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Capitulo 41 - Investigação

Na manhã seguinte, Dante acordou com a mesma determinação de sempre. Ele sabia que precisava terminar de ler o livro sobre mitologia nórdica, pois o conteúdo era essencial para seus planos. Assim que o sol começou a despontar no horizonte, ele rapidamente se arrumou, guardou os cadernos e saiu do orfanato, decidido a pegar o primeiro ônibus em direção à estação de trem.

A viagem até a Biblioteca Britânica foi longa, mas Dante usou o tempo para revisar mentalmente o que havia aprendido até agora. Cada runa, cada símbolo, estava gravado em sua mente, mas ele sabia que havia mais a descobrir. Finalmente, ao chegar à estação, ele desceu do trem e seguiu pelas ruas de Londres até o imponente prédio da biblioteca.

Quando entrou no edifício, o ambiente familiar o recebeu com o mesmo ar solene e silencioso do dia anterior. A bibliotecária, uma mulher de meia-idade com cabelos grisalhos e óculos na ponta do nariz, estava ocupada organizando alguns livros no balcão. Dante se aproximou e, ao vê-lo, a mulher levantou os olhos e esboçou um sorriso caloroso.

"Bom dia," disse Dante com um aceno de cabeça educado.

"Bom dia, jovem," respondeu a bibliotecária, ajustando os óculos para enxergar melhor. "Ah, eu me lembro de você. Estava aqui ontem, não é mesmo? Interessado em história nórdica, se não me engano."

Dante assentiu. "Sim, senhora. Gostaria de continuar a leitura do livro que consultei ontem."

A bibliotecária, claramente impressionada, levantou uma sobrancelha. "É raro ver alguém da sua idade tão interessado em história, especialmente em mitologia nórdica. Isso é algo admirável, meu jovem." Ela pegou um formulário para Dante assinar, permitindo sua entrada na seção de leitura. "Você parece um bom garoto, e fico feliz em ver que alguém aprecia a importância da história. Espero que aproveite sua leitura."

Dante agradeceu com um sorriso discreto e recebeu a aprovação para entrar. Ele se dirigiu à mesma mesa onde havia se sentado no dia anterior e, logo depois, a bibliotecária trouxe-lhe o livro. Assim que o tinha em mãos, mergulhou de volta nas páginas que descreviam as antigas lendas e símbolos nórdicos.

A manhã passou em um piscar de olhos. Dante estava completamente absorvido pela leitura, decorando cada detalhe com precisão. O tempo parecia se dissolver enquanto ele explorava as camadas de conhecimento contidas naquele volume antigo. O relógio na parede marcou 15:30 quando Dante finalmente virou a última página do livro. Ele fechou o volume com um suspiro satisfeito, sentindo-se mais preparado para os desafios que estavam por vir.

Após devolver o livro e agradecer à bibliotecária, Dante saiu da Biblioteca Britânica com uma nova sensação de propósito. No entanto, seu estômago roncou, lembrando-o de que havia passado o dia inteiro sem comer. Ele caminhou algumas quadras até encontrar uma padaria, atraído pelo cheiro de pães frescos que emanava do local.

Dentro da padaria, o ambiente era aconchegante, com prateleiras repletas de pães dourados, croissants e bolos. Dante escolheu alguns itens, entre eles um pão de nozes e um croissant de chocolate, e foi até o balcão para pagar. Enquanto comia, ele refletiu sobre tudo o que havia aprendido e começou a traçar os próximos passos de seu plano. Ele sabia que, após concluir essa etapa, a próxima seria ainda mais desafiadora.

Enquanto isso, em um lugar não muito distante, Alastor Moody, o renomado auror conhecido por sua vigilância constante, estava em missão. Encarregado por Dumbledore de investigar o passado de Dante Maximillian, Moody estava determinado a descobrir mais sobre o misterioso garoto. Seu olho mágico girava incessantemente, captando todos os detalhes ao redor, enquanto ele se aproximava do orfanato onde Dante havia crescido.

