Dante saiu da biblioteca com passos firmes, os livros que havia estudado sobre ocultação e rastreamento firmemente guardados em sua bolsa. Seus pensamentos estavam focados no que precisava fazer em seguida, mas antes que pudesse se dedicar ao treinamento dos feitiços recém-descobertos, ele tinha uma outra obrigação. O tempo era curto, e a próxima aula de Herbologia exigia sua presença.
Enquanto caminhava pelos corredores de Hogwarts em direção às estufas, Dante sentia a mente fervilhando com as possibilidades que os feitiços de Desilusão e Homenum Revelio poderiam lhe proporcionar. A camuflagem oferecida pelo Desilusio seria essencial para suas futuras incursões, enquanto o Homenum Revelio garantiria que ele nunca fosse pego de surpresa por outros bruxos. Mas, por ora, ele precisava focar na aula que tinha pela frente.
Ao chegar à estufa, Dante foi recebido pelo calor abafado e pela visão das plantas exóticas e perigosas que a Professora Sprout havia preparado para aquela aula. Apesar de sua mente ainda estar nos feitiços que pretendia dominar, ele sabia que o conhecimento adquirido em Herbologia também poderia ser útil. As plantas mágicas tinham propriedades únicas, muitas das quais poderiam ser usadas em poções ou até mesmo como armadilhas naturais.
A aula prosseguiu com a professora explicando os cuidados necessários com os Tentáculos Venenosos. Dante prestava atenção, mas sua mente voltava repetidamente ao seu plano maior. Ele sabia que, ao final daquela aula, teria tempo para se dedicar aos feitiços.
Assim que a aula terminou Dante saiu da estufa e dirigiu-se ao lago, um local afastado e tranquilo onde poderia treinar sem ser incomodado. A superfície do lago estava calma, refletindo o céu azul, proporcionando o ambiente perfeito para o que ele precisava.
Dante se dirigiu a um ponto isolado à beira do lago, onde as árvores ao redor lançavam sombras longas e tranquilas sobre a água. O ambiente era perfeito para o que ele precisava: silêncio, solidão e um cenário natural que ajudaria a amplificar o efeito do feitiço de Desilusão. Ele se sentou por um momento, respirando fundo e sentindo a brisa suave que agitava as folhas das árvores. A água do lago estava calma, refletindo o céu azul e as nuvens que passavam lentamente acima. Dante sabia que aquele seria o lugar ideal para concentrar toda a sua energia e atenção.
Ele pegou sua varinha com uma mão firme, sentindo o peso familiar e a pulsação mágica que emanava dela. A varinha parecia quase viva em sua mão, como se aguardasse ansiosamente pelo próximo feitiço. Dante fechou os olhos por um momento, recitando mentalmente as instruções dos feitiços que havia estudado nos últimos dias. Ele sabia que, para dominar completamente a arte da Desilusão, precisaria mais do que apenas palavras e movimentos precisos; exigia concentração absoluta e uma profunda conexão com a magia que estava prestes a invocar.
Ao abrir os olhos, ele focou no espaço ao seu redor, visualizando como sua presença poderia se fundir com o ambiente. Ele precisava não apenas desaparecer, mas se tornar parte da paisagem, indistinguível das sombras e da luz filtrada pelas árvores. Com essa imagem clara em sua mente, Dante ergueu a varinha, apontando-a para si mesmo com uma determinação que ele raramente sentia em seus treinos anteriores. Seus lábios se moveram lentamente, pronunciando o encantamento com cuidado, cada sílaba impregnada de intenção.
"Desillusio."
As palavras pareciam vibrar no ar ao seu redor, e Dante sentiu uma onda de magia percorrer seu corpo. Era como se um manto invisível estivesse sendo tecido sobre ele, envolvendo-o em uma camada de energia que alterava sua presença física. Por um breve momento, Dante sentiu que havia conseguido; era como se seu corpo estivesse se dissolvendo no ar, tornando-se parte do cenário ao seu redor. Porém, ao abrir os olhos e olhar para seu reflexo na superfície do lago, sua esperança rapidamente se dissipou.
