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Capitulo 10 - Uma varinha interessante não?!

O velho senhor sorriu e logo saiu da loja para cumprimentar a vice-diretora Minerva, que assentiu em resposta. Ele então se dirigiu ao outro lado do balcão e se apresentou ao jovem.

(pov Sr. Olivaras) - ´Olá, eu sou Garrick Olivaras e você é?´

(pov Dante) - ´Eu sou Dante Maximillian.´

(pov Sr. Olivaras) - ´Ah, um primeiro ano, certo. Vamos ver suas medidas.´

O Sr. Olivaras fez um gesto e um conjunto de fitas mágicas surgiu do nada, envolvendo Dante em torno do braço e do corpo com precisão. Ele murmurou algumas palavras e as fitas desapareceram tão rapidamente quanto apareceram.

(pov Sr. Olivaras) - ´Perfeito. Agora, vamos começar. Aqui em Olivaras, acreditamos que cada varinha tem uma conexão especial com seu futuro mestre. Portanto, o processo pode levar algum tempo. Vamos encontrar a varinha certa para você.´

Com isso, o Sr. Olivaras começou a retirar varinhas de uma prateleira alta e apresentou uma a Dante. A primeira varinha era feita de madeira de pinho, com um núcleo de cabelo de unicórnio. Dante segurou a varinha e fez um movimento suave. Um brilho leve e prateado apareceu, mas a sensação era vaga e não parecia certa.

(pov Sr. Olivaras) - ´Vamos tentar outra. Cada varinha tem uma resposta única.´

Ele retirou uma varinha feita de madeira de carvalho e com núcleo de penas de fênix. Dante fez um movimento de varinha, mas em vez de uma resposta mágica, um leve chiado surgiu, e a varinha não parecia se conectar com ele.

(pov Sr. Olivaras) - ´Não se preocupe. Isso acontece. Vamos continuar.´

O Sr. Olivaras experimentou várias combinações de varinhas, cada uma mais única que a anterior. Havia uma de madeira de cerejeira com núcleo de cabelo de dragão, que parecia promissora, mas a varinha não respondeu de maneira satisfatória.

(pov Sr. Olivaras) - ´Talvez você tenha um perfil mais raro. O que achou desta?´

Ele entregou uma varinha feita de madeira de freixo com núcleo de penas de corvo. Quando Dante a segurou, a varinha emitiu uma suave aura escura, mas ainda assim, a sensação não era a ideal.

(pov Sr. Olivaras) - ´Às vezes, o processo leva um pouco mais de tempo do que o esperado. Vamos tentar mais algumas opções.´

O Sr. Olivaras continuou a apresentar uma variedade de varinhas a Dante, desde varinhas de madeira de teca com núcleos de ossos de dragão até varinhas de madeira de bordo com núcleos de penas de grifo. Cada tentativa trazia uma resposta diferente, mas nenhuma parecia criar a conexão perfeita que Dante estava esperando.

Finalmente, após um longo período de experimentação, o Sr. Olivaras se dirigiu a uma prateleira mais oculta, afastada das outras varinhas. Com um olhar curioso e cuidadoso, ele pegou uma varinha que parecia distinta das demais. Ele caminhou lentamente em direção a Dante, segurando a varinha com um certo receio.

(pov Sr. Olivaras) - ´Tente esta varinha,´ disse ele, com um tom que misturava expectativa e cautela.

Olivaras abriu uma caixa com um leve tremor nas mãos, como se a varinha dentro dela carregasse um peso significativo. Ele retirou a tampa sem tocar diretamente na varinha, entregando-a a Dante com um gesto cuidadoso.

A varinha era bastante diferente das que Dante havia experimentado anteriormente. Possuía um design sinuoso e elegante, com detalhes negros que lhe davam uma aparência de antiguidade. Ela parecia quase como uma relíquia mágica, não por ser usada, mas por sua própria estética, que evocava a sensação de algo antigo e poderoso.

Quando Dante pegou a varinha, uma sensação imediata e surpreendente envolveu-o. Sem aviso, ele foi transportado para um lugar familiar, mas há muito tempo ausente de sua memória. Ele se viu de volta à sua infância, diante de um espelho que refletia sua imagem de sete anos. O ambiente ao seu redor parecia um eco sombrio de seu passado, e os sons perturbadores que antes o assombravam começaram a ecoar.

