégia de deixar a minha esposa sem palavras foi a melhor de todas, ela fica quieta se aproveitando das sensações que está sentindo. Abro a minha calça com pressa, meu pau pula para fora e sem nenhuma cerimônia, passo a calcinha de Isabella para o lado, estoco de uma vez só, entrando de forma crua e bruta. O grito de prazer de Isabella, é o suficiente para que eu não me controle nem um pouco, continuo estocando de forma rápida e desesperada, os nossos gemidos preenchem todo o ambiente, todo o quarto, até que nós dois finalmente atingimos o ápice. O gemido cansado da minha esposa, deixa claro que já venci a briga, ela não tem muita força para recusar a minha proposta agora. Mas eu fui muito bruto com ela, não tinha que ser assim.

— Desculpa coelhinha, não quis ser muito bruto com você — me recrimino quando finalmente recuperamos o fôlego, mas parece que sou o único que está sentido culpa pela forma que fizemos amor.

— Está tudo bem, eu estava precisando disso também — Isabella sorri em minha direção, ela tem um sorriso tão satisfeito nos lábios que é claro que, as pessoas vão logo perceber que ela foi bem comida. Ela retruca pegando na mala já pronta.

A resposta dela me arranca um sorriso bobo, mesmo que as coisas estejam um verdadeiro caus, a louca da minha esposa consegue transformar tudo, consegue trazer alegria e paz, mesmo na guerra em que estamos vivendo. Isabella entra no carro junto de Catarina e elas finalmente partem até a fortaleza, agora que ela está segura, eu posso finalmente ficar tranquilo, eu posso respirar em paz, posso me concentrar na guerra e posso pensar na punição dos filhos da puta da Yakuza e na Cosa Nostra.

— Preparem tudo, não teremos a ajuda de ninguém, a guerra está por nossa conta — informo aos meus soldados.

A verdade é que eles foram mais rápidos do que nós, eles nos pegaram antes que a ajuda chega-se, eu tentei atrasar ela por mais um tempo, até que Mikhail cumprisse sua missão, mas acho que subestimei a Camorra, eles treinaram muito bem a filha deles e acho que por isso, Mikhail fracassou na missão. Eu não culpo ele, mulheres não são fáceis de lidar, ainda mais tendo dois meses para levar uma virgem para cama, não é tarefa fácil, é compreensível que ele não tenha conseguido.

— Senhor! O Consigliere Mikhail está na linha — o soldado entrega o rádio para mim.

Quando eu comecei a limpar a minha máfia, eu deixei apenas soldados fiéis a mim, mesmo que isso tenha me custado muito, é preferível ter soldados dispostos a morrer por você, do que ter vários soldados mas um bando de traidores.

— Mikha! Está vindo? — atendo com pressa não o dando tempo de pensar ou agir.

— Estou sim irmão, tenho óptimas novidades — seu  tom de voz parece alegre, ele está feliz, ele traz boas notícias e isso enche o meu coração de esperança.

— Fala logo Mikhail! As coisas não estão bem desse lado — não quero parecer desesperado, mas as coisas estão tão péssimas que me agarro a qualquer fio de boa notícia.

— Eu consegui engravidar Sophie Cassano, as coisas não saíram como planejamos, mas podemos contar com a ajuda da Camorra, eles estão enviando soldados — a voz do meu irmão não está alegre, mas é o suficiente para me deixar tranquilo..

— Óptimo irmão, bom trabalho — Mikhail desliga o celular na minha cara.

Eu não queria chegar a esse extremo, na verdade isso foi muito horrível e canalha da minha parte, se eu tivesse uma filha e se alguém fizesse o que nós dois fizemos, eu com certeza cortaria a cabeça dele. Mas o que nós podemos fazer? Momentos desesperadores, exigem medidas drásticas. Eu sei que o casamento dele e Sophie, pode estar condenado ao fracasso por causa do meu egoísmo, mas no que depender de mim, eu vou trabalhar arduamente para unir os dois depois.

— Senhor! Eles estão atacando a ala sul — meus soldados vêem correndo totalmente ensanguentados.

Corro até a ala sul, eles são muitos, mas não tantos como imaginei, eles estão armados até os dentes e obviamente são os italianos, eles estão em dois grupos, o de japoneses com roupas pretas e os italianos com roupas azuis. Eles disparam suas armas em nossa direção, eles estão tentando invadir a minha casa.

— Façam uma barreira! Não deixem eles entrarem aqui — ordeno aos meus soldados, disparando com o meu fuzil AK-47.

Isso não é a guerra, de algum modo, isso é só uma forma de nos distrair, eu conheço o estilo de luta da Yakuza e eles não costumam ser tão barulhentos, eles estão planejando algo contra nós, estão tentando nos distrair. Isso não é normal, a invasão deles está amadora demias.

— Parem com os disparos! Eles estão tentando nos distrair, voltem para os pontos vitais da mansão, protejam tudo de valor que temos e monitorem a viagem da minha esposa! — os meus soldados saiem correndo para acatar as minhas ordens.

Alguns soldados ficam posicionados no porão, outros nos armazéns de armas, alguns ficam comigo para parar a invasão. Outro grupo está monitorando a escolta da minha esposa remotamente.

— Senhor! Algo grave aconteceu — um dos soldados responsáveis por monitorar a minha esposa, vem até mim com os olhos completamente arregalados.

— O que foi agora? — o meu coração está feito um louco em meu peito, não sei o que está por vir, mas eu já tenho uma ideia.

— A senhora foi sequestrada — parece que os meus ouvidos estão me traindo. Minha Zayka foi roubada de mim?

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