Ele observou com um misto de frustração e determinação enquanto sua imagem ainda era visível em algumas partes. As áreas onde a luz do sol batia diretamente em seu corpo eram especialmente problemáticas, revelando contornos que deveriam ter sido ocultos pelo feitiço. Sua figura parecia distorcida, parcialmente camuflada, mas longe de estar completamente invisível. Era um resultado imperfeito, e Dante sabia que, no mundo real, qualquer falha como essa poderia significar o fracasso de sua missão.
A frustração ameaçou tomar conta de sua mente, mas Dante não permitiu que ela se instalasse. Ele respirou fundo, dissipando a irritação, e deixou que a determinação assumisse o controle. Sabia que a magia, especialmente a magia complexa como a de Desilusão, exigia prática, paciência e, acima de tudo, persistência. Ele não poderia se dar ao luxo de desistir tão facilmente. Aquele era apenas o começo de um processo que ele estava determinado a dominar, não importava quanto tempo levasse.
Dante passou o restante do dia inteiramente dedicado ao feitiço. Cada tentativa era uma oportunidade para aprender, ajustar seus movimentos, modificar a entonação das palavras, e tentar entender a conexão entre sua vontade e a execução do feitiço. Ele começou a perceber detalhes que antes lhe escapavam: a maneira como a luz interagia com a magia, como o som de sua voz influenciava o resultado, e até mesmo como seu estado emocional afetava a precisão do feitiço.
Ele passou horas se movendo ao redor do lago, testando diferentes ângulos de luz, alternando entre áreas sombreadas e ensolaradas, tentando encontrar o equilíbrio perfeito. Dante murmurava o encantamento repetidamente, tentando alcançar aquela sensação indescritível de fusão completa com o ambiente. Cada falha era uma lição, cada sucesso parcial era um passo na direção certa. Ele sentia o cansaço começando a se instalar, mas não permitiu que isso o detivesse. Sua mente estava totalmente focada, sua vontade inabalável.
Ao final do dia, quando o sol começou a se pôr e a escuridão envolveu a paisagem, Dante parou para avaliar seu progresso. Ele lançou o feitiço mais uma vez, e desta vez, ao olhar para seu reflexo, viu uma melhoria significativa. Sua figura estava muito mais camuflada do que antes, quase indistinguível na penumbra ao redor do lago. Era um avanço considerável, mas ainda não era o suficiente para ele. Ainda havia imperfeições, pequenas distorções que denunciavam sua presença.
Dante sabia que havia melhorado, mas também sabia que ainda tinha um longo caminho pela frente. Ele guardou a varinha e se preparou para voltar ao castelo, sua mente já planejando os treinos do dia seguinte. Precisava de mais tempo, mais prática, e mais compreensão da magia que estava tentando dominar. Sabia que, com perseverança, conseguiria alcançar a perfeição que buscava.
Enquanto caminhava de volta para Hogwarts, Dante refletia sobre o que havia aprendido naquele dia. Cada passo dado era um pequeno avanço em sua jornada, e ele estava determinado a continuar até que não houvesse mais falhas, até que pudesse se camuflar completamente, sem deixar nenhum rastro de sua presença. Afinal, ele sabia que esse domínio poderia significar a diferença entre o sucesso e o fracasso em sua futura aventura.
Nos dias seguintes, Dante dividiu seu tempo entre as aulas e os treinos no lago. Durante uma semana, ele se dedicou ao máximo, treinando o Desilusio até que sua figura se fundisse quase completamente ao ambiente. As bordas de sua figura desapareciam, e ele ficava praticamente invisível, especialmente em áreas de pouca luz.
Além disso, Dante começou a praticar o Homenum Revelio. Ele sabia que este feitiço seria crucial para detectar a presença de outras pessoas ou criaturas mágicas. Ele treinava a varredura em áreas ao seu redor, sentindo a magia fluir pela varinha, buscando qualquer sinal de vida.