Ao chegar à entrada do orfanato, Moody parou por um momento, avaliando o edifício. Sua expressão era de desconfiança habitual, como se esperasse que algo estivesse errado. A fachada do prédio, embora antiga, parecia bem conservada, mas Moody sabia que as aparências podiam enganar.

Com um gesto firme, ele bateu na porta do orfanato, ouvindo o som ecoar pelo corredor além. A espera foi curta. A porta se abriu rapidamente, revelando uma mulher de meia-idade, que parecia ser a zeladora do lugar. Seus olhos se arregalaram ligeiramente ao ver o homem imponente à sua porta, especialmente ao notar seu olho mágico, que parecia girar independentemente do outro.

Moody percebeu a reação da mulher, mas manteve sua expressão séria. "Bom dia," disse ele, com sua voz grave e rouca. "Estou aqui em uma missão oficial. Preciso falar com alguém sobre um jovem chamado Dante Maximillian. Ele mora ou morava aqui?"

A zeladora, ainda um pouco atordoada pela presença intimidadora de Moody, deu um passo para trás, tentando processar a situação. Ela olhou rapidamente para o olho mágico que não parava de se mover, e depois voltou seu olhar para o rosto cicatrizado de Moody. Havia algo de ameaçador naquele homem, mas também uma aura de autoridade que a fez hesitar em recusar qualquer pedido.

Moody, percebendo a reação, agiu rapidamente. Sem perder tempo, sacou sua varinha e, com um movimento ágil, lançou um feitiço Confundus na mulher, que ficou com os olhos vidrados e uma expressão aturdida.

"Agora, me diga sobre Dante Maximillian," ordenou Moody com sua voz rouca, enquanto guardava a varinha, mantendo seu olhar fixo na zeladora.

A zeladora, sob o efeito do feitiço, começou a falar de maneira monótona, quase automática. "Dante é um bom garoto… sempre foi muito estudioso. Gosta de ficar sozinho, prefere os livros à companhia das outras crianças… Ele é muito inteligente, mais do que os outros meninos da sua idade. Mas... seu passado é triste."

Alastor Moody, com sua expressão endurecida e o olho mágico girando incessantemente, observava atentamente a zeladora enquanto ela, sob o efeito do feitiço Confundus, revelava detalhes angustiantes sobre o passado de Dante Maximillian. As palavras dela cortavam o silêncio da sala com um peso quase tangível, cada uma delas revelando mais do que Moody esperava descobrir.

"Como ele veio parar aqui? O que aconteceu com seus pais?" Moody insistiu, sua voz carregada de urgência. Ele sabia que o feitiço que havia lançado deixaria a zeladora vulnerável, desprotegida contra a necessidade compulsiva de revelar tudo o que sabia.

"A tragédia... seus pais foram assassinados, e o pobre garoto carrega um fardo enorme em suas costas," começou a zeladora, sua voz tingida de uma tristeza que parecia ter sido enterrada por anos. "Dante veio para o orfanato logo depois de se recuperar no hospital. Ele era muito jovem quando foi encontrado pelos policiais... nas ruas de Londres, sozinho e assustado. Ninguém sabia o que realmente havia acontecido, mas foi um grande choque para todos."

Moody franziu a testa, cada palavra se aprofundando em sua mente como uma lâmina afiada. O que a zeladora estava revelando era mais do que simples informações; eram pedaços de um quebra-cabeça sombrio que ele não havia previsto. "Como os pais dele foram assassinados? Você sabe mais sobre isso?"

A zeladora hesitou por um momento, seu olhar perdido em algum lugar distante, talvez revivendo memórias que ela mesma preferia esquecer. "Não muito... apenas o que foi descrito nos jornais." Ela fez uma pausa, como se as próximas palavras fossem difíceis de pronunciar. "Seu pai... assassinou a sua mãe. E então, no momento de terror, ele tentou matar o próprio filho."