Ele ouviu gritos e o som de algo pesado caindo ao chão. Aterrorizado, Dante abriu a porta e avançou em direção ao barulho. Lá estava a cena que lhe era mais dolorosa: sua mãe caída no chão, e seu pai em pé, com um olhar ameaçador. A imagem o paralisou momentaneamente, e ele viu seu pai olhar diretamente para ele com um brilho cruel nos olhos. Desta vez, no entanto, seu pai parecia mais forte, mais implacável.

(pov Dante) - ´Não, não, não...´ Dante murmurou, enquanto a sensação de desespero começava a se instalar. Ele percebeu que estava suspenso no ar, seu pai com as mãos firmemente em volta do seu pescoço, sem nada ao seu redor para se defender.

O desespero tomou conta de Dante. Ele havia se preparado tanto, estudado tanto para não repetir os erros do passado, e agora sentia-se impotente diante de sua própria pior memória. O medo e a impotência estavam quase esmagando-o.

(pov Dante) - "Eu vou morrer assim?! NÃO, NÃO VOU MORRER AGORA! NÃO DEPOIS DE TANTO TEMPO ME PREPARANDO! NÃO VOU DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA! NUNCA MAIS SEREI FRACO, NUNCA MAIS SEREI IMPOTENTE! NÃO VOU PERDER PARA NINGUÉM! SEREI O SER MAIS INTELIGENTE E PODEROSO QUE EXISTE, E NINGUÉM VAI FICAR NO MEU CAMINHO!"

Enquanto Dante lutava para se libertar, a varinha que ele segurava começou a brilhar intensamente em sua mão. Com uma força renovada e uma determinação feroz, ele agarrou a varinha com firmeza e, com um movimento rápido e preciso, a enfiou diretamente no olho de seu pai. A varinha penetrou profundamente, atingindo o cérebro e fazendo o pai de Dante cair ao chão.

Dante caiu ao chão também, respirando pesadamente. Ele se levantou com uma firmeza recém-descoberta, os olhos fixos no corpo caído de seu pai. Seus lábios se curvaram em uma expressão de desdém e triunfo.

(pov Dante) - ´Eu não tenho medo de você, seu lixo patético. Como eu poderia ter medo de um mero ser humano patético como você, que precisa intimidar os fracos para se sentir poderoso? Você é patético! Eu posso parecer fraco agora, admito, mas eu serei grande e poderoso. Você verá do inferno que vai, e verá todos que eu mandar para lá, que nunca deveriam ter mexido comigo!´

Com essas palavras, Dante sentiu uma onda de liberação e empoderamento. Ele havia enfrentado seu maior medo e saído vitorioso. A varinha em sua mão, agora tão familiar, parecia pulsar com uma nova energia, refletindo a força que ele havia encontrado dentro de si mesmo.

O retorno ao presente foi suave e gradual a varinha em sua mão então brilhou. Dante olhou para o Sr. Olivaras, que o observava com uma expressão de surpresa e apreensão.

(pov Sr. Olivaras) - ´Parece que encontramos a varinha certa para você,´ disse Olivaras, sua voz carregada de um tom respeitoso e um pouco de assombro. ´Essa varinha e você têm uma conexão profunda. É uma escolha poderosa.´

Dante assentiu e perguntou ao senhor Olivaras curioso, ´Essa varinha é diferente não é, com a precaução que você teve em tocá-la.´

(pov Sr. Olivaras) - ´Sim, é verdade,´ respondeu Olivaras, com um olhar que misturava respeito e um toque de mistério. "Esta varinha tem uma história antiga na minha família. Veja bem, há muito tempo, um dos meus bisavós embarcou em uma jornada para criar uma varinha que rivalizasse com a Varinha das Varinhas. Ele estava em busca da madeira perfeita, algo realmente único. Após quase desistir, ele chegou a um lugar que hoje conhecemos como Califórnia. Lá, encontrou uma árvore que parecia estar à beira da morte. Não havia nenhuma outra árvore ao redor dela, e suas folhas estavam todas secas, com detalhes negros. Ele ficou fascinado por essa árvore e decidiu coletar um pedaço dela para fazer uma varinha."