O progresso no Homenum Revelio foi mais rápido. Em poucos dias, ele já conseguia detectar criaturas pequenas, como pássaros e animais próximos. Mas ele queria mais, queria ser capaz de sentir a presença de outros bruxos, mesmo à distância.
Ao final de três semanas intensas de treinos, Dante sentiu que havia alcançado um novo nível de domínio sobre os feitiços. Sua habilidade com o Desilusio agora lhe permitia se camuflar quase perfeitamente, enquanto o Homenum Revelio lhe dava a confiança de que não seria surpreendido.
Com os feitiços dominados, Dante sabia que estava um passo mais próximo de sua aventura. Guardou a varinha e se dirigiu de volta ao castelo, satisfeito com seu progresso, mas consciente de que o verdadeiro desafio ainda estava por vir, esta noite ele iria até a biblioteca novamente mas dessa vez para a seção restrita para buscar os livros sobre objetos encantados.
Quando a noite finalmente caiu, Dante já estava na cama fingindo dormir e ele esperando chegar a madrugada para poder ir a biblioteca, cada minuto parecia se arrastar, mas ele sabia que a paciência era crucial. Ele precisava esperar até que todos estivessem profundamente adormecidos, até que o silêncio da noite fosse quebrado apenas pelo som distante do vento lá fora. Finalmente, quando sentiu que o momento era seguro, ele se levantou silenciosamente da cama, vestiu-se com o máximo cuidado e pegou sua varinha.
Saindo da sala comunal da Sonserina, Dante manteve seus movimentos precisos e calculados. Ele sabia que qualquer barulho poderia atrair a atenção indesejada dos retratos nas paredes, que frequentemente fofocavam entre si, ou até mesmo de um fantasma curioso que pudesse vagar pelos corredores. Com uma respiração controlada, ele murmurou o feitiço de Desilusão, sentindo a magia envolver seu corpo como uma capa invisível. Olhando rapidamente para sua mão, que parecia se dissolver na escuridão, ele confirmou que o feitiço havia funcionado melhor do que durante o dia. A escuridão ajudava a esconder quaisquer falhas menores na execução do feitiço, tornando-o quase completamente invisível aos olhos desatentos.
Enquanto caminhava pelo castelo, Dante começou a ponderar sobre o que poderia enfrentar durante sua incursão. Ele se perguntava se o feitiço de Desilusão seria suficiente para burlar o tal tesouro dos gêmeos.
Ainda assim, Dante não queria subestimar o tal tesouro pois sabia que o feitiço de desilusão era apenas uma camuflagem não a invisibilidade total. Por mais que o feitiço de Desilusão o ajudasse a evitar ser visto por olhos mortais, ele sabia que outros meios poderiam ser usados para detectá-lo: sensores mágicos, encantamentos de rastreamento, ou até mesmo uma simples armadilha física. Seu plano era simples: entrar e sair o mais rápido possível, pegando apenas o que fosse absolutamente necessário. Ele tinha que ser rápido e preciso.
O caminho até a biblioteca parecia mais longo naquela noite. Cada som, cada pequeno ruído no castelo parecia amplificado no silêncio da madrugada. Dante se movia com cuidado, evitando os lugares onde sabia que as escadas poderiam se mover subitamente, ou onde havia rumores de que Filch, o zelador, costumava patrulhar. O medo de ser pego o motivava a ser ainda mais cuidadoso, cada passo era dado com a intenção de minimizar o som, cada respiração era controlada para não fazer ruído.
Finalmente, ele chegou à porta imponente da biblioteca. Parou por um momento para ouvir, certificando-se de que o lugar estava deserto. Não havia sinais de movimento dentro ou ao redor do lugar, e isso lhe deu a confiança necessária para continuar. Lentamente, abriu a porta apenas o suficiente para passar, escorregando por ela e fechando-a suavemente atrás de si.