Moody sentiu um calafrio percorrer sua espinha. A ideia de um homem voltar-se contra sua família era algo que ele já havia visto antes, mas ainda assim, a brutalidade dessa história o afetou de forma inesperada. "E Dante? Como ele sobreviveu?" Moody perguntou, sua voz baixa, mas firme.

A zeladora respirou fundo, suas palavras saindo de forma mecânica, como se estivesse recitando um evento que ela havia contado a si mesma inúmeras vezes, tentando processar o horror. "Em um momento de desespero... o pequeno Dante pegou um pedaço de vidro do chão e... enfiou na garganta do próprio pai."

A revelação caiu como uma pedra pesada no estômago de Moody. Ele não demonstrou qualquer reação externa, mas dentro de si, sentiu um misto de choque e compreensão. A coragem, ou talvez o puro instinto de sobrevivência, que uma criança teria para cometer tal ato era algo que só poderia ser gerado pelas mais extremas circunstâncias.

Moody observou a zeladora por um momento, avaliando sua expressão para qualquer sinal de resistência ao feitiço. Ela havia hesitado anteriormente, e ele não poderia arriscar que ela se lembrasse da conversa. O risco de um relato como esse chegar aos ouvidos errados era grande demais. Ele precisava ser cuidadoso.

Ele fez uma breve pausa, refletindo sobre o próximo passo. As informações que ele havia acabado de ouvir não apenas revelavam a tragédia do passado de Dante, mas também a profundidade da escuridão que envolvia sua história. Dante havia sobrevivido a uma experiência que teria quebrado muitos, mas a que custo? Moody precisava saber mais.

"O que aconteceu depois? Como Dante foi encontrado?" Moody perguntou, sua voz adquirindo um tom mais suave, tentando extrair cada fragmento de informação.

"Ele foi encontrado vagando pelas ruas de Londres, ensanguentado e em estado de choque. Não conseguia falar, nem chorar... apenas andava, como um fantasma," continuou a zeladora, seus olhos ainda fixos em um ponto distante, como se estivesse vendo a cena em sua mente. "Os policiais o trouxeram para o hospital. Ele ficou lá por alguns dias... até que alguém decidiu que a melhor solução seria trazê-lo para cá."

Moody assentiu, processando cada detalhe. "Você se lembra qual delegacia fez o boletim de ocorrência? Onde os policiais que o encontraram levaram Dante?"

"Sim..." A zeladora respondeu, sua voz quase um sussurro. "Foi na delegacia central de Londres, perto de King's Cross. Foi lá que tudo foi registrado."

Com essa informação, Moody sentiu que tinha o suficiente para seguir em frente. Ele não podia permitir que a zeladora se lembrasse dessa conversa, então, sem hesitar, ele levantou sua varinha novamente. Com um movimento rápido, lançou um feitiço de Obliviate, apagando as memórias recentes da mulher. Ela piscou algumas vezes, como se estivesse saindo de um sonho, e olhou para ele sem qualquer traço de reconhecimento da conversa que acabaram de ter.

"Há algo mais que eu possa ajudá-lo, senhor?" Ela perguntou, sua voz de volta ao tom cortês e formal que tinha antes.

Moody balançou a cabeça. "Não, obrigado. Isso será tudo por hoje." Ele deu meia-volta e saiu, seu passo firme e determinado.

Enquanto ele caminhava pelas ruas de Londres, em direção a um beco para aparatar proximo à delegacia central, sua mente estava absorta nos detalhes que acabara de descobrir. A história de Dante era ainda mais perturbadora do que ele poderia imaginar. O garoto havia não apenas sobrevivido a uma tragédia inimaginável, mas também havia feito algo que o marcaria para o resto da vida. Moody sabia que precisava entender as circunstâncias exatas daquele dia fatídico. Algo sobre a história não parecia certo, mas ele só poderia descobrir mais ao examinar os registros policiais.