O Sr. Olivaras fez uma pausa, olhando para Dante com um brilho de nostalgia nos olhos.

(pov Sr. Olivaras) - ´No momento em que ele tocou na árvore e retirou um pedaço dela, sentiu-se transportado para um lugar completamente diferente, um espaço escuro e vazio, sem nenhuma referência ao seu entorno. Esse estado durou apenas um minuto, mas quando voltou ao seu local original, a árvore havia desaparecido. Ele procurou por dias e não encontrou vestígios da árvore em lugar algum. A única evidência que restava era o pedaço de madeira que ele havia retirado, que ele carregou consigo por muitos anos.´

(pov Sr. Olivaras) - ´Com o passar dos anos, ele descobriu que a árvore era chamada Matusalém, uma árvore extraordinariamente antiga, com mais de 5 mil anos de idade. Essa árvore estava associada a uma energia primordial e misteriosa, o que conferia à madeira uma qualidade mágica única.´

Ele fez uma pausa, observando o impacto das suas palavras em Dante, e então continuou.

(pov Sr. Olivaras) - ´Depois de encontrar o pedaço da Matusalém, meu bisavô dedicou-se a buscar um núcleo igualmente extraordinário. Finalmente, ele encontrou o núcleo perfeito: penas de um Augurey. Esses seres são conhecidos por suas habilidades em prever a chuva, mas também há quem diga que eles possuem um talento notável para o presságio. A combinação da madeira da Matusalém com o núcleo de Augurey resultou nesta varinha, que é tanto antiga quanto poderosa.´

O Sr. Olivaras sorriu, satisfeito com a reação de Dante.

(pov Sr. Olivaras) - ´A varinha tem uma característica muito única, se submete a apenas aqueles que persistem, ao toca-la você irá ver o seu maior medo, e não deve demostrar qualquer sinal de fraqueza e sim de superação para poder subjuga-la, ninguém nunca foi capaz de segurar essa varinha por muito tempo, muitos já tentaram um após o outro todos soltaram a varinha após não aguentar mais ao encarar o seu maior medo, você foi oque passou o maior tempo com ela na mão até agora e conseguiu voltar depois de passar pela provação quanto maior o tempo passado lá maiores são o trauma e o medo, impressionante que um jovem como você consiga resistir a isto´

Minerva logo ficou com as sobrancelhas enrugadas preocupa com o seu novo estudante quando Olivaras falou que ele tinha passado por uma provação encarando o seu maior medo, algo que até mesmo um bruxo adulto não seria capaz de superar os seus demônios, e mais preocupa ainda quando ouvi de Olivaras de que o jovem a sua frente teve o maior tempo segurando ela enquanto encarava o seu medo oque significa que o seu trauma era maior que qualquer outro adulto que já havia segurado a varinha, se imaginando oque essa pobre criança passou, prometendo a si mesma que iria investigar mais sobre esse jovem aluno na pausa do natal deste ano.

(pov Dante) - ´Quanto eu devo ao senhor pela varinha? E também gostaria de saber como devo cuidar dela. Há algum cuidado especial que eu deva ter, como limpar ou polir a varinha?´

O Sr. Olivaras, com um olhar de aprovação, respondeu com um tom calmo e instrutivo.

(pov Sr. Olivaras) - ´Está varinha não custa nada, o meu antepassado quando fez esta varinha ele deixou uma nota bem clara que não deveríamos cobrar por ela pois o bruxo ou bruxa que empuha-lá serie aquele de grandes feitos este seria o melhor pagamento possivel. Quanto ao cuidado, é fundamental tratá-la com respeito e atenção. Nunca use a varinha para propósitos que não sejam mágicos ou que possam danificá-la. Para limpá-la, use um pano macio e seco. Evite qualquer tipo de umidade, pois isso pode danificar o núcleo interno. E quanto à polição, é suficiente passar uma vez por mês uma mistura de cera especial que pode ser encontrada nas lojas de artigos mágicos. Se a varinha ficar exposta a situações extremas ou perigosas, faça uma inspeção regular para garantir que esteja em boas condições."