A biblioteca era um lugar vasto e labiríntico à noite. As prateleiras de livros formavam corredores estreitos, e as sombras dançavam nas paredes como se os próprios livros estivessem vivos. Dante se moveu com a familiaridade de alguém que já havia explorado aquele lugar muitas vezes, mas mesmo assim, o ambiente noturno era intimidador. As sombras pareciam mais densas, os silêncios mais profundos.
Dirigiu-se imediatamente à Seção Restrita, o coração começando a bater mais forte. Aquela parte da biblioteca era separada do resto por uma grande cobrindo toda a seção, e havia na porta de metal uma abertura para encaixar a chave. Dante rapidamente tirou sua varinha do coldre e lançou o feitiço "Alohomora", fazendo assim a porta se abrir, ele entrou rapidamente na seção e fechou a porta atrás de sí, ele não era burro pra deixar a porta que acabou de entrar aberta, isso indicaria que alguém entrou, só estúpidos faziam isso.
A Seção Restrita era muito diferente do restante da biblioteca. Os livros aqui estavam trancados em vitrines ou acorrentados a estantes, e muitos deles pareciam muito antigos, com capas gastas pelo tempo e títulos que apenas se insinuavam em línguas arcanas. Ele caminhou entre as prateleiras, deixando seus dedos deslizarem levemente sobre as capas dos livros, sentindo a energia mágica que emanava deles. O ar estava carregado de uma aura pesada e quase opressiva, como se os próprios livros guardassem segredos perigosos e proibidos.
Dante estava à procura de algo específico, algo que o ajudasse a entender mais sobre objetos encantados e os segredos que poderiam estar escondidos em Hogwarts. Um livro em particular chamou sua atenção: "Artes Secretas dos Encantamentos: Uma História dos Objetos Mais Poderosos". O título sugeria exatamente o que ele estava procurando, e o livro estava trancado em uma vitrine. Com um rápido movimento de sua varinha e um murmúrio, Dante destravou a vitrine e cuidadosamente retirou o livro. Seu coração acelerou enquanto ele folheava as páginas antigas, cada linha de texto parecia pulsar com conhecimento e poder.
Além desse, outros livros chamaram sua atenção. "Runas Antigas e seus Segredos Ocultos" e "Feitiços de larga escala" eram títulos que também pareciam promissores, e Dante rapidamente os pegou, empilhando-os cuidadosamente sob seu braço. Ele sabia que o tempo era essencial, e que não podia demorar ali por muito mais tempo.
Enquanto Dante estava para guardar os livros em sua bolsa expansível ele ouviu um barulho vindo da porta então rapidamente guardou os livros e se escondeu em um canto, ele ouviu passos vindo em sua direção e então usou o feitiço de detectar, e sentiu que vinham duas pessoas, ele ficou calmo e permanecer naquele canto, e então enquanto os dois se aproximavam Dante segurando sua varinha em mãos, foi quando viu quem era, Fred e Jorge ele então ficou quieto não querendo entregar sua posição aos gêmeos.
Os gêmeos rapidamente chegaram a sua posição, na mão de um deles estava um tipo de pergaminho bem velho, ele ficava olhando ao redor e para o pergaminho e então ele sorriu e foi em direção a Dante, isso o assustou pois era impossível terem detectado ele, eles não lançaram nenhum feitiço apenas olharam para o pergaminho.
Dante logo percebeu que aquele era o tesouro deles, e pelo visto o feitiço de desilusão não era eficaz contra, ele teria que estudar aquele pergaminho para conseguir burla-lo rapidamente, ele logo ouviu um deles falar.
Fred riu enquanto se aproximava ainda mais de Dante, os olhos brilhando de divertimento. "Não adianta se esconder, Dante. Esse aqui é o Mapa do Maroto, e ele nos mostra tudo o que acontece em Hogwarts. Inclusive, onde estão os alunos que deviam estar dormindo à essa hora."
Dante, ainda processando a magnitude do que estava acontecendo, retirou o feitiço de Desilusão, sentindo uma onda de frustração misturada com fascínio. "Então, esse é o tesouro que vocês estavam falando... O Mapa do Maroto." Ele examinou o pergaminho mais de perto, as letras e linhas que se moviam suavemente na superfície pareciam quase dançar sob a luz fraca. "Nem mesmo o feitiço de Desilusão é capaz de enganar algo assim."
"Não mesmo," respondeu Fred com um sorriso astuto. "Esse mapa é único. Nós o usamos para muitas coisas, e é uma das razões pelas quais conseguimos nos meter em tantas confusões sem sermos pegos."
Jorge, ainda com o mapa em mãos, inclinou-se para olhar Dante nos olhos. "Mas a verdadeira pergunta é... o que você está fazendo aqui, Dante? A biblioteca não é exatamente o lugar mais seguro para um passeio noturno, especialmente na Seção Restrita."
Dante sabia que teria que jogar com inteligência. Ele não podia revelar todos os seus planos para os gêmeos, mas também sabia que não adiantava mentir. "Estou fazendo a mesma coisa que vocês provavelmente fazem todas as noites me aventuraram pelo castelo é claro."
Os gêmeos logo riram, se perguntando o porque ele não foi selecionado para a Grifinoria, ele não era nada igual a aqueles metidos da Sonserina, eles logo viram um novo nome aparecer perto da biblioteca era Filch e sua gata a Madame Nora.
"Rapido precisamos sair Filch está vindo ai," falou Fred rapidamente.
Eles rapidamente sairam da seção proibida mas então eles viram pelo mapa Filch já na porta da biblioteca pronto para entrar e então rapidamente falaram para Dante. "Dante venha tem uma passagem secreta aqui na biblioteca." Dante apenas seguiu os gêmeos ele duvidava que eles iriam o enganar pois estavam tão encrencados quanto ele, ele rapidamente os seguiu quando viu Jorge puxar um livro e atrás dele tinha uma alavanca, quando puxou abriu uma passagem secreta onde eles logo entraram, estava tudo escuro lá, rapidamente eles lançaram o feitiço lumos para iluminar o caminho, e continuaram indo chegando ao final eles saíram em outra passagem secreta uma próxima a estufa de Herbologia.
"Essa foi por pouco," disse Fred, com um suspiro de alívio.
Dante olhou ao redor, verificando se o caminho estava livre antes de relaxar. "Vocês parecem saber muito sobre as passagens secretas do castelo."
"Sabemos porque o mapa sabe," explicou Jorge, batendo de leve na túnica onde guardava o Mapa do Maroto. "Ele mostra todos os nomes, todos os lugares e todas as passagens secretas de Hogwarts."
Dante ficou impressionado, mas não deixou transparecer. "E por que vocês estão me contando tudo isso? Eu sou um Sonserino, e pelo que ouvi, as nossas casas não costumam se dar bem."
Fred deu de ombros, parecendo despreocupado. "Para nós, você não parece um Sonserino típico. Especialmente depois do que fez com Malfoy nos primeiros dias de aula."
Jorge riu baixinho. "Sim, isso foi algo que nós respeitamos. Não somos grandes fãs do Malfoy também, para ser honesto."
"Bem precisamos ir de qualquer maneira o nosso acordo ainda está de pé, esta foi uma amostra do que o mapa é capaz" continuou Fred.
"Eu entendo e realmente o mapa faz muitas coisas, e estuda-lo vai ser bom para mim não se preocupem eu vou conseguir o muco para vocês," respondeu Dante a eles.
Os gêmeos logo se despediram e foram embora, Dante viu eles entrarem em outra passagem secreta não muito longe, vai saber onde essa ia leva-los, com os objetivos já concluídos e os livros na bolsa Dante usou novamente o feitiço de desilusão e foi em direção a sala Comunal.
Quando voltou para a Sala Comunal da Sonserina, o castelo já estava silencioso. Ele subiu as escadas até seu dormitório, suas mãos ainda sentindo a textura dos livros que havia pegado na Seção Restrita. Guardou-os cuidadosamente, escondendo-os de olhares curiosos, e então logo adormeceu.