Chegando à delegacia central, Moody adentrou o prédio com um ar de autoridade que exigia respeito imediato. Ele se aproximou do balcão de recepção, onde um policial o observava com curiosidade.

Alastor Moody, com sua expressão inabalável e olho mágico girando, aproximou-se do balcão de recepção na delegacia central. Ele abriu uma carteira aparentemente comum, mostrando uma página em branco, mas no momento em que o policial a viu, sua percepção foi alterada para enxergar um distintivo de detetive, brilhando com autoridade incontestável. O policial, sem questionar, o conduziu rapidamente até a sala de arquivos, onde Moody poderia procurar o que precisava.

Dentro da sala, Moody começou sua busca com a eficiência e precisão que só anos de experiência como auror poderiam proporcionar. Seus olhos, sempre alertas, se moviam rapidamente pelas páginas dos arquivos, absorvendo cada detalhe com a mente afiada de alguém acostumado a lidar com o pior da humanidade. Logo, ele encontrou o relatório que mencionava o caso dos pais de Dante Maximillian.

À medida que Moody lia o relatório, sentiu um peso crescente em seu peito. As descrições gráficas do crime eram perturbadoras, pintando uma cena de horror e desespero. O relato detalhava como o pai de Dante havia atacado a mãe do garoto e, em seguida, voltado sua fúria assassina contra o próprio filho. No entanto, algo no relatório não se encaixava, e a mente analítica de Moody captou o detalhe imediatamente.

Os peritos que examinaram a cena haviam notado algo estranho sobre o vidro que Dante supostamente usou para cortar a garganta do pai. O relatório afirmava que os cacos de vidro, que teriam se espalhado pela sala após o impacto inicial, não deveriam estar onde foram encontrados. Eles estavam mais concentrados perto de onde o pai de Dante foi atacado, como se o vidro tivesse sido manipulado de forma anormal para que Dante pudesse usá-lo como arma.

Moody franziu o cenho enquanto analisava as informações. Se os cacos de vidro não deveriam estar ali, então como Dante conseguiu pegá-los e usá-los para se defender? A resposta surgiu na mente de Moody com uma clareza perturbadora: magia. Aquela poderia ter sido a primeira manifestação mágica de Dante. A magia, em um ato de desespero, poderia ter manipulado os fragmentos de vidro, salvando a vida do garoto naquele dia fatídico.

Essa revelação mudou tudo para Moody. Ele havia visto casos semelhantes antes, onde a magia se manifestava em crianças em situações extremas, mas isso... isso era diferente. Dante não era apenas uma vítima de um crime terrível; ele era um sobrevivente, moldado desde cedo por uma força que ele mal compreendia.

Moody sabia que esse detalhe era crucial. Ele precisava comunicar isso a Dumbledore. Se a primeira manifestação mágica de Dante foi em um momento tão traumático, isso poderia ter consequências profundas na personalidade e nas habilidades do garoto. Poderia também explicar a intensidade da magia que ele agora possuía.

Enquanto Alastor Moody continuava a vasculhar os arquivos, sua atenção foi atraída por detalhes adicionais que reforçavam suas preocupações iniciais. Não era apenas o estado de choque de Dante após o ataque que havia alarmado as autoridades na época, mas também os resultados dos exames detalhados realizados no garoto. Os relatórios médicos revelavam um quadro perturbador: Dante estava desnutrido, com marcas de cortes espalhadas por seu corpo e cicatrizes antigas de queimaduras de cigarro. Esses sinais apontavam para um padrão prolongado de abuso físico, possivelmente perpetrado por um ou ambos os pais.

Moody, com sua vasta experiência em investigações, sabia que essas descobertas indicavam algo muito mais sombrio do que uma simples tragédia familiar. Dante não era apenas uma vítima do ataque final que tirou a vida de seus pais; ele havia sido uma vítima constante, vivendo em um ambiente de terror e sofrimento.

As cicatrizes e marcas de queimadura sugeriam que Dante havia suportado anos de abuso, tanto físico quanto emocional. O fato de ele ter sobrevivido até aquele ponto, mesmo em condições tão adversas, falava de uma resiliência notável. Mas também deixava claro que o trauma que carregava não era apenas o resultado de uma única noite horrível, mas sim de uma infância marcada por dor e medo.

Moody sentiu um aperto no peito ao pensar nisso. Ele já havia visto muitos casos de abuso em sua carreira, mas algo sobre a situação de Dante o perturbava profundamente. Talvez fosse a consciência de que o garoto não apenas sobreviveu, mas que sua magia, uma manifestação natural e instintiva de sua própria vontade de viver, havia desempenhado um papel crucial em sua sobrevivência. A primeira manifestação mágica de Dante não foi um ato de alegria ou descoberta, mas um grito desesperado por sobrevivência em meio ao terror.

Essa percepção aumentava ainda mais a gravidade da situação. Moody sabia que traumas profundos como os de Dante poderiam ter efeitos imprevisíveis na mente e na magia de um bruxo jovem. Se não fossem tratados com cuidado, poderiam levar a consequências perigosas, tanto para o próprio Dante quanto para aqueles ao seu redor.

No entanto, a natureza resiliente de Dante, que havia permitido que ele sobrevivesse a tantas adversidades, também podia ser uma força que o ajudaria a superar seu passado. Mas isso dependeria de como ele seria guiado daqui em diante.

Moody folheou mais algumas páginas do relatório, buscando qualquer outro detalhe que pudesse esclarecer o que havia acontecido naquela casa. Ele encontrou relatos de vizinhos que mencionaram ouvir gritos durante a noite, mas ninguém jamais interveio. A família Maximillian era perturbadora sua mãe uma prostituta e seu pai era um traficante, e isso fez com que muitos ignorassem os sinais de que algo terrível estava acontecendo dentro daquelas paredes.

Moody suspirou, fechando o arquivo. Ele havia reunido informações suficientes para confirmar suas suspeitas: Dante era um jovem bruxo de um poder latente impressionante, moldado por anos de abuso e sofrimento. Sua magia, ativada em um momento de desespero, salvou sua vida, mas deixou cicatrizes profundas em sua alma.

Agora, Moody precisava compartilhar essas descobertas com Dumbledore. O diretor de Hogwarts certamente entenderia a gravidade da situação e poderia tomar as medidas necessárias para garantir que Dante recebesse o suporte adequado. O garoto precisaria de orientação, proteção e, acima de tudo, de um ambiente onde pudesse começar a curar suas feridas emocionais.

Enquanto se preparava para deixar a delegacia, Moody fez uma cópia do relatório e o guardou em um bolso interno de seu casaco. Ele sabia que o próximo passo seria crucial. Dante não poderia ser deixado à mercê de seu passado sombrio; ele precisava de alguém que o ajudasse a canalizar sua magia de maneira positiva, antes que ela fosse consumida pela raiva ou pela dor.

Moody saiu da delegacia, seu semblante sério refletindo a preocupação crescente que sentia. Ele tinha informações suficientes para entender a urgência da situação.

Caminhando pelas ruas de Londres, Moody se dirigiu a uma cabine telefônica próxima, uma entrada secreta para o Ministério da Magia, de lá iria entrar em contato com Dumbledore para entregar-lhe as informações.

No momento da saída de Moody da delegacia, podia-se ver Dante descendo de um ônibus e encarando de longe uma certa rua que ele conhecia muito bem e que não esperava ter que voltar ali novamente ao menos não no mesmo ano, respirando fundo Dante começou a andar em direção a rua para completar seu novo objetivo ele veio aqui buscar algumas coisas que seriam essenciais para sua segurança e futuros experimentos. 

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