Dante anotou as instruções com atenção, absorvendo cada detalhe apenas na parte de usar apenas para magia, ele olhou para a varinha e percebeu que dava pra perfurar um olho facilmente com aquilo, mas logo tirou a ideia da cabeça pois temia que pudesse quebrá-la.

(pov Dante) - "Muito obrigado, Sr. Olivaras. Eu vou seguir todas essas orientações e cuidar bem da minha varinha."

Minerva, que estava observando a conversa com um olhar atento, fez um gesto para Dante se preparar para partir.

(pov Minerva) - ´Vamos, tenho que leva-lo de volta ao orfanato pois ainda tenho que voltar para hogwarts e terminar algumas tarefas.´

Rapidamente os dois saíram da loja de Olivaras e iam em direção ao mesmo muro de antes saindo atravessando-o entraram logo calderão furado, Dante sobre a instrução de Minerva segurou o seu braço e os dois desapareceram de lá aparecendo de frente ao orfanato rapidamente.

(pov Minerva) - "Dante, preste bem atenção. Eu preciso ir rapidamente para Hogwarts, então não poderei acompanhá-lo até o trem. No entanto, com sua capacidade, tenho certeza de que conseguirá encontrar a passagem sem problemas. Aqui está o seu bilhete. A entrada para o trem fica entre as plataformas 9 e 10, na plataforma 9¾ de King's Cross. Basta passar pela parede – não tenha medo, pois apenas bruxos podem ver e atravessar. Então, aqui eu me despeço de você. Boa sorte e vejo você em Hogwarts. Ah, e um último aviso: tome muito cuidado ao experimentar a magia. Evite fazer qualquer coisa perigosa ou tentar usar magia até chegar à escola."

(pov Dante) - "Entendo, Vice-Diretora Minerva."

Minerva fez um gesto de despedida e, com um último olhar encorajador, começou a se afastar, sua figura se desvanecendo conforme ela caminhava em direção à saída da estação.

(pov Minerva) - "Ah, como eu poderia esquecer? Também serei sua professora de Transfiguração. Portanto, se comporte bem em minhas aulas e mostre que está pronto para aprender."

Dante assentiu com um sorriso determinado, consciente do desafio que estava por vir. Minerva, com um último aceno de mão, desapareceu entre as multidões da estação.

Agora sozinho, Dante segurou o bilhete com firmeza e se dirigiu para dentro do orfanato com sua bolsa que estava cheia de livros e itens que iriam ser utilizados durante a escola e com Apoliom ainda em seu ombro ele logo falou para ela. ´Apoliom espere aqui fora é melhor o pessoal do orfanato não vê você não desejo atrair nenhuma atenção.´ Apoliom olhou para Dante compreendendo oque ele lhe dissera então saiu voando para um galho próximo e ficou lá esperando o seu retorno, Dante então entrou logo no orfanato e foi logo em encontro com a zeladora lá ela já estava a par dos acontecimentos é claro nada do lado magico para ela ele apenas foi aceito em uma renomada escola que era isolada e bastante difícil de entrar ela logo ficou feliz por ele ter conseguindo uma oportunidade única e não perguntou mais, chegando no seu quarto ele colocou a bolsa no compartimento falso da cama pois apesar da bolsa ter oque a professora chamou repelente trouxa ele não arriscaria, então ele com sua varinha em mãos e logo foi na entrada do orfanato pegar Apoliom de volta para irem em direção ao parque abandonado para começar os seus experimentos, ele estava muito ansioso para começar as coisas ele percebeu que estava totalmente despreparado para isso pois só lhe restava 4 semanas para poder compreender ao menos o basico e estar totalmente preparado para a escola, pois achava ele que os alunos que iriam estudar lá já deveria estar acostumado com magia e por isso ele estava bastante atrás no nivel de educação, mal sabendo ele que estava muito enganado neste aspecto.

Fala galera esse aqui demorou um pouco mais pra sair pois eu queria por um pouco mais de misterio e por algo que irá afetar no futuro, espero que gostem